Durante os últimos vinte anos, o cenário gospel brasileiro viu surgir uma série de prêmios; cada um, por razões específicas, não deu continuidade as suas edições. Quem não se lembra do Troféu Talento? Troféu de Ouro? A Classe artística celebrava esses encontros, pois era um momento de comunhão: durante todo o ano, os encontros eram nos aeroportos, durante um voo e outro.
Ao analisar o cenário nacional nos últimos anos,nacional nos últimos anos, percebe-se que os destaques a certas classes artísticas são diferenciados em detrimento a outras. O artista denominado "independente" precisa galgar muito para conquistar as aberturas que um artista que faz parte de um cast de uma gravadora tem, às vezes, pelo simples fato de estar lá.

Com a migração do mercado para o digital várias barreiras foram sendo quebradas. O artista, que antes não tinha espaço nos principais veículos, passou a chamar atenção por conta da sua arte estar sendo evidenciada. Seja pelo número de views, pela beleza do projeto ou por sua voz inconfundível. O mercado gospel se favorece por ter milhares de pessoas com talento nato, muitos cresceram em meio aos corais e equipes de músicas de suas igrejas.

Com isso, Paulo Alberto, conhecido produtor e executivo de marketing do meio gospel, vencedor de duas premiações nacionais como Melhor Profissional do Mercado e um Prêmio de Produção pelo Festival Novas Promessas (RPC/Globo), desenvolveu um projeto de premiação de nível nacional. Assim, Paulo levou o projeto para Mônica Cintra, diretora da revista, pela importância que a Show Gospel exerce no país; a publicação tem suas páginas abertas a artistas que estão começando, como também aos mais renomados. Nos 20 anos de história, segundo Paulo Alberto, eles sempre estiveram lado a lado, expondo sua arte.  Mais de 600 mil exemplares já foram distribuídos, mais de 1.000 rádios recebem conteúdo exclusivo da revista e em seu mailing mais de 500 mil pessoas são alcançadas com o conteúdo produzido pela mesa editorial, a qual Paulo está inserido. Seu nome assinou vários editoriais, um deles foi o especial da Priscilla Alcântara em sua indicação ao Grammy.

Questionado o motivo pelo qual decidiu criar algo de colaboração tão relevante para o mercado, Paulo disse: “Em nossa análise poderíamos perceber que faltava um prêmio que não julgasse os indicados por sua conexão com gravadoras ou que o prêmio não fosse restrito a algum tipo de associação ou organização. No projeto eu falo em poder trazer para o voto popular além da história dos que passaram pela revista, evidenciarmos o trabalho dos que são extremamente talentosos, mas não conseguiam acessar essas plataformas. A premiação sempre foi um objetivo da Mônica, por isso, faremos nessa primeira edição uma leitura dos 20 anos de história da revista e trazendo feitos da atualidade, mas, queremos nas edições seguintes nos encontrarmos e juntos transformamos esse encontro em um dos mais especiais do País. E por que não ser como um Dove Awards? Prêmio oferecido pela Gospel Music Association nos Estados Unidos desde 1969, que contempla artistas, produtores, e compositores que se destacam no mercado de música cristã norte-americano, o mais importante do mundo para o setor. Isso é possível! Eu gosto de sonhar alto, mas não só sonhar, poder contribuir com o mercado como tenho feito nesses últimos 13 anos”, diz Paulo Alberto.

Os detalhes da premiação serão revelados em uma coletiva de imprensa online e depois as etapas serão lançadas para o público.