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SEXTA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2016 - Horário 10:07

Prevenção da Calvície: existem ou não “soluções milagrosas”?
Ciência & Saúde / Xampus antiqueda, receitas indicadas por parentes e amigos, automedicação… Quantas "soluções milagrosas" não surgem de tempos e tempos com a promessa de evitar e/ou interromper a queda de cabelo em definitivo? E quantas dessas "fórmulas mágicas" não acabam produzindo reações adversas, colocando em risco a saúde de quem apenas desejava ficar de bem com a sua própria aparência?

Quando o assunto diz respeito aos cuidados capazes de contribuir com a prevenção da calvície, é necessário, em primeiro lugar, conhecer quais as possíveis causas da perda excessiva dos fios. Isto porque, apesar da calvície se caracterizar de modo geral pela queda de cabelo em quantidade acima da considerada normal, existem diversos fatores a partir dos quais ela pode ser originada.

E quais são os principais fatores que podem resultar na calvície?

A predisposição genética, por exemplo, merece lugar de destaque entre as causas mais comuns da calvície. Trata-se da calvície de padrão clássico (cientificamente classificada como "alopecia androgênica"), que ocorre predominantemente em homens ? conquanto muitas mulheres também possam ser diagnosticadas com esse problema.

O grande responsável pelo surgimento da alopecia androgênica (ou, mais popularmente, "calvície hereditária") é o hormônio di-hidrotestosterona (DHT), derivado da testosterona. Nos indivíduos predispostos geneticamente, a ação do próprio hormônio promove um afinamento progressivo do cabelo em determinadas regiões do couro cabeludo, desencadeando, assim, a excessiva perda dos fios.

Contudo, embora publicações recentes estimem que a calvície de padrão clássico afete aproximadamente 70% dos homens e 40% das mulheres, é preciso não minimizar a importância de outros fatores que também podem, por sua vez, provocar a acentuada queda dos fios. E, entre essas possibilidades, destacam-se aí:

• alterações hormonais (incluindo-se as disfunções no funcionamento da tireoide);
• doenças endócrinas e sistêmicas;
• desequilíbrios de naturezas diversas, como estresse, • depressão, distúrbios do sono, desordens e transtornos alimentares;
• uso de substâncias como anabolizantes e cigarro;
• procedimentos químicos (como escova progressiva e outros alisamentos, excesso de tinturas, etc.).

Desta forma, para prevenir a calvície também é necessário estar em dia com a própria saúde, além de outros cuidados diários que incluem uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física e o bem-estar psicológico e emocional.

Mas é quanto à predisposição genética: é possível prevenir esse tipo de calvície?

Mesmo para aqueles que já identificaram a propensão à calvície devido à hereditariedade, também é possível prevenir a calvície. Além dos cuidados já mencionados colaborarem para o não agravamento da queda acentuada de cabelo naqueles indivíduos que já são predispostos, é importante ressaltar que existem tratamentos para a prevenção da calvície. Em muitos casos, por exemplo, basta que se realizem o controle da manifestação do hormônio DHT e o tratamento tópico, de acordo com a orientação do profissional da área.

Portanto, ao primeiro sinal de queda excessiva de cabelo, a consulta com o dermatologista especializado em patologias do couro cabeludo é fundamental, pois somente ele poderá realizar o correto diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado às especificidades de cada paciente, restabelecendo a autoestima de quem quer se sentir sempre bem diante do espelho, mas sem abrir mão da saúde.
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