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SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2020 - Horário 15:11

Cidades resilientes estão mais preparadas para enfrentar desastres naturais
Governo /

Em 2018, um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que 59,4% dos 5.570 municípios brasileiros não tinham implementado instrumentos de planejamento e gerenciamento de riscos. O estudo Perfil dos Municípios Brasileiros ainda indicou que somente 25% das cidades englobaram táticas de prevenção a enchentes e enxurradas nos planos diretores. Tudo isso em um cenário onde 93% dos municípios com mais de 500 mil habitantes registraram alagamentos e outros 62% tiveram deslizamentos. 

Diante de dados como esses, em 2010 a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a campanha “Construindo Cidades Resilientes”, com objetivo de alertar governos e cidadãos sobre a necessidade de preparar as cidades para a ocorrência de desastres. Para a ONU, cidades resilientes são aquelas capazes de “resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos efeitos de um perigo de maneira tempestiva e eficiente, através, por exemplo, da preservação e restauração de suas estruturas básicas e funções essenciais”. 

Assim, é preciso que diante e após uma situação grave, as cidades tenham condições de minimizar riscos, perdas de vidas e de patrimônio. Dentre as ações que podem ser adotadas para tornar uma cidade mais resiliente, estão medidas preventivas, mecanismos de informação da população e tecnologias que acelerem a ação em casos de emergência. Nesse sentido, cidades resilientes promovem debates entre os diferentes entes envolvidos em questões locais, como governos, empresas e cidadãos, para que todos apontem problemas e indiquem soluções que potencializem a segurança da população. 

Entre os municípios brasileiros que vêm ganhando destaque na busca por resiliência está Campinas (SP), que ficou em primeiro lugar no ranking Connected Smart Cities 2019 como cidade mais inteligente do país. Além disso, Campinas venceu o Prêmio Sasakawa das Nações Unidas para a Redução de Desastres, que reconhece a busca por resiliência. Outras cidades que estão avançando através da tecnologia são o Rio de Janeiro (RJ) e Niterói (RJ). 

Na capital fluminense, a integração de mais de 600 câmeras inteligentes a softwares de gestão tem permitido maior controle do poder público sobre questões relativas à segurança pública. Já em Niterói, a prefeitura está conseguindo realização rápida ação no tráfego urbano a partir do monitoramento e automação de semáforos inteligentes. Essas e outras iniciativas podem ser customizadas conforme as demandas mais urgentes das cidades brasileiras, contando com a inovação e tecnologia. Para saber mais sobre essas soluções, visite https://blog-solucoes.engie.com.br/cidades-inteligentes 



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