RELEASES EMPRESARIAIS

SEGUNDA-FEIRA, 20 DE MAIO DE 2019 - Horário 9:19

Executivo e palhaço profissional se juntam para ensinar profissionais a se comunicarem sem medo
Tecnologia /

Será mesmo que todos que abrem empresa já têm um CNPJ ou criaram um império de lojas ou marcas famosas são empreendedores reais? Se a sua resposta foi sim, é bom rever seus conceitos.

De acordo com a Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), de 2007 a 2017 mais que triplicou o número de pessoas entre 18 e 64 anos que exerciam alguma atividade empreendedora no Brasil. Em dez anos, o país passou de 14,6 milhões de empreendedores para 49,3 milhões.

Empreendedores(as) reais são aqueles(as) que têm a capacidade de enxergar além, ver acontecendo e funcionando algo que ainda não existe.

Sabe aquela ideia que parece ser o máximo? Pois conseguir enxergá-la viva, “funcionando” e agregando valor à vida das pessoas é o sinal mais forte de que a visão de negócio já existe.

Outro fator que o torna um empreendedor é ter coragem na dose certa e perene. Arriscar aprender algo muito diferente, novo ou que você nunca fez, investir dinheiro nisso, e ousar. Isso é parte da rotina empreendedora, sem isso a ideia nunca sairá do papel (ou da sua cabeça). É preciso se expor.

Certo. Então você tem a visão do que almeja, tem o hábito de arriscar e pratica a coragem. É o suficiente, então?

Não! Existe outro fator crucial: competência. Ser seu próprio gestor, saber lidar com marketing, vendas, finanças, mesmo que minimamente no início, e depois é possível entregar a função nas mãos de uma sócia(o) ou de uma empresa especializada.

Esses três fatores, entre outros, fazem parte da vida do empreendedor Ricardo Pena há mais de 10 anos. Simultaneamente ao seu negócio (ele ministra mensalmente um curso de oratória em SP, São Paulo), ele concilia sua rotina como executivo de pré-vendas de uma grande empresa multinacional de tecnologia, na capital Paulista.

 

Impacto da PNL: como tudo começou

A partir de estudos e práticas ligadas à Programação neurolinguística (PNL), Ricardo decidiu começar a compartilhar o que aprendeu na sala de aula mais sua experiência prática - nas salas de reunião do mundo corporativo, ao longo desses mais de quinze anos na multinacional em que trabalha como diretor de pré-vendas.

Ele fez diversos cursos no Brasil e exterior, e depois de um convite de uma amiga viu ali uma oportunidade de começar a aplicar o que aprendeu sobre comunicação, oratória e PNL. Foi quando começou a dar aulas sobre autoestima, em uma instituição beneficente em São Paulo, capital.

“Percebi como é importante saber transmitir bem uma ideia oralmente. Muitos têm esse desafio. Frequentemente vejo alguém com uma ideia ou visão realmente boas, mas acaba tendo grande dificuldade de expô-la de maneira eficaz, levando a perder oportunidades tanto de negócios, como de carreira”, explica. Ele acredita que é altamente produtivo ensinar as pessoas como é possível se comunicar bem oralmente no ambiente de negócios.

Foi quando decidiu abrir a Ducovox Treinamentos. “Desejava, em 2007, ensinar tudo o que aprendia sobre comunicação eficiente e apresentações corporativas, pois sei o impacto que uma comunicação eficaz traz para os negócios e carreira”, conta Ricardo que ao longo dessa carreira de (hoje) quase 20 anos como profissional de tecnologia e vendas, faz mais de 150 apresentações profissionais por ano.

Mesmo com treinamentos mensais para turmas reduzidas, com cerca de 15 pessoas cada, Ricardo conta ainda que reinveste todo lucro na própria empresa, e segue firme no seu cargo de diretor de pré-vendas. Isso porque ele acredita que quando o professor ou treinador continua ativo na experiência prática, pode trazer muito mais valor e exemplos reais do que vive para enriquecer os alunos.

“A prática é tão importante quanto a teoria. Para ser realmente produtivo, uma não pode existir sem a outra, elas se complementam. Além do que acreditamos que o bom orador precisa ser ele(a) mesmo(a) no palco/na liderança de uma reunião, e ao mesmo tempo, ter leveza, sentido prazer e entusiasmo no que fala”, completa o executivo e empresário.

 

“Aprendizado com diversão? “Tem sim, senhor”

Por esse motivo, desde 2015 um novo profissional com competências um pouco diferentes do mundo empresarial começou a fazer parte do time de treinadores da Ducovox, para ajudar na desinibição e na descontração daqueles que sentem pânico do palco ou de grandes exposições.

O palhaço profissional Tiago Abad integra o time com diversas dinâmicas de atenção, desinibição de onde saem boas risadas, tornando a exposição algo menos tenso ou temeroso.

Técnicas de clown potencializam resultados

“Durante o curso de oratória criamos um ambiente em que todos os participantes torcem muito pela evolução do outro, e você percebe nos aplausos a cada conquista no palco, o quanto as pessoas se emocionam e torcem pela evolução do outro.
E o principal, é que a pessoa entra uma e sai outra. É muito comum pessoas que são muito inibidas ou com muitas dificuldades em se comunicarem, saírem muito diferentes, com qualidade na oratória, e se conhecendo mais.

Vemos essas pessoas saindo do curso muito mais confiantes e com essas sensações muito atenuadas, e em alguns casos, até somem as sensações ruins, o aluno passa a ter prazer em estar no palco ou se comunicando em qualquer situação, seja individualmente (com uma pessoa), ou em grupo.

Tiago acredita que quanto mais ele se conhece, melhor palhaço será. “Comecei a atuar como palhaço em instituições (asilos e orfanatos) como voluntário, e um tempo fazendo isso, percebi que deveria estudar para aperfeiçoar o conhecimento da linguagem artística. Comecei a fazer cursos no ano de 2002, e não parei mais, até hoje. Me profissionalizei em 2006, tirando o DRT de palhaço, é um registro profissional que vai na carteira de trabalho.”



Website: https://www.ducovox.com/newsite/curso-de-oratoria.html
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