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QUARTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2021 - Horário 13:08

Estudos sobre a doença autoinflamatória evoluem e beneficiam pacientes nos primeiros anos de vida
Ciência & Saúde /

A ciência ainda tem muitas perguntas ainda não respondidas sobre algumas doenças. A doença autoinflamatória é considerada um conceito novo dentro da medicina, mas que a cada ano melhora a avaliação em função do avanço de estudos e pesquisas. Por ser uma doença que ataca o sistema imunológico inato, ou seja, o sistema com o qual se nasce, costuma se desenvolver principalmente entre crianças e adolescentes. Porém, alguns casos em adultos também já foram registrados. Um dos principais indícios que pode apontar para o diagnóstico é a febre constante e obscura, que é quando apesar de o paciente fazer inúmeros exames clínicos e buscar orientação de médicos, não se chega a nenhuma conclusão a respeito do diagnóstico e a febre continua a persistir de forma contínua ou recorrente. 

Antes de o médico levantar a suspeita de um quadro de doença autoinflamatória há uma série de outras doenças que precisam ser descartadas. O sintoma de febre constante costuma em grande parte dos casos ser consequência de infecções e algumas dessas infecções podem ter origem urinária, dentária ou de outras partes do corpo, o que faz com que muitos exames clínicos sejam realizados no paciente no processo de investigação médica antes de se chegar a suspeitar de doença autoinflamatória. Outras possibilidades que precisam também ser eliminadas são doenças que apesar de mais raras, podem justificar a febre constante, como uma disfunção metabólica, hormonal ou ainda em decorrência do uso de algum medicamento que esteja causando o quadro clínico. Todas essas informações precisam ser investigadas pelo médico responsável. 

No caso de confirmação de doença autoinflamatória, o caso pode estar relacionado à inflamação de partes do corpo como articulações, aparelho circulatório, respiratório entre outros e por isso a varredura médica passa por muitas análises. O médico Dr. Marcello Bossois cita que um fluxograma do quadro de saúde do paciente pode ser uma forma de ajudar na investigação médica. Ele diz ainda que mesmo sendo uma doença com um conceito novo para a medicina, nos últimos anos melhorou muito o conhecimento sobre o assunto e que a avaliação dos casos está consideravelmente melhor do que há poucos anos. Marcello é coordenador técnico do Brasil Sem Alergia e possui um canal no YouTube onde pacientes de todo o Brasil enviam dúvidas a respeito dos mais diversos temas relacionados à saúde. Muitas dúvidas sobre a doença autoinflamatória são levantadas pelo público e foi criada então uma lista de reprodução com vídeos que falam mais sobre o tema. Outros assuntos relacionados à saúde também são abordados no canal.

O Brasil Sem Alergia já atendeu mais de 400 mil pacientes em todo o país e conta com equipes médicas distribuídas em unidades médicas em alguns municípios do Rio de Janeiro. O projeto conta ainda com uma unidade móvel que leva atendimento gratuito para outras cidades do estado do Rio de Janeiro e outros estados como Minas Gerais. 



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