RELEASES EMPRESARIAIS

TERÇA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2019 - Horário 12:11

O mundo digital e sua rede de informações geram mudanças culturais no hábito a leitura de livro
Literatura /

A pressa constante, embora seja uma questão contemporânea praticamente unânime, e por isso mesmo bastante comum, afeta fisiologicamente o bom funcionamento do corpo humano como um todo . O excesso de tarefas traz problemas de concentração, facilidade de dispersão e induz as pessoas a estarem ligadas o tempo inteiro em informações, muitas delas irrelevantes, gerando um estresse mental desnecessário.

Toda essa correria implica em uma mudança drástica no comportamento e na cultura social desse século, e é responsável por alterações na formatação das regras da maioria dos serviços tradicionais. Toda essa demanda tem como aliada a tecnologia, que não só disponibiliza conexão com o mundo e uma gama de possibilidades sociais e econômicas, como faz do homem receptáculo de informações infinitas. Exigindo renovação rápida e contínua.  Pouco tempo para tantos saberes. 

Culturas tradicionais, como a leitura de livros, tornam-se um desafio no tempo e no espaço.  As editoras, livrarias e autores, com raras exceções, estão diante de um público seleto e tradicional de leitores de livros físicos, alguns ousados que aderiram aos ebooks e ainda uma outra parcela, que está testando os audiobooks.

Ao longo da década de 80, órgãos como o Nea - National Endowment for the Arts (Fundo Nacional para Arte) - nos EUA, começaram a pesquisar hábitos de leitura e constataram que 57% da população cultivava o hábito de consumir literatura. Essa taxa apresenta por si só um quadro do desenvolvimento humano da época. Passadas duas décadas, a mesma pesquisa realizada pelo Nea constatou uma queda expressiva. Os dados mostram que no ano 2000 a percentagem de leitores cai para 43%, ou seja, essa é a quantidade percentual do público adulto que leu ao menos um livro de literatura no ano (exclui-se leituras obrigatórias para trabalhos e estudos).    

Certo é que grande parte desse cenário está diretamente ligado ao mundo digital, ele trouxe mudanças radicais com as quais uma grande parcela da população ainda não aprendeu a lidar. O mercado editorial encontra-se em transição, vivenciando as mudanças do seu público e se adaptando à nova realidade do consumo de livros. O que não muda e possivelmente nunca vai mudar, é a função da escrita como veículo de comunicação, e as grandes histórias contadas como nave de aventuras e emoções imperdíveis. Algo que transcende qualquer mudança dos tempos.

A escritora e psicanalista Vera Lucia Antunes considera a literatura um veículo de elaboração de sentimentos através da identificação que o leitor faz com as personagens, e ressalta a importância desse tipo de leitura na infância.

 Inspirada nesse conceito, Vera escreveu o livro infantil, “A História da Minhoca - Caraminhocando  Lá no Fundo”e diz :    

“Kil, a minhoca da história, passa por muitos impasses que a obrigam a encarar de frente o tamanho real de suas questões diante da vida, mostrando que sempre existem outras perspectivas possíveis para os nossos problemas. Com as aventuras de Kil, quis transmitir que o que sentimos é muito importante, por isso devemos atentar a tudo e a todos sem preconceitos. O que será assimilado da história irá corresponder ao mundo interno de cada leitor.

Esta miscelânea de possibilidades do sentir e transmutar é que me animou a publicar este livro. ”    

Os leitores apaixonados, por todas essas considerações e ainda muitas outras, têm inúmeros motivos para não enxergar o livro como uma tecnologia ultrapassada. Eles sabem que a leitura vem perdendo espaço social, em discursos rápidos e fragmentados, mas de qualquer forma histórias incríveis continuarão a ser contadas.

Esse é o caso do livro "A História da Minhoca Caraminhocando Lá no Fundo”. Além de conter os requisitos para uma boa fábula, como animais falantes e sinalizar algumas lições. O destaque dessa fábula infantil são os desenhos das personagens. A ilustração do livro é de Gabriela Benevento em parceria com a equipe de produção da editora Albatroz que trabalhou as figuras nas cores e no tamanho adequado, produzindo a magia necessária para uma boa literatura infantil.

 A leitura de literatura, que é umas das responsáveis pelo desenvolvimento cognitivo do homem e por sua construção diante da vida, talvez siga um segundo plano enquadrado nas regras tecnológicas e nas demandas do mutante mercado consumidor. O maior desafio dos profissionais da área será descobrir onde e como o público desejará absorvê-la. Por enquanto a história da minhoca falante que ensina virtudes e discute conceitos existenciais, é encontrada no livro A História da Minhoca Caraminhocando Lá no fundo da escritora Vera Lúcia Antunes.

Sobre o autor:

Vera Lucia de Paula Antunes, é psicóloga e psicanalista, graduada em letras. Reside em Niterói.  “A História da Minhoca Caraminhocando Lá no Fundo” inicia a publicação de uma série de pequenas fábulas em torno do mesmo tema. Esse processo é fruto da parceria da autora com a Editora Albatroz .

https://editoraalbatroz.com.br/produto/a-historia-da-minhoca-caraminhocando-la-no-fundo/

 

    

 



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