RELEASES EMPRESARIAIS

SEGUNDA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO DE 2019 - Horário 11:31

Parques estaduais desempenham um papel educacional e interpretativo
Negócio / Os Parques Estaduais são áreas geográficas delimitadas, com espécimes da fauna e flora, constituindo-se bens do Estado e destinados ao uso da população. Torna-se possível nestes locais estabelecer um elo entre o Ecoturismo e a Educação Ambiental, pois estas palavras tem quase a mesma essência.

"O ecoturismo representa a viagem responsável. Visa maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos sobre o meio ambiente. Gera atrativos culturais aos visitantes, conservação dos ecossistemas locais, valorização das culturas tradicionais e novos empregos", enfatiza Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News ( www.revistaecotour.news).

A educação ambiental é um conjunto de práticas e conceitos voltados para a busca da qualidade de vida, com o objetivo de criar diretrizes para auto sustentabilidade da região.

A matéria prima do ecoturismo é o patrimônio natural, que deverá ser sempre protegido e conservado. Fundamental é saber usufruir, sem destruir. Este processo apresenta muitos desafios e dificuldades; requer muito envolvimento e comprometimento com a cultura.

"Os parques desempenham um papel educacional e interpretativo, onde a principal motivação do visitante é a observação e a apreciação da natureza. O reconhecimento da importância dos valores da comunidade e a preparação adequada propiciam o desenvolvimento do ecoturismo legítimo", informa Vininha F. Carvalho.

Os amantes da natureza encontram em Ubatuba, litoral norte paulista, o Núcleo de Picinguaba, responsável pela preservação da área do Parque Estadual da Serra do Mar. Dotado de grandes atributos naturais é destinado à preservação dos ecossistemas, da diversidade genética e da pesquisa científica. A floresta em Picinguaba chega até os costões rochosos e se espalha pela planície em sete praias.

A trilha do Picadão da Barra percorre o antigo caminho entre a vila dos pescadores e o sertão. Outras trilhas são a do Jatobá, Poço da Rasa ou da Casa da Farinha, que abriga ruínas de um antigo engenho, com peças e construção de valor histórico.

Além da paisagem, o Núcleo Picinguaba permite um contato com a cultura caiçara, na tradicional colônia de pescadores, que fica em frente a um remanso de águas verdes e calmas.

Por trinta anos, a Ilha de Anchieta ficou abandonada. Em 1977, foi criado o Parque Estadual da Ilha de Anchieta, transformando-se num dos pontos turísticos mais visitados em Ubatuba. Possui lindas praias e uma grande diversidade de peixes, propiciando ao mergulhador se deparar com paredões verticais submersos que apresentam um perfeito cenário da fauna e flora marinha.

"O projeto Tamar, um interessante trabalho realizado sobre as tartarugas é outra atração da Ilha. Estudam sua reprodução, comportamento, alimentação e habitat. Após serem analisadas e cadastradas, recebem um grampo inoxidável fixado em uma das nadadeiras, que contém um número de registro e o endereço do Tamar. A partir daí, as tartarugas voltam ao mar. Existe aqui uma preocupação de preservar as riquezas naturais e o importante patrimônio histórico e cultural, representado pelas ruínas do presídio", relata Vininha F. Carvalho.


Ilhabela é um convite para observarmos atentamente a natureza. Praias exuberantes, milhares de córregos e riachos que se lançam pelas encostas, em mais de 250 cachoeiras, dos mais variados tamanhos. Ilhas, grandes e pequenas, ilhotas, lajes que abrigam uma rica e diversificada fauna e flora.

O Parque Estadual de Ilhabela, criado em 1977, mantém praticamente intocada, uma das maiores reservas dos 3% da Mata Atlântica, que restam no Estado de São Paulo.

Possui cerca de treze trilhas, abertas na mata, cercadas por árvores centenárias, espécies raras de bromélias e orquídeas e muitos animais silvestres. A área serve de refúgio para aves migratórias e para algumas espécies endêmicas, como o cururu, um roedor de rabo peludo.

O Parque engloba 85% de Ilhabela, a Ilha de São Sebastião, sede do município, as ilhas dos Búzios e da Vitória, entre outras formações que compõe o arquipélago e que integram a rede de unidades de conservação administradas pela Secretaria do Meio Ambiente, através do Instituto Florestal.

Para melhor aproveitamento dos pesquisadores e visitantes, existe um investimento constante na manutenção e implantação de novas atividades científicas, culturais, educativas e recreativas.


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