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SEXTA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 2019 - Horário 12:12

Rompimento da barragem em Brumadinho alerta para poluição da água
Ciência & Saúde / Com um enorme impacto à população, o rompimento da barragem de rejeitos de mineração localizada na cidade de Brumadinho, no estado de Minas Gerais, além de mais de 100 mortes, causou transtornos irreparáveis no que se refere ao meio ambiente, especialmente com relação à poluição da água. Após a lama seguir rumo ao rio Paraopeba, o consumo de água tornou-se inapropriado, levando especialistas a reforçarem a importância de filtrá-la antes de sua utilização em qualquer circunstância. Por medida de segurança, as Secretarias da Saúde e do Meio Ambiente orientam a população a manter distância de 100 metros das margens do rio acometido pelo rompimento da barragem em Brumadinho. Por estar contaminada com metais pesados, a recomendação é que por tempo indeterminado elas não sejam utilizadas para qualquer uso.~

Um dos principais afluentes do São Francisco, o rio Paraopeba abriga mais de 120 espécies de peixes, que foram ameaçadas devido à poluição da água pela lama do rompimento da barragem em Brumadinho. Além dos animais, a população foi diretamente impactada, uma vez que parte do abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte é feita por meio da captação da água deste rio, que embora suspensa pode comprometer principalmente aqueles que estão no entorno. A água contaminada é capaz de transmitir uma série de doenças graves aos seres humanos e animais, que pode ser irreversível. Mal-estar, diarreia, febre tifoide, hepatite A e infecção intestinal fazem parte das consequências e sintomas de quem a ingerir.

Para evitar esse tipo de problema, a demanda de abastecimento da população após o rompimento da barragem em Brumadinho tem sido suprida com a coleta de água de outras represas e do Rio das Velhas. De acordo com o Estadão, foram realizadas análises para comprovar a poluição da água do rio Paraopeba com amostras coletadas entre os dias 25 (data do rompimento da barragem) e 29. Chumbo total e mercúrio total foram os metais encontrados em valores até 21 vezes acima do aceitável. A presença de níquel, chumbo, cádmio e zinco também foram constatadas. A recomendação da não utilização da água vale desde a confluência do Rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até Pará de Minas.

Trabalhadores que atuam com agropecuária na região também foram prejudicados pelo rompimento da barragem em Brumadinho. Várias plantações agrícolas e a criação de gado do entorno da barragem de rejeitos da Mina do Feijão, localizada em uma área rural, foram destruídas. Aos que conseguiram recuperar algo, fica agora a grande preocupação em realizar o devido manejo, já que a poluição da água faz com que o uso precise ser realizado de forma consciente para que toda a população seja devidamente assistida.

Para a Asstefil , especialista em sistemas de tratamento de água e filtragem , outro segmento que deve se preocupar com o uso da água contaminada após o rompimento da barragem em Brumadinho são as empresas, visto que a água é parte fundamental nos processos de produção. "A poluição da água exige que sejam buscadas soluções de tratamento urgente, que compreende procedimentos pelo qual a água deve passar para atender todas as especificações técnicas e comerciais. Isso, além de demonstrar respeito ao meio ambiente, garante a qualidade dos produtos", afirma. A empresa afirma ainda a importância de se utilizar equipamentos de filtragem para qualquer outro uso, inclusive o residencial, evitando qualquer tipo de ingestão de água contaminada, mesmo que esta esteja sendo coletada de outra fonte.

Website: https://www.asstefil.com.br/
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