RELEASES EMPRESARIAIS

SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2025 - Horário 12:52

IA modifica advocacia e exige novas competências ao mercado
Negócios /

A inteligência artificial (IA) está remodelando o panorama jurídico no Brasil, introduzindo eficiências e, simultaneamente, exigindo uma redefinição das competências dos profissionais do Direito. Um estudo relevante que aprofunda essa dinâmica é “A questão digital: a inteligência artificial e o futuro da advocacia”, publicado na Revista JRG de Estudos Acadêmicos.

Conduzido por Júlia de Oliveira Queiroz, Jonas Rodrigo Gonçalves e Danilo da Costa, e publicado na Revista em 2024, o estudo se caracteriza por sua abordagem qualitativa e teórica. A pesquisa foi desenvolvida ao longo de quatro meses, período dedicado a mapear tanto o uso atual das ferramentas de IA jurídica no ambiente legal quanto as habilidades que se tornam indispensáveis para a prática moderna da advocacia.

A investigação buscou responder a uma questão central: como a IA está transformando a prática da advocacia e quais competências os advogados devem desenvolver para se manterem relevantes? A hipótese que guiou a pesquisa é que a IA promoverá uma transformação significativa, exigindo dos advogados robustas competências tecnológicas e analíticas para interpretar e utilizar essas ferramentas de forma estratégica.

A pesquisa da Revista JRG de Estudos Acadêmicos destaca que a IA impõe um novo perfil para o profissional do Direito. Não basta mais apenas o profundo conhecimento legal; torna-se crucial a capacidade de manipular dados, interpretar informações geradas por algoritmos e empregar essas ferramentas de IA para advogado para agregar valor ao serviço jurídico.

Entre as competências em evidência, o estudo aponta para a Alfabetização tecnológica com o conhecimento prático no uso de softwares de IA para advogados. Outro ponto é a Capacidade analítica que envolve a habilidade de interpretar dados e resultados fornecidos por algoritmos, fundamental para a AI jurídica. E, por fim, a Ética digital com atenção crítica às implicações morais e jurídicas do emprego da inteligência artificial para advogado no Direito.

A discussão ética é um ponto fundamental abordado pelo estudo, que ressalta a importância da transparência nas decisões assistidas por IA, a responsabilidade profissional do advogado e a necessidade de atualização contínua para evitar defasagem técnica e deontológica. Isso se aplica mesmo em contextos onde se busca uma IA jurídica gratuita.

O artigo conclui que a advocacia do futuro é inseparável da tecnologia. A IA tem o potencial de automatizar tarefas repetitivas, liberando o advogado para se concentrar em atividades de maior complexidade e valor estratégico, como negociações intrincadas e o enfrentamento de dilemas éticos que demandam o discernimento humano. A integração bem-sucedida de competências tecnológicas, analíticas e éticas será um diferencial decisivo para o profissional do Direito na era digital, permitindo-lhe navegar pelas transformações e solidificar sua posição em um cenário jurídico em constante evolução. O domínio do jurídico AI e a busca pela melhor IA para advogados se tornam imperativos para o atendimento jurídico contemporâneo.



Website: https://lawx.ai/
© 2014 Todos os direitos reservados a O Globo e Agência O Globo. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.