RELEASES EMPRESARIAIS

TERÇA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO DE 2018 - Horário 15:31

Necessidades de gases especiais torna mercado mais competitivo
Indústrias /

O Mercado de gás no Brasil viveu momentos de turbulência nos últimos anos, principalmente devido à crise econômica que afetou diretamente à estatal Petrobras. Porém, o novo cenário que tem se desenhado aos poucos, mostra que não só que a indústria voltou a crescer, como a demanda por esse tipo de produto também. Segundo a FIESP, a produção de gás no Brasil deve aumentar em 80% até 2021, o que é uma boa notícia tanto para quem precisa quanto para quem trabalha no segmento.

Essa alta acaba afetando diretamente a indústria de gases especiais também, já que seu mercado anda lado a lado com a indústria de gás natural. Porém, o grande diferencial é que com o crescimento desse segmento em específico, diversos setores perceberam que os gases industriais e especiais podem ser uma alternativa para o negócio crescer, além de também serem uma necessidade para o funcionamento dentro de diversos outros tipos de negócios.

Segundo Jordana Machado, presidente da Oxilumen, empresa especializada em gases especiais e industriais, quando se fala em conservação de frutas, por exemplo, não basta simplesmente conservá-las em bom estado. “É necessário que o sabor seja mantido de forma natural para que a fruta possa agradar o paladar do consumidor. E isso é algo que apenas uma mistura especial de gases é capaz de fazer. Não se trata apenas de oferecer um bom produto, mas ter esse diferencial para se tornar competitivo”, afirma a empresária.

O mercado de distribuição de frutas é apenas um exemplo das necessidades de gases medicinais e industriais. Em clinicas médicas, odontológicas e hospitais, por exemplo, os gases não são tratados apenas como diferenciais, mas são necessidades para que o trabalho possa ser feito. Em um hospital, por exemplo, é imprescindível o uso do oxigênio medicinal, gás de alta pureza usado para tratar problemas cardíacos, pulmonares e de alta pressão. O uso dele em uma emergência é de extrema importância.

E se setores como o alimentício e o da saúde tem voltado os olhos cada vez mais para os gases especiais e industriais, a quantidade de ofertas tende também a aumentar, com cada vez mais alternativas para adquirir esse tipo de produto. A recente fusão entre as gigantes Praxair (Estados Unidos) e a Linde (Alemanha) e sua expansão no Brasil é um perfeito exemplo de como o mercado tem se tornado cada vez mais competitivo no cenário nacional, fazendo com que tanto as empresas brasileiras quanto as estrangeiras tenham que repensar seus modelos de negócios para continuarem ativas.

Jornada Machado afirma que que “Quando você faz um bom trabalho há mais de 30 anos, gera confiança para o mercado. Mas apenas a confiança não basta, principalmente hoje em dia. É preciso ter algum diferencial, apresentar alternativas atrativas para os clientes e não perder a qualidade do seu serviço ”.

A tendência e que essa fusão, aprovada em junho desse ano, abale um pouco as estruturas do mercado e faça ele se movimentar, mas as condições impostas pelo Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa (CADE) garantem que a concorrência seja o mais positiva possível para a economia do país, conservando as condições de rivalidade que a White Martins (empresa dona da Praxair) já tinha no Brasil antes da fusão.

Sobre essas dificuldades, Jordana Machado afirma que “tanto as empresas brasileiras quanto as estrangeiras estão agindo dentro de um mercado que não só soube passar pela crise, mas que vem apresentando sinais de crescimento, principalmente agora com a retomada da economia no Brasil. Os gases especiais são uma necessidade para muitos e um diferencial para outros. ” Parece que o mercado tem percebido isso, o que pode explicar essa alta no segmento de gases industriais e especiais.

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