RELEASES EMPRESARIAIS

QUINTA-FEIRA, 7 DE MARÇO DE 2019 - Horário 12:30

Transportes de produtos químicos, petroquímico e classificado perigosos: um trabalho que exige expertise, comprometimento e profissionalismo
Investimentos /

A indústria química é um dos setores de maior pujança no país e faturou em 2018, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química, cerca de US$ 127,9 bilhões. Trata-se de um importante nicho para os empresários e trabalhadores do setor, mas ambos necessitam de certidões, certificados e cursos de formação. Esse hall de especializações envolve o transporte de nove classes de produtos, que vão desde gases, explosivos, líquidos e sólidos infláveis, até substâncias tóxicas, infectantes, oxidantes e material radioativo.

Por isso, ao contratar uma empresa para esse nicho de mercado é necessária uma completa verificação da atual situação do fornecedor. De acordo com o especialista em transportes e logística e diretor da ATWALOG, Williams Silva, para atuar nesse segmento o empresário deve possuir estruturação logística, conhecimento técnico do setor, know-how, e todas as licenças e homologações para o transporte de produtos inflamáveis, químicos e petroquímicos. Como também produtos explosivos, cuja licença e controle é feito pelo Exército, revela.

Ainda segundo Williams Silva, a responsabilidade e o compromisso do prestador de serviços de transporte de carga perigosa é atestada através de outras certificações. “A ATWALOG, por exemplo, é certificada pelo Sistema de Avaliação de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade (SASSMAQ), método de avaliação criado e exigido pela Associação Brasileira de Indústrias Químicas (ABIQUIM)”, contou Williams Silva. “Essas certificações são muito mais que uma exigência. É uma norma que sigo e que não abro mão”, destaca o empresário que é Graduado e pós-graduado em Logística, com Especialização em Sistema de Gestão e Qualidade, e Logística Integrada.

O mesmo deve acontecer com o motorista que transporta esses produtos, cuja especialização passa pelo curso para Condutores de Veículos de Transporte de Produtos Perigosos, conhecido pela sigla MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos). “Essa formação é anotada na CNH do motorista e as atualizações devem ser feitas a cada 5 anos”, orienta o especialista. “Temos que entender que vidas humanas estão acima de tudo, por isso, a responsabilidade do empresário com as certificações e a frota, a capacitação dos motoristas, a direção defensiva, tudo isso somado é ganho para o profissional e para sociedade como um todo”, opina Williams Silva.

A média de acidentes nas Rodovias Federais no Brasil, envolvendo Produtos Perigosos, nos últimos 5 anos, é de 1,05 acidente por dia, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Paraná, órgão responsável pela fiscalização. Esse número chama a atenção, por esse transporte ser regulamentado por normas específicas e regras claras, que devem ser seguidas pelo embarcador (aquele que emite a nota fiscal), pelo transportador (veículo/proprietário) e ainda pelo destinatário (comprador da carga), finaliza. 



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