As terapias alternativas já deixaram de ser vistas “somente como uma moda passageira” e se tornaram tratamentos cada vez mais indicados por médicos e especialistas em saúde e bem-estar. Ao mesmo tempo, passaram a ser procuradas por pacientes em busca de cura ou alívio para doenças crônicas.

Se por um lado clínicas, consultórios e locais especializados ganham mais adeptos, por outro o próprio serviço público, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), reconhece desde 2006 essas terapias, contemplando atualmente 29 modalidades. (Veja a lista de terapias integrativas incorporadas pelo SUS, no site Guia de Massagem, Saúde e Bem-estar)

Evidências científicas demonstram os benefícios da integração entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares, como são chamadas. Tratamentos de acupuntura, fitoterapia, homeopatia, quiropraxia, yoga e terapia de florais já podem ser encontrados pelo SUS, além de antroposofia, termalismo, arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, reflexoterapia, reiki, santala, terapia comunitária integrativa, apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos e ozonioterapia.

No ano passado, a partir da inclusão de 10 novas terapias, o país passou a liderar a oferta destas especialidades na atenção básica e na prevenção de doenças.

O crescimento positivo do volume de terapia animou o mercado de saúde e bem-estar, levando profissionais da área a buscar especialização para melhor atender à população dentro e fora do SUS. Somente em 2018, 30 mil profissionais se capacitaram.

Segundo dados do Ministério da Saúde, as terapias estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios, sendo que 88% são oferecidas na Atenção Básica. Em 2017, foram registrados 1,4 milhão de atendimentos individuais em práticas integrativas e complementares.