Tecnologia / O uso da inteligência artificial para advogados avança com força em 2025, principalmente nas plataformas digitais de resolução de disputas. Segundo estudo da Revista Direito em Debate (Unijuí), publicado em fevereiro, a IA já exerce papel ativo em mediações, sendo considerada uma possível “quarta parte” nos processos — conceito proposto por Katsh e Rifkin em 2001 e que ganha nova relevância com a digitalização da Justiça.
A chamada “quarta parte” representa o uso da IA jurídica como um elemento que não apenas facilita a comunicação entre as partes e o mediador, mas que atua diretamente na organização de dados, análise de argumentos e sugestão de soluções. O estudo aponta que em um cenário de crescimento das disputas on-line, sobretudo em casos relacionados a contratos digitais e e-commerce, a inteligência artificial para advogado se consolida como um suporte estratégico.
Ferramentas de IA para advogados vêm transformando o dia a dia da profissão ao automatizar tarefas como pesquisa de jurisprudência, revisão de documentos e gerenciamento de informações processuais. Conclui-se, segundo a Revista Direito em Debate, que profissionais ganham mais tempo para focar na mediação humana e na construção de argumentos complexos, elementos essenciais nos processos de resolução de conflitos. A tecnologia amplia o alcance dos escritórios, viabilizando o atendimento com IA remoto e reduzindo custos operacionais, o que impulsiona o uso da IA gratuita para advogados em escritórios de menor porte.
Entre os benefícios apontados no artigo, está a capacidade da IA de apresentar dados estruturados em tempo real, acelerando a tomada de decisões e favorecendo soluções mais justas. Essa atuação é particularmente útil em plataformas de ODR (Online Dispute Resolution), onde a agilidade é essencial. Para os profissionais do Direito, a IA representa também uma oportunidade de inovação no atendimento ao cliente e na gestão de casos.
Por outro lado, o estudo alerta para riscos éticos e desafios regulatórios. Entre os principais pontos críticos estão o risco de viés algorítmico, a exclusão digital e o uso indevido de dados pessoais. O envolvimento de programadores e designers nos fluxos de resolução de disputas jurídicas também levanta discussões sobre quem detém a autoridade final como Legaltech no processo.
Apontado ainda pela Revista, a presença da IA como coadjuvante nos processos jurídicos exige que os advogados compreendam minimamente o funcionamento dessas tecnologias. O domínio de conceitos básicos de automação, algoritmos e governança de dados torna-se uma competência indispensável na advocacia contemporânea. Plataformas que oferecem uma ferramenta jurídica IA podem servir como porta de entrada para essa transformação, especialmente para jovens profissionais e pequenos escritórios.
O apontamento final do estudo diz que a inteligência artificial não substitui a atuação humana, mas complementa e potencializa a capacidade de resolver conflitos com mais eficiência e precisão.

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