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QUINTA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2020 - Horário 16:55

Morar nos centros urbanos ou mais afastado?
Estilo de Vida /

Trânsito intenso, muito barulho, falta de segurança e grande movimentação de carros e pessoas. Este é o cenário dos centros urbanos. E a vida agitada pode deixar marcas na saúde de um indivíduo. Por isso, muita gente está buscando cidades mais afastadas e com contato mais próximo à natureza.

De acordo com a psicóloga Sayonara Silva, pessoas que se distanciam dos grandes centros e moram mais próximas à natureza reduzem as chances de desenvolvimento da depressão, do estresse e até de doenças, como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos. “O dia a dia corrido, a pressão por produtividade, seja no trabalho ou até mesmo nas tarefas de casa, podem trazer consequências para o indivíduo. Viver em uma bolha de emoções não é bom. O prejuízo é físico e mental”, disse a especialista e sócia-diretora do Projeto Águias em Crescimento.

A psicóloga ainda destaca que morar um pouco afastado dos grandes centros também pode trazer benefício ao convívio familiar. “A possibilidade de sair da agitação, caminhar e respirar ar puro e ter mais tempo com a família, em um lugar sem muita agitação para curtir os momentos de prazer ajuda a reforçar os laços familiares”, completa Sayonara Silva.

O arquiteto Vinícius Campany, gerente de projetos da empresa Pró Lotes, conta que ter mais espaço para as crianças, uma área de lazer e muito verde são alguns dos requisitos levados em consideração por famílias que trocam as áreas centrais por cidades mais afastadas, mas nem por isso distante dos melhores serviços, como opções de comércio e atendimento à saúde. E o mercado imobiliário segue as necessidades do consumidor oferecendo empreendimentos que se encaixam neste novo conceito de vida. “O foco dos nossos empreendimentos é oferecer opções de lazer, área verde, segurança 24h e toda uma estrutura para quem deseja viver bem em um local mais afastado dos grandes centros, mas sem ficar distante da oferta de comércio, escola e unidade de saúde”, destaca o arquiteto.

Segundo o professor do MBA Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Paulo Pôrto, a pandemia de coronavírus também fez com que as casas de veraneio se tornassem a residência oficial de muitas pessoas. “Com a necessidade de fazer quarentena, a busca por apartamentos maiores ou casas em condomínios com infraestrutura para praticar esportes, lazer e segurança, cresceu. O aparecimento dessas necessidades fez com que os imóveis de veraneio, que costumam ser mais cômodos, ser transformassem em casas oficiais”, explica Pôrto.

O professor também faz um alerta sobre a importância de pesquisar a região e o imóvel. “É importante ter alguns cuidados na hora escolher um imóvel que vai ser usado para descanso. É bom verificar os atrativos e qualidades que a região oferece. Além disso, a segurança deve ser um dos requisitos. Já na casa, é importante buscar um arquiteto para fazer uma avaliação, um engenheiro ou um outro profissional que entendam sobre problemas estruturais, encanamento, parte elétrica etc. A compra de um imóvel deve ser um processo cada vez mais planejado”, destaca Paulo Pôrto.



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