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QUINTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2025 - Horário 14:15

Mommy Makeover harmoniza contorno corporal feminino
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O mommy makeover, ou transformação da mamãe, em português, é um conjunto de cirurgias plásticas para corrigir alterações no corpo da mulher após a gravidez. Os procedimentos são realizados em uma única sessão e podem ser personalizados de acordo com as necessidades de cada paciente.

Segundo a pesquisa global de 2024 da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS, Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, em português), cada cirurgião plástico realizou, em média, 26,8 procedimentos do tipo mommy makeover no ano passado.

Dra. Ivy Magri, médica cirurgiã plástica especializada em cirurgias estéticas corporais, explica que o objetivo do mommy makeover é restaurar e harmonizar o contorno corporal feminino após as mudanças provocadas pela gestação, parto e amamentação.

“Este procedimento cirúrgico combinado pode englobar a abdominoplastia, para remoção do excesso de pele e correção da diástase abdominal; a lipoaspiração, para redefinir áreas com acúmulo de gordura localizada; e cirurgias mamárias, como mastopexia com ou sem prótese, mamoplastia redutora ou inclusão de implantes de silicone”, detalha a especialista.

De acordo com a Dra. Ivy Magri, a maioria das pacientes que procura o mommy makeover está na faixa dos 30 aos 45 anos, geralmente após dois ou mais filhos. “Um traço comum é o desejo de se reconectar com sua identidade feminina, muitas vezes ofuscada pelas exigências da maternidade. Elas costumam buscar um resultado natural e harmônico”, informa. 

O Brasil lidera o ranking mundial de cirurgias plásticas, com mais de 2,3 milhões de procedimentos realizados em 2024, segundo a pesquisa da ISAPS. As intervenções mais comuns são lipoaspiração, com 289 mil casos, seguida por aumento das mamas, blefaroplastia (cirurgia das pálpebras), abdominoplastia e gluteoplastia. 

Critérios clínicos e anatômicos para indicação

A cirurgiã esclarece que a indicação para uma cirurgia combinada depende de fatores como o estado geral de saúde da paciente, exames laboratoriais dentro da normalidade, índice de massa corporal adequado, ausência de anemias, estabilidade emocional e suporte no pós-operatório.

“Anatomicamente, avaliamos a presença de flacidez abdominal significativa, diástase dos retos abdominais, alterações mamárias (queda ou perda de volume) e depósitos de gordura resistente. Cada combinação é individualizada conforme a anatomia e as necessidades da paciente”, lembra Dra. Ivy Magri. 

Segundo ela, é fundamental que a paciente tenha finalizado o período de amamentação há pelo menos seis meses, tenha retornado ao peso pré-gestacional ou próximo dele, e esteja com pelo menos 12 meses de puerpério. “Esse intervalo permite que o corpo se estabilize hormonalmente e metabolicamente, reduzindo riscos e otimizando resultados”, explica. 

Conforme aponta a médica, a combinação de procedimentos em uma única cirurgia, permite harmonizar o contorno corporal de forma mais ampla e coesa, e proporcionar um resultado geral mais impactante. No entanto, a médica lembra que essa combinação deve ser feita com critérios rigorosos de segurança, respeitando os limites fisiológicos de cada paciente.

Efeitos da cirurgia e cuidados no pós-operatório

De acordo com a Dra. Ivy Magri, o mommy makeover pode oferecer melhorias funcionais importantes. “A correção da diástase abdominal (abertura anormal dos músculos da barriga após a gravidez), por exemplo, melhora a postura, alivia dores lombares e fortalece o core: músculos abdominais, lombares, pélvicos e do quadril, que sustentam a coluna e estabilizam o tronco”.

A cirurgiã pontua, ainda, que entre as facilidades de uma cirurgia combinada estão um único período de anestesia, uma recuperação e uma internação, o que também reduz o tempo total de afastamento das atividades e minimiza os custos hospitalares.

Para garantir maior segurança e eficácia nos resultados do mommy makeover, Dra. Ivy Magri destaca que é essencial realizar todos os exames solicitados no pré-operatório, manter hábitos saudáveis, interromper o uso de medicamentos que aumentem o risco de sangramento (como anti-inflamatórios e anticoagulantes, quando possível), e estar com o peso estável.

“O preparo pré-operatório criterioso é indispensável para garantir a segurança da paciente, por isso, mulheres com histórico obstétrico de complicações graves, como pré-eclâmpsia ou cesarianas com infecções ou hérnias, devem ser avaliadas com atenção”, reforça a especialista.

Conforme enfatiza a cirurgiã, a paciente deve seguir rigorosamente as orientações médicas no pós-operatório, que inclui o uso de cintas compressivas, drenagem linfática quando indicada, repouso relativo nas primeiras semanas, ausência de esforço físico, consultas de revisão e acompanhamento multidisciplinar, com fisioterapia, nutrição e apoio emocional.

A cirurgia combinada pode ter contraindicações relativas ou absolutas, dependendo do caso, para pacientes com doenças cardiovasculares descompensadas, diabetes mal controlado, distúrbios de coagulação, obesidade severa, anemia persistente ou com histórico de trombose venosa profunda.

Para saber mais, basta acessar: http://ivymagri.com 

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