RELEASES EMPRESARIAIS

QUARTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2019 - Horário 17:35

Brasil deve rever planejamento logístico após Relatório anual da OMC
Negócio / O Relatório anual da OMC (Organização Mundial do Comércio), divulgado no começo do mês, apontou a queda do Brasil em uma colocação no ranking de exportações. O país que antes ocupava a 26ª posição passou para 27ª, sendo superado pelo Vietnã. Ainda atrás da Malásia, Polônia e Tailândia, o Brasil já chegou a ficar em 25º lugar em 2016, o que mostra que a cada ano ele está retrocedendo nesse cenário. Nesse sentido, buscar o aperfeiçoamento do serviço utilizando um adequado planejamento logístico é uma alternativa para buscar uma posição melhor no mercado internacional.

Porém, não é apenas o Brasil que demonstrou um desempenho ruim, pois de acordo com o relatório, o comércio mundial cresceu mais lentamente do que o esperado em 2018 e deve continuar enfrentando dificuldades nos próximos anos devido ao aumento das tensões comerciais e da incerteza econômica. Um ponto positivo a ser levado em consideração no Relatório anual da OMC está o aumento de 10% em vendas, entretanto, na comparação com o ano anterior, em que o Brasil se beneficiou principalmente com a alta do preço das commodities. De acordo com os números oficiais do Ministério da Economia, divulgados pelo G1, em todo ano passado, as exportações brasileiras somaram US$ 239,523 bilhões, ante US$ 217,739 bilhões em 2017.

A maior integradora logística da América Latina, Asia Shipping (AS) , acredita que o planejamento logístico é uma das ferramentas mais importantes para gerenciar toda a exportação de um país. "Falhas nesse processo podem gerar grandes consequências na avaliação feita pelo Relatório anual da OMC. Além das dificuldades econômicas e produtivas que o Brasil venha a enfrentar, estar preparado para realizar um trabalho adequado com o tipo de carga e destino é fundamental para a imagem do país", afirma. A empresa reforça também que se destacar em um ranking como esse é muito importante no cenário global e que o Brasil deve buscar meios de alcançar colocações melhores nos próximos anos.

Ainda de acordo com o divulgado pelo G1, o Relatório anual da OMC apontou que o comércio mundial de produtos cresceu 3% em 2018, abaixo da estimativa de 3,9% da última previsão da OMC divulgada em setembro. Para 2019, a organização projeta um crescimento de 2,6%, contra estimativa anterior de 3,7%, em linha com as projeções para o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. Essas variações, por sua vez, são reflexo das novas tarifas e medidas retaliatórias, crescimento econômico mais fraco, volatilidade nos mercados financeiros e condições monetárias mais apertadas em países desenvolvidos.

Com um avanço de 10% nas exportações, com vendas no valor de US$ 2,48 trilhões, a China continua na liderança do ranking. Na sequência, estão Estados Unidos (US$ 1,66 trilhão), Alemanha, Japão e Holanda. A AS considera a China um importante país para se manter relações comerciais, sobretudo diante da sua consolidação como principal exportadora por diferentes organizações do setor. "Estando a China em um momento favorável para o comércio exterior, essa é a oportunidade de firmar ainda mais parcerias. Trata-se de um país que é um grande mercado para o Brasil em commodities e ainda há projeções de entrar na mesa de negociação as exportações de carne de frango, de acordo com o Indicador de Comércio Exterior (Icomex)", finaliza a empresa que reforça a necessidade de um bom planejamento logístico para que isso seja realizado da maneira assertiva.

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