RELEASES EMPRESARIAIS

TERÇA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2019 - Horário 10:31

Inteligência Artificial não precisa causar uma legião de desempregados
Negócio /

Faz muito tempo em que as notícias sobre extinção de profissões circulam de forma vultuosa pelos meios de comunicação. Em um estudo de 2017, do instituto de pesquisa McKinsey Global Institute, 800 milhões de pessoas perderão seus empregos para a automatização até 2030. Além deste, diversos outros estudos são realizados buscando definir: quais as profissões vão se extinguir, quando e o número de desempregados que essa onda irá causar.

Com o aumento de alardes criados pelas pesquisas, pode-se observar como as pessoas se comportam com essas informações. Algumas desistem da profissão dos sonhos, outras buscam áreas profissionais com as quais não tem afinidade e são descritas como sendo do futuro, e um pequeno percentual, ignora as pesquisas e segue seu caminho. Como exemplo temos o grande aumento do número de engenheiros que se formaram devido a descoberta do pré-sal. Milhares de pessoas foram para a faculdade acreditando ser um futuro certo, e muito pouco tempo depois, a retração da economia mostrou o contrário. Segundo pesquisa do Ministério do Trabalho publicada no jornal Estado de Minas em 2018, sete das dez profissões que mais perderam vagas no mercado são da construção civil, tendo ocorrido a extinção de mais de duas mil vagas de engenheiros em doze meses.

Desta forma é possível perceber que os alardes nem sempre devem ser seguidos, sendo necessário a análise mais apurada para se tomar uma decisão tão importante como a escolha de uma profissão. Um estudo do Fórum Econômico Mundial aponta que revoluções tecnológicas encerrarão 7 milhões de vagas até 2021, o que é um dado assustador para a maioria da população.

Em uma entrevista, o empresário e Mentor de Negócios Sylvio Araújo defende uma tese contrária. Segundo ele, os alardes de profissões que serão findadas com o desenvolvimento tecnológico é algo que vem desde a Revolução Industrial, e que toda evolução só trouxe melhoras, desde a criação da calculadora à atual e dominadora utilização de smartphones. “Não podemos identificar a evolução da Inteligência Artificial e nem outras tecnologias como ameaça ao ser humano. Devemos sim, acompanhar tal desenvolvimento e aprender sobre os mesmos, pois o único objetivo é contribuir com a vida de todos”, afirma o empresário.

Em outro relato, Sylvio Araújo cita um exemplo que fez parte de sua infância: “Sou de uma cidade do interior, e quando era criança via muita gente indo morar nos EUA para melhores condições de vida. Era muito comum um filho ficar de 10 a 20 anos sem contato com a família, e, atualmente, graças a tecnologia, existe a possibilidade de uma reunião diária olhando nos olhos, é algo muito bom. A facilidade em se comunicar trouxe um grande desenvolvimento para nossas vidas, fato claramente notado nas últimas eleições de 2018 no Brasil, onde as técnicas de manipulação de massas não funcionaram como antes.”

O empresário e Mentor de negócios defende que apesar da atuação das máquinas, a necessidade humana não deixará de ser importante, e será apenas alterada conforme a necessidade. Inclusive, a tendência é que o ser humano seja mais bem utilizado nos afazeres, dedicando-se primordialmente a atividades mais complexas, enquanto as maquinas poderão lhe dar o resultado desejado nas outras atividades.

Para os que defendem que o ser humano é o mais importante nos processos e não podem ser substituídos, os investimentos em pessoas têm sido frequentes e os resultados das empresas que investem nesse ativo tem se destacado em relação aos demais. Segundo o Sebrae e a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), em pesquisa realizada em 1927 corporações, as empresas que praticam uma boa Gestão de Talentos obtém melhores resultados em seus negócios, independentemente de seus tamanhos ou regiões de atuação no País.

Acreditando cada vez mais no desenvolvimento de pessoas, Sylvio Araújo afirma que utiliza com seus colaboradores, treinamentos constantes e avaliação de desempenho baseado nas habilidades de cada um. “Nesse ano de 2019 estamos inaugurando uma biblioteca dentro da empresa, para que seja um incentivo à leitura e uma ferramenta ao desenvolvimento de todos”, afirma o empresário.

Enfim, conclui-se que existe uma necessidade latente em observar as notícias e não criar tanto alarde com as mesmas sem uma análise mais apurada. O mundo está em transformação constante, e a mesma tem intuito de evolução, porém, o que fará a diferença é como as pessoas utilizarão tais melhoras no seu cotidiano.

 

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