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SEXTA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2021 - Horário 15:54

Marketplaces oferecem acessibilidade para PMEs
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Com um período econômico ainda incerto no Brasil devido à pandemia, os Marketplaces se tornaram uma opção viável. Essa prerrogativa vale tanto para PMEs que já estavam ativas e precisam se adaptar ao momento delicado do comércio, como novos empreendedores que desejam investir nas lojas virtuais, mas que ainda não sabem por onde começar. 

O aumento no interesse pela modalidade de vendas on-line é crescente nos últimos anos, mas ganhou maior visibilidade com as urgências ocasionadas pelas medidas de isolamento social. Um exemplo dessas mudanças está no LinkedIn, que anunciou o investimento em uma plataforma de marketplace para empresas e freelancers.

Em um estudo feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), só em 2019, o faturamento do e-commerce por meio dos marketplaces foi de R$ 26,4 bilhões. No mesmo estudo, também é constatado que o ticket médio dos adeptos é maior, embora o número de clientes seja menor que categorias mais conhecidas do comércio e do e-commerce.

Já um estudo feito pela operadora de cartões Visa, divulgado nesta matéria da Tiinside, constatou que a preferência do público consumidor é pesquisar sobre suas lojas em Marketplaces do que em sites de shopping centers. É uma nova forma de crescer e prosperar em um meio cada vez mais estabelecido.

O crescimento no conceito de marketplace

O conceito do marketplace se assemelha às conhecidas galerias e bazares de vendas: em um espaço virtual, vários vendedores podem utilizá-lo para vender seus produtos, fazendo uso de seus recursos como pagamentos, identidade visual, entre outras opções disponíveis.

Com isso, novos empreendedores diminuem custos iniciais com a inclusão no mercado digital, voltando seus esforços em estruturas além do Marketplace, como logística e entregas, por exemplo. 

A partir desse conceito, outras plataformas que aparentemente não se qualificaram para o formato de marketplace passaram a oferecer o recurso. Além do já citado LinkedIn, o Facebook é uma plataforma que tem investido cada vez mais recursos de Marketplace, incluindo em plataformas como Instagram e o WhatsApp

E tal como outros serviços, o Marketplace também possui espaço para inovações em nichos, que facilitam a busca por usuários. Outro exemplo conhecido é o Hub Home Box, Marketplace direcionado para os clubes de assinatura, serviço que também cresceu no último ano. Outro é o Qualicorp, voltado para vendas de planos de saúde.

Além do espaço de comercialização 

Parte do crescimento dos marketplaces está na estrutura oferecida pelas principais plataformas atualmente, como Amazon, Magazine Luiza e as lojas do Grupo B2W como Americanas e Submarino, para citar alguns exemplos.

Recursos como um sistema de entrega e logística, uma experiência de usuário mais prática e intuitiva, e opções promocionais garantidas pelas plataformas são outros incentivos para que as PMEs consigam uma experiência inicial com as plataformas de Marketplace, e considerarem como porta de entrada para investimentos futuros.

O marketplace como mais um canal de vendas

Além de uma opção acessível e introdutória para pequenas e médias empresas, o Marketplace também pode se tornar um canal extra de vendas, tais quais opções presentes em redes sociais, aplicativos como WhatsApp, entre outras. 

Nesse âmbito, o marketplace torna-se parte do chamado “marketing omnichannel”, em que uma marca está presente em diversos meios de comunicação virtuais, com o máximo de eficiência para proporcionar uma experiência acessível para os usuários. 

Para que esse conceito, mais amplo do que utilizar os canais de marketing para direcionamentos dos usuários, o planejamento de uma PME se faz necessário, não apenas em metas a cumprir, mas objetivos e visão de mercado estabelecidas.

“Para as PMEs, é fundamental que os Marketplaces sejam não só a opção inicial, mas uma forma completa de investimento para os investimentos on-line. Mais do que uma geração de receita tão fundamental, elas devem funcionar como um facilitador para a criação da própria identidade na web”, declara Uafa Smaili, gestora da SinalizeWeb e a Orbital Commerce, que trabalha com o conceito de Omnichannel.



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