Após aparecer nas passarelas das semanas de moda internacionais, como Nova Iorque e Milão, a tendência fluffy aterrissa no Brasil. Com uma pegada divertida e superversátil, ela surge principalmente em casacos e bolsas, que transformam completamente o look.

Para quem aproveitou a infância nos anos 80 e 90, o termo remete a um brinquedo famoso da época. Fluffy era o nome que recebia uma pequena bola de fios de borracha, que garantiam ao objeto um aspecto macio.

A maciez, sem sombra de dúvida, é uma das semelhanças mais evidentes entre o brinquedo e a nova tendência. Extremamente felpudas, as peças fluffy prometem aquecer esse inverno com o aconchego e o conforto que dias frios pedem.

Com diferentes tonalidades e texturas, a faux fur – ou pele falsa – é a grande aposta para dar forma às roupas. Além de ampliar o leque de possibilidades, a escolha acompanha outra tendência no universo fashion: um consumo mais consciente.

Tendência fluffy: aposta em peles falsas

A tendência fluffy é a prova de que moda, diversão e sustentabilidade podem caminhar juntas. Esse, certamente, é o melhor momento para marcas que desejam trabalhar com matérias-primas que não sejam de origem animal.

Embora peças fluffy imitem pelos de animais, como carneiros e ursos, a ideia é que sejam produzidas com peles falsas. Assim, as pessoas podem se manter na moda com roupas da temporada sem prejudicar os animais e a natureza.

O movimento que defende o fim do couro e da pele animal no mercado da moda cresce a cada ano. Na Semana de Moda de Paris Outono/Inverno 20-21, o desfile de Stella McCartney apresentou modelos vestidos de animais de pelúcia, como forma de protesto.

A marca é conhecida pelo por se posicionar a favor de uma moda mais consciente e não utiliza couro, peles e penas de animais desde 2001. Para a estilista, a época é de esperança em acabar com o emprego desse tipo de material no meio fashion.

Marcas nacionais se rendem à tendência fluffy

Feminina e quentinha, a tendência fluffy chega com tudo nas coleções de Outono/Inverno de marcas nacionais. Mesmo em meio às incertezas geradas pela Covid-19, a expectativa é que as peças tragam leveza e alegria para encarar momentos desafiadores como esse.

A marca catarinense La Mandinne é uma das que acreditam no sucesso da trend no mercado brasileiro. Com entregas para todo o Brasil, a loja online é uma excelente opção de compra em tempos de isolamento social.

Antenada com as principais novidades do mundo da moda, a La Mandinne possui jaquetas, casacos e coletes que seguem a tendência fluffy, além de bolsas e mochilas. Confeccionadas em material sintético, as peças transformam qualquer look básico em uma produção “fofa” e cheia de estilo.

Proprietária da La Mandinne, marca de roupas catarinense, Amanda Lunelli fala sobre a tendência fluffy "Em meio a atual situação que nosso país se encontra, buscamos trazer o espírito jovem de cada pessoa com um toque de nostalgia de quem viveu a infância nos anos 80 e 90, impulsionando o consumo com o sentimento nostálgico e aumentando as chances de compra, além disso faz com que as pessoas se sintam mais otimistas e satisfeitas. Trouxemos também um toque comfy & cool para os looks que compõem a textura fluffy, sem falar na maciez e a vontade de não tirar mais do corpo."