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SEGUNDA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 2018 - Horário 16:09

Comprar ou alugar um imóvel no Brasil: a escolha em relação à moradia é uma das mais importantes na trajetória
Estilo de Vida /

A escolha em relação à moradia é uma das mais importantes na trajetória. Antes de tudo, apesar de existir um ponto de vista financeiro para responder, vale ressaltar a importância de que ele não deixe de permear questões pessoais.

Por isso, segundo o diretor da Secovi Sorocaba, antes de fechar o negócio, avalie qual o melhor método. Seja alugar ou investir em algo próprio, busque um profissional e avalie os prós e contras para alcançar a melhor oferta e melhor custo-benefício do mercado.

Umas das maiores realizações da população brasileira e ter um imóvel como investimento que pode ser sinônimo de autor realização e tranquilidade financeira para muitos brasileiros que chegam a investir anos no sonho da casa própria. Mas será que com a atual economia, é viável se arriscar tanto neste empreendimento? O aluguel pode ser uma alternativa que deve ser levada em conta?

Para o diretor regional do Sindicato de Habitação (Secovi) de Sorocaba (SP), Guido Cussiol Neto, vale a pena colocar os prós e contras na balança antes de fazer a aquisição de uma moradia e também avaliar alguns aspectos relacionados ao aluguel.

Para Neto, imóveis locados são escolhidos por apresentar mais facilidades ao inquilino. “O aluguel é o melhor caminho quando se escolhe morar perto do trabalho, escolas ou lazer se você tem capital. ”

O ideal seria em primeiro lugar antes de tomar qualquer decisão seria estudar a situação financeira. “Se a renda for baixa, vale tomar um pouco mais de cuidado na hora de escolher o imóvel”, pois isso seria um grande alerta.

Na hora de decidir sobre comprar ou alugar um imóvel, uma dica importante é colocar as despesas na ponta do lápis. “Quando se adquire um imóvel, tudo que ser tem por mês é custo, se for aluguel, é despesa”, explica.

Outro ponto a ser destacado são os juros impostos em cima do valor do imóvel. “Se há capital, e o dinheiro que se ganha está bem aplicado no banco, optar pelo aluguel é mais vantajoso, já que as taxas de juros são menores”.

Pois a maioria dos domicílios brasileiros são casas próprias já quitadas, constatou, Pnad Contínua, pesquisa de abrangência nacional do IBGE. Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual de imóveis próprios é maior.  Já no Sul e no Sudeste, imóveis alugados representam parcela alta.

A pesquisa concluiu que 68,2% dos domicílios do país são próprios de algum dos moradores da casa e já quitados. As casas próprias ainda em processo de pagamento representam 5,9% dos domicílios nacionais. Imóveis alugamos são 17,5% dos lares no pais, enquanto os cedidos, são 8,2%.

Os dados sobre habitação da Pnad Contínua são novos e não há ainda base de comparação. A amostra da pesquisa é de 166 domicílios nas cincos regiões do país.

Nas regiões Norte e Nordeste, é maior o percentual dos domicílios próprios já quintas – 75,3% e 74,2% respectivamente. Já no Sul, Sudeste e Centro – Oeste, o percentual é menor – 65%, 66,9%, 61,5% respectivamente.

Imóveis de aluguel chegaram a 19,7% no Sudeste, 16,7% no Sul e 21,6% no Centro-Oeste; enquanto no Norte são 13,1% e no Nordeste, 14,3%.

Segundo a gerente da Pnad Contínua, Maria Lucia, o fato de a maioria dos domicílios serem próprios e já quitados não significa que não haja um déficit habitacional no país. Ela explica que a pesquisa pergunta ao entrevistado a condição da sua resistência. A pessoa pode morar em um imóvel que é próprio de algum dos integrantes do domicilio.

Isso não significa que 68,2% da população tem casa própria. Muitas pessoas moram em casas. Esse é um dado novo que mostra que o país ainda está longe das condições ideias.

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