RELEASES EMPRESARIAIS

SEGUNDA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2019 - Horário 15:33

Especialistas ensinam como evitar a inadimplência em 2019
Economia /

 

De acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 62 milhões de brasileiros iniciaram o ano de 2019 com dívidas que levaram seus CPFs à negativação.

Mesmo com o recuo de 0,29% no volume total de dívidas no país, o que é um indicador positivo em relação ao crescimento de 2,75% que se viu em dezembro, o número ainda é alto e chama a atenção.

Para fins de comparação, ele equivale a 29,73% da população, estimada em aproximadamente 208,5 milhões de pessoas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao considerar apenas a População Economicamente Ativa (PEA), que são as pessoas a partir de 18 anos inseridas no mercado de trabalho ou que tentam fazê-lo, o índice já sobe para quase 40%, ou seja, a cada 10 pessoas, praticamente 4 estão endividadas.

Isso faz com que as empresas de cobrança tenham muito trabalho a fazer para conseguir intermediar as dívidas entre os clientes e os credores, o que costuma ser um trabalho complicado e repleto de atritos, mas essa situação está mudando.

Entenda como as empresas de cobrança, também conhecidas como empresas de recuperação de crédito, estão se adaptando aos clientes para que consigam solucionar esses problemas de uma maneira mais amigável e, assim, alcançar melhores índices de solução.

 

Como as empresas de cobrança estão atuando nos dias de hoje?

Embora ainda não seja um comportamento generalizado, algumas se mostram mais como mediadoras de acordos do que de companhias com o único intuito de cobrar, o que ajuda a afastar a ideia negativa concebida pelos devedores.

Quem já passou pela situação de endividamento ou conhece como o processo funciona entende que as empresas de recuperação de crédito costumam se mostrar inteiramente do lado do credor, já que trabalham para que possam solucionar a questão.

Porém, essa postura mais incisiva pode afastar os devedores e fazer com que eles se sintam pressionados, o que muitas vezes complica o andamento do processo e faz com que haja um sentimento discordante entre as partes.

Essa não é a mais saudável das situações nem para o credor e nem para o devedor, que passam a ter uma relação negativa e com menores chances de quitação das dívidas.

Pensando nisso, algumas empresas vêm mudando a forma na qual trabalham, de modo a mostrar que não estão apenas do lado dos credores, mas sim que desejam encontrar a melhor solução para ambas as partes.

Esse comportamento pode ser visto na comunicação adotada por telefone com os clientes, na qual evita-se o uso de termos como “cobrança” ou “negativação”, que já estão culturalmente atrelados a gatilhos negativos.

Outra alternativa que também vem sendo adotada e possui um índice exemplar de sucesso é a realização do refinanciamento de dívidas online, sem a necessidade de conversar verbalmente com um atendente.

Praticamente todos os setores profissionais estão tendo que se adaptar ao mundo digital (ou pelo menos saber como se relacionar com ele), e não poderia ser diferente com o ramo de recuperação de crédito, já que a internet permite um ótimo índice de solução e ainda reduz o atrito que costuma haver nesses casos.

Pode-se dizer também que essa mudança tenha sido influenciada pela tendência das fintechs, que são empresas de tecnologia financeira que estão mudando a realidade desse mercado.

De acordo com o “Mapa de Fintechs - Brasil”, divulgado em maio de 2018 pela Finnovation e realizado em conjunto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Finnovista, havia 377 fintechs na época, número 22% maior do que o visto no levantamento anterior, que era de 309.

Esse crescimento deve ser constante, já que traz produtos e serviços inovadores, econômicos e práticos para os clientes, de cartões de crédito internacionais e sem cobrança de anuidade até pagamentos feitos por boleto para sites estrangeiros, entre outros.

Tudo isso não quer dizer que os escritórios de cobrança tradicionais deixarão de existir de uma hora para outra, mas sim que terão que se adaptar ao comportamento dos clientes para que consigam manter seu sucesso no mercado.

 

Como evitar o endividamento?

Através da adoção de medidas, comportamentos e costumes sobre finanças, os quais podem ajudar a reduzir a incidência desse tipo de situação. Algumas dicas para ter uma melhor organização da vida financeira são as seguintes:

 

  • Não gaste mais do que você ganha. Saiba exatamente quanto dinheiro entra por mês e mantenha um controle, seja em papel, planilhas ou aplicativos, para acompanhar quanto você gasta e evitar surpresas desagradáveis no orçamento.

 

  • Tente eliminar as dívidas. Entre em contato com os credores para saber qual é o seu valor exato e tente negociar melhores preços, prazos e condições de pagamento. Assim, a cada dia que passa, você estará mais livre das despesas.

 

  • Troque dívidas com juros altos por outras com taxas melhores. Se você tem um grande número de dívidas e não consegue quitá-las de uma vez, pense na ideia de fazer um empréstimo pessoal ou consignado no banco, de acordo com o que for melhor. Pegue o dinheiro, pague as dívidas e, a partir de então, você terá uma única despesa, que é a do empréstimo, cujos juros costumam ser mais baixos.

 

  • Cuidado com cartões de crédito e de lojas. Ambas alternativas são muito boas para poder parcelar os valores e conseguir descontos nos produtos e serviços, mas não se pode esquecer que o valor terá que ser pago depois. Coloque essa despesa em seu orçamento para que as dívidas não fujam do controle.

 

  • Consulte seu CPF regularmente. Pode ser que você esteja com algum tipo de restrição em seu CPF mesmo sem saber, devido a alguma conta que deixou de ser paga por esquecimento ou algum outro tipo de despesa. Procure saber sobre a sua situação cadastral regularmente para evitar problemas.

 

Mantenha sua situação regularizada!

Todos estão sujeitos a encarar problemas financeiros, mas com algumas dicas e sugestões simples, é possível evitar ter algum tipo de restrição no nome e, assim, manter sua situação organizada.

Essas dicas também podem ser aplicadas por quem está com alguma restrição atualmente, de modo que sejam solucionadas mais rapidamente e que, assim, você tenha uma boa situação de crédito no mercado.

Se você quer saber como anda sua situação cadastral, então aproveite a oportunidade para consultar CPF grátis com o Consulta Situação. Assim, você terá a confirmação de que precisa na hora e sem ter que pagar nada, nesse que pode ser o primeiro passo para a sua organização financeira!



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