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QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2019 - Horário 9:38

Novo tratamento para nódulos de tireoide não deixa cicatriz
Ciência & Saúde /

Estima-se que quase 60% da população brasileira, cerca de 52 milhões de pessoas, podem desenvolver nódulos tireoideanos na faixa dos 50 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia(SBEM). A grande maioria demora a perceber que o aparecimento de um nódulo pode ser a causa de queda de cabelo, tosse persistente, problemas na fala,na mastigação, hipo ou hipertireoidismo - que causam alteração de peso- e até dificuldades na respiração. O aumento da glândula- que fica no pescoço- também é um dos principais sinais e a apalpação pode ajudar a detectar mais rápido o problema. A tireoide regula a função de órgãos importantes como coração, o fígado, cérebro e os rins. Ela produz hormônios T3(triiodotironina) e T4(tiroxina).

Hoje, a Ablação por Radiofrequência é feita com sucesso no Brasil, onde em 80% dos casos há uma diminuição de 75% do tamanho dos nódulos, entre 6 meses a 1 ano. A nova técnica acaba de receber código no rol de procedimentos da Associação Médica Brasileira(AMB), prerrogativa para entrar na Agência Nacional de Saúde Suplementar e, assim, ser oferecida à população por meio do SUS e de planos de saúde. 

Problema mais comum em mulheres- Nódulos de tireoide são muito comuns, podendo estar presentes em até 67% das mulheres entre 30 a 60 anos. Um nódulo de tireoide significa câncer? Não necessariamente. O risco do nódulo ser câncer depende do seu tamanho, características e da presença de gânglios cervicais. Em 90% dos casos, os nódulos são considerados benignos, ou seja, não é câncer. Apenas 10% são diagnosticados malignos(cancerígenos). Neste caso, o nódulo deve ser retirado cirurgicamente.

Após descartada a hipótese de câncer, os nódulos benignos ainda geram desconforto nas mulheres, que buscam uma opção porque não querem a cicatriz, nem tomar reposição hormonal o resto da vida.

TRATAMENTO SEM CICATRIZ - A Ablação por Radiofrequência é minimamente invasiva e diminui e até pode eliminar o nódulo, sem deixar qualquer cicatriz.

O procedimento é feito com a introdução de uma agulha fina no nódulo, guiada por ultrassonografia e que age por meio de ondas de calor. A prática evita cortes no pescoço e reduz consideravelmente de tamanho o nódulo, resultado visto já nos primeiros meses após a sessão. Além disso, preserva as funções hormonais da glândula e evita eventuais doenças e o paciente tomar remédios o resto da vida. 

"Ela permite que você trate o nódulo sem retirar tecido tireoideano, então isso virtualmente impede que a pessoa tenha hipotireoidismo. Você trata um problema, sem criar outro", esclarece o cirurgião oncologista de cabeça e pescoço  - médico e pesquisador da UERJ, Dr. Leonardo Rangel. "Esta é uma tendência mundial, já que não há necessidade de internamento, o paciente faz e vai embora no mesmo dia, a recuperação é mais rápida”, afirma o especialista.

Uma das pacientes, a jornalista Márcia Alves tratou nódulo benigno por meio da ablação por radiofrequência. Ela conta que chegou a ouvir até que seria necessário retirar sua tireoide, algo que não queria. Mas quando soube do novo método por radiofrequência tudo mudou: "Foi a melhor coisa que poderia ter acontecido", celebra. O procedimento contou com apenas "dois furinhos na garganta" e surpreendeu: "No dia seguinte, eu já fui trabalhar", diz Márcia, que ficou satisfeita com o resultado.

Serviço:

Dr.Leonardo G. Rangel (CRM 52. 75905-8 )+ 55 21 981212368- Cirurgião de Cabeça e Pescoço- laparoscopista- médico e coord. da residência cirúrgica da UERJ- membro da SBCCP( Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço); membro da Soc. Latinoamericana de Tireoidologia; especialista pelo INCa. 

Marcia Alves Cabral - +55 21 34335778 / 24475611



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