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SEXTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2019 - Horário 16:14

Influenciadores correm para dinamizar a carreira e monetizar ainda mais
Tecnologia /

Se antes os influenciadores digitais dependiam exclusivamente das plataformas para monetizar suas produções, a nova forma de lucrar dos creators está no impacto dos seus conteúdos autênticos. O resultado é o interesse crescente de marcas no mercado de influência. Em pesquisa da YOUPIX, 83% das marcas participantes responderam que investem no mercado de influência; sendo que 56% têm interesse em aumentar o budget, ao longo de 2019. 

Isso acontece porque mais da metade das empresas acredita que os influenciadores trazem resultados que nenhum outro tipo de comunicação digital é capaz de oferecer. De acordo com a agência Mediakix, o mercado de influenciadores digitais deve movimentar US$ 10 bilhões até 2020, no mundo.

Enquanto isso, os influenciadores digitais não se contentam apenas em ceder seus espaços para “publis”. Eles se renovam com o receio de uma saturação da carreira. Para se fortalecerem e tirarem melhor proveito de suas influências, os creators apostam na multicanalidade de seus conteúdos, criando aplicativos, pulverizando seus conteúdos em inúmeras plataformas, criando seus próprios produtos e aumentando recursos para produção profissional de vídeos.

Toda influência em views de vídeos

A propósito, os vídeos têm sido o principal foco de influenciadores brasileiros que almejam criar comunidades em torno de si. E eles têm campo para isso, pois, nos últimos 4 anos, o consumo de vídeos aumentou 135% no Brasil, segundo pesquisa do Google. Para completar, essa mesma pesquisa revelou que os youtubers (creators do YouTube) só perdem para familiares e amigos, quando o assunto é influência de opinião.

Por isso, não importa se o canal é de celebridade da TV, de vlogger, sobre saúde e bem-estar, sobre review. O play do vídeo é muito importante para 54% dos usuários de YouTube, porque lá eles conseguem se conectar de forma mais íntima com os youtubers. 

Novas formas de parcerias

Para Edu Gazzinelli, CEO da Raczum - plataforma que integra serviços de streaming com marketplaces, facilitando a vida de quem deseja comprar produtos exibidos em vídeos assistidos -, a busca dos influenciadores digitais por novas formas de monetização reflete principalmente em novos tipos de parcerias. “O digital influencer percebeu que faz parte de uma comunidade que, por vezes, gira em torno da conversa que ele promoveu. Mas que não se esgota ali. Afinal, uma comunidade é uma comunidade, tem mais poder. Logo, não basta mais que uma marca envie um produto para unboxing e está tudo certo. O influencer quer cocriar com as marcas, quer parcerias sustentáveis e que fortaleçam todas as partes”.

Nesse sentido, a própria Raczum tem se tornado uma importante fortalecedora de youtubers. Recentemente, ela fechou parceria com inúmeros creators, como Nanda Caroll, Priscila Simões, Isa Mantini, Vaidade no Pincel, entre outros. “A Raczum se torna um importante sistema de captação de investimento para youtubers. Nós oferecemos uma equipe interna de Customer Success, com profissionais ligados em tendências do momento, para mapear produtos e linká-los aos vídeos, atraindo ainda mais usuários, views e dando relevância ao conteúdo publicado. Além disso, a Raczum trabalha intensamente para fortalecer os creators parceiros, com esforços de marketing voltados para promovê-los estrategicamente em suas comunidades digitais”, destaca Gazzinelli.

Ou seja, a plataforma ajuda os youtubers a crescerem, enquanto cria novas oportunidades de conversão nos vídeos. Isso é possível graças a um forte investimento em tecnologia de integrações que mantêm a performance do vídeo em sua hospedagem original - YouTube, por exemplo - e as views são contabilizadas normalmente.

Linhas e marcas próprias

Outro recurso adotado pelos creators digitais para lucrar mais com suas influências é a criação de linhas de produtos. Alguns lançam livros, coleção de moda, consultorias, cursos e até produtos de beleza. 

É o caso recente das youtubers Chata de Galocha, Boca Rosa e Mari Maria, que lançaram produtos exclusivos, com marcas próprias, na Sephora. 

Os influenciadores digitais estão correndo para não saturar a carreira, se reinventando e, principalmente, se destacando como marcas originais. Por isso, eles têm apostado, cada vez mais, em estruturas profissionais de grandes empresas para não perder visibilidade e nem relevância.



Website: http://www.raczum.com
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