RELEASES EMPRESARIAIS

SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2019 - Horário 14:44

Reconstruc¸a~o mamária e´ realizada pelo SUS
Câncer /

Nas 2 u´ltimas de´cadas houve um crescimento importante de mulheres que desenvolveram o ca^ncer de mama. Fatores comportamentais, genéticos e hormonais podem levar ao câncer.

Os fatores genéticos relacionados ao câncer de mama representam no máximo 10% de todos os casos. Quanto aos fatores endócrinos as principais causas são: menstruação precoce, ou seja, antes dos 12 anos, menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos e terapia de reposição hormonal pós-menopausa.

Quanto aos fatores comportamentais estão o estilo de vida, o stress, a ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso ou obesidade pós-menopausa e uso de hormônios sintéticos em altas doses. Algumas pesquisas recentes apontam o tabagismo como um potencializador. 

A partir dos 40 anos, a incidência da doença aumenta em mulheres. Abaixo dessa faixa etária, a ocorrência da doença é menor. Sua taxa de mortalidade é de menos de 10 óbitos a cada 100 mil mulheres. Já a partir dos 60 anos o risco é 10 vezes maior.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é possível reduzir em 28% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama. A adoção de hábitos saudáveis pode prevenir o câncer. Já o diagnóstico precoce possibilita que as chances de cura sejam muito maiores para a paciente, chegando a 95%.

Também segundo o Instituto, o câncer de mama é o tipo de câncer que mais atinge as mulheres no Brasil. Para o ano de 2019 foram estimados 59.700 novos casos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres. A região Norte é a única do país em que o câncer de mama não é o mais comum entre as mulheres e sim o câncer de colo de útero.

O tratamento principal para o câncer de mama ainda e´ a remoc¸a~o ciru´rgica do tumor muitas vezes associado a medicamentos que bloqueiam os hormo^nios femininos. A cirurgia pode acarretar deformidades na regia~o mamária, muitas vezes de forma impactante na vida das mulheres. Ale´m das cirurgias existe o tratamento com sessões de radioterapia e quiomioterapia.  

Com o surgimento dos tratamentos mais modernos, a cirurgia tem se tornado cada vez mais conservadora e tambe´m com o aprimoramento das te´cnicas modernas de reconstruc¸a~o mamária, essas mulheres têm vivido uma melhora da qualidade de vida, resgatando a feminilidade.

Atualmente a reconstruc¸a~o mamária e´ muitas vezes realizada no mesmo instante em que e´ realizado a retirada do tumor, a chamada reconstruc¸a~o imediata. A vantagem de reconstruir a mama no mesmo instante que a mastectomia e´ que o cirurgia~o pla´stico consegue visualizar melhor o defeito causado pela retirada do tumor ale´m dos tecidos estarem bons para realizac¸a~o da reconstruc¸a~o por na~o apresentarem fibroses causadas pela cirurgia ao longo do tempo.

Existem várias te´cnicas de reconstruc¸a~o mamária conforme o tipo de retirada do tumor realizada segundo o cirurgia~o pla´stico Dr. Carlos Komatsu, que foi me´dico chefe do setor de reconstruc¸a~o mamária do hospital Pe´rola Bynghton, hospital da mulher do Estado de Sa~o Paulo.

O antigo hospital Hospital Infantil e Maternidade da Cruzada Pró-infância foi criado no ano de 1959 pela Doutora Pérola Bynghton com o intuito de cuidar de crianças e gestantes. Após sua morte o hospital da Cruzada mudou de nome em sua homenagem. O Dr José Aristodemo Pinotti que foi secretário da saúde do estado de São Paulo foi o responsável pela transformação do hospital, tornando-se centro de tratamento integral a mulher. Hoje o hospital Pe´rola Bynghton é o Centro de Referência da Saúde da Mulher.

As principais te´cnicas de reconstruc¸a~o sa~o atrave´s de implantes de silicone ou com o pro´prio tecido da paciente. Segundo o Dr. Komatsu, utiliza-se tecido do abdo^men para reconstruir as mamas se houver gordura sobrando.

Importante ressaltar que a reconstruc¸a~o mamária faz parte do tratamento integral da mulher, ou seja, o SUS realiza essas cirurgias gratuitamente bem como o tratamento complementar do ca^ncer de mama quando necessa´rio, como por exemplo a radioterapia e quimioterapia.

O Dr. Carlos Alberto Komatsu (CRM 59.334), formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1987.  Fez Residência em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica no Hospital das Clínicas da USP. Em 1998 recebeu seu Título de Mestre em Cirurgia Plástica após defesa de tese em sua Pós-Graduação (pela Faculdade de Medicina da USP). Foi também presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, regional São Paulo. O Dr. Komatsu também realiza tratamentos estéticos e reparadores faciais e corporais, em hospitais de grande porte, com foco no tratamento integral dos pacientes.



Website: https://www.clinicakomatsu.com.br/
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