RELEASES EMPRESARIAIS

TERÇA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2017 - Horário 14:19

Depois de 34 meses de queda, Indústria cresce em janeiro de 2017
Negócio / Quando comparada a janeiro do ano passado, a atividade industrial do primeiro mês de 2017 apresentou crescimento de 1,4% - uma interrupção de 34 meses seguidos de retração. No entanto, vale ressaltar que, em comparação com dezembro, a produção da indústria do Brasil apresentou queda de 0,1%.

As estatísticas foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que disse que o setor precisa de uma recuperação consistente da indústria e da renda das famílias. Segundo a instituição, o ano de 2016 terminou com um aprofundamento da queda do setor de serviços em relação ao terceiro trimestre e ao mesmo período do ano anterior.

Em entrevista à imprensa, o analista da coordenação de serviços do IBGE, Roberto Saldanha, disse que a recuperação do setor depende de outros setores, principalmente do industrial. "Mas tem que ser uma recuperação contínua para que os serviços comecem a reagir e recuperem o seu nível de crescimento", afirmou o pesquisador.

No ano passado, a queda mais expressiva foi em serviços técnico-profissionais, que integra consultorias, por exemplo, com retração de 11,4%. Esse é um segmento que depende de maneira direta do investimento de governos e empresas, ambos com o cofre vazio.

O IBGE ainda apontou que a variação acumulada dos serviços de informação e comunicação caiu 3,2%, observando-se que os serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, registraram a queda mais acentuada (-7,1%).

Já de dezembro para janeiro de 2017, dados apontam que metade dos ramos apresentou uma queda na produção. Porém, o destaque está concentrado no recuo de 10,7% em veículos automotores, carrocerias e reboques. Produções de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, de máquinas e equipamentos e de confecção de artigos do vestuário e acessórios também sofreram recuo de produção.
Por outro lado, vale destacar que aumentaram as produções de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,0%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (21,6%).

"Há uma melhora de ritmo dessa produção industrial, mas isso não significa que haja uma trajetória positiva de crescimento. Em termos de patamar, continua próximo do que a indústria operava entre janeiro e fevereiro de 2009", disse, em entrevista ao portal de notícias G1, o gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo.

De acordo com Macedo, apesar da média móvel trimestral ter apresentado um crescimento, o número ainda é distante do pico da produção industrial alcançado no ano de 2013, por exemplo.

Na época, o bom desempenho se deu a partir do aumento na produção das indústrias extrativas (minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural), além de equipamentos de informática, veículos automotores, entre outros.

Num cenário como esse, a Alutal se estabelece como líder de mercado para equipamentos como sensor de temperatura (termopar) e controle deste segmento. Entre os principais produtos da empresa também estão detectores de metal, via PC para controle de fornos, controladores de umidade para secadores, dentre outros.

A empresa trabalha com a exportação de seus produtos, como o termopar, para países do mundo inteiro, como Bolívia, Venezuela, Argentina, Equador, Chile, África do Sul, Colômbia, Itália e EUA.
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