RELEASES EMPRESARIAIS

TERÇA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2019 - Horário 18:25

BIM para mitigar irregularidades em obras públicas
Tecnologia /

O atraso na entrega de obras públicas já virou rotina no Brasil.

Muitos fatores contribuem na demora para finalizar os empreendimentos, como a falta de planejamento orçamentário, o calendário político para inauguração das obras, desorganização no projeto, embargos e a temida corrupção.

Os ganhos de eficiência com a metodologia BIM são mundialmente conhecidos, muitos países já incorporaram sua tecnologia como parte integrante da construção civil e o Governo Federal Brasileiro assinou e publicou uma medida que torna essa prática obrigatória nas obras públicas a partir de 2021.

O BIM é uma forma eficiente de reunir e integrar informações de todas as fases da construção de forma organizada. A metodologia é um caminho para melhorar a gestão de projetos e obras públicas.

Com o uso do BIM os envolvidos na obra poderão ter acesso à todas as fases do projeto. Os cálculos precisos da quantidade de material necessária para cada etapa e a integração das informações que permitem antecipar falhas e problemas no projeto, antes mesmo da execução, reduzem a necessidade de aditivos contratuais e embargos que tão comumente encarecem e atrasam as obras.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial estima que a redução de custos totais no projeto é de até 20%, além de projetar um crescimento de 10% na produtividade do setor.

Também é esperado que a obrigatoriedade do uso no BIM pelas construtoras em obras públicas traga maior transparência nos processos licitatórios e entregue serviços de gerenciamento e manutenção do empreendimento após sua construção com maior qualidade.

“O BIM permite a melhoria na qualidade dos projetos, devido a centralização de informações, detecção de interferências, utilização de modelos 3D e geração automatizada de pranchas 2D. Todos esses fatores aliados estimulam a capacitação de profissionais e cria condições favoráveis para investimentos em obras públicas”, explica Rodolfo Feitosa, especialista de soluções Autodesk na AX4B.



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