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SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JUNHO DE 2016 - Horário 15:27

Dores nas pernas ou nos pés pode ser claudicação intermitente
Ciência & Saúde / Você sente dor nas pernas quando caminha? Você pode estar sofrendo de claudicação intermitente. Pouco conhecida pela população, a doença se caracteriza por um desconforto ou dor no quadril, glúteos, coxas, panturrilha ou pés que limita o caminhar e geralmente é aliviada após um repouso de 2 a 3 minutos. Causada pela falta de fluxo sanguíneo, entre os pacientes com a patologia há uma incidência de 60% de doença coronariana e estima-se que 40% dos pacientes sejam sintomáticos.

De acordo com o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Amato Instituto de Medicina Avançada, esse quadro resulta em riscos que podem ser evitados quando os pacientes seguem rigorosamente as orientações médicas, retornam às consultas quando solicitado e tomam corretamente os medicamentos prescritos pelo médico, além do controle absoluto dos fatores de risco como fumo, obesidade, diabetes e colesterol elevado.

Os principais sintomas da claudicação intermitente aparecem depois de caminhadas relativamente extensas ou grandes esforços, como o ato de subir escadas ou ladeiras. Porém, com a evolução do quadro obstrutivo, diminui a distância para o aparecimento da dor e aumenta o tempo necessário para recuperação. Sua manifestação mais comum é descrita como uma dor tipo câimbra durante a caminhada, melhorando com a interrupção da mesma. "A claudicação intermitente é provocada por um estreitamento gradual da luz (cavidade interior) das artérias geralmente causado por placas ateroscleróticas (placas de gordura). A dor pode ser referida como localizada mais comumente nos músculos da panturrilha, mas também pode se localizar nos pés, coxas ou nádegas, dependendo do nível da obstrução arterial", explica Amato.

Pacientes com claudicação intermitente além de dores nas pernas também podem sentir sensibilidade ao frio (pés difíceis de aquecer ou frios), adormecimento ou formigamento dos pés ou dedos dos pés, impotência sexual, alteração da cor da pele (coloração azulada ou avermelhada, palidez) e em casos mais graves feridas que não cicatrizam. "Os fatores de risco para desenvolver a claudicação intermitente são: idade acima de 50 anos, diabetes, tabagismo, obesidade, pressão alta (hipertensão arterial), falta de exercício (sedentarismo), aumento de colesterol e triglicerides (dislipidemia), doença coronariana (angina, infarto), histórico familiar de doença aterosclerótica e mudança no estilo de vida", finaliza Dr. Amato.
Website: http://www.amato.com.br/
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