QUINTA-FEIRA, 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Horário 14:55
Vendas de Natal cresceram 5,5% este ano, diz ALSHOP
Negócio / De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP), as vendas no Natal deste ano tiveram uma alta de 5,5% em relação ao ano passado. Além disso, as vendas no período Natalino movimentaram cerca de R$ 53,5 bilhões na economia.
Mais vendidos
Dentre os segmentos mais procurados pelos consumidores, a moda masculina e feminina foram os principais, com 55% das vendas realizadas. A categoria de calçados veio depois com 32%, perfumes e cosméticos 31%, brinquedos 30%, acessórios de moda 19%, celulares e smartphones com 12% e, por último, eletrônicos e eletrodomésticos, com 6%.
Para Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP, as vendas do natal deste ano foram mais expressivas em comparação com o ano anterior. "Eu diria que foi bem melhor, principalmente por todos os fatos que tivemos em 2018 com greve dos caminhoneiros, Copa do Mundo e instabilidade política mas estamos muito confiantes com o desempenho da economia para 2019", comentou.
Ainda de acordo com Sahyoun, as vendas natalinas foram imprescindíveis para o bom desempenho do varejo deste ano. "Como as vendas de Natal tem um impacto importante no ano como um todo atingimos 6% de alta em comparação a 2017", disse.
Comércio Eletrônico
Um dos setores que também registrou grande procura foi o E-Commerce. Segundo dados da ALSHOP, em um ano as compras na web cresceram 12%. "Em muitas redes varejistas ou é a principal plataforma de vendas ou está entre as principais", comentou o presidente da entidade.
Entre as categorias mais vendidas no online em volume de pedidos, moda e acessórios também foram destaque. Segundo Sahyoun, isso era "algo inatingível ha cinco ou seis anos atrás. Quem comprava roupas pela internet? Quase ninguém. Enquanto hoje este segmento vem cada vez mais sendo destaque no E-commerce", disse.
De acordo com a ALSHOP, o faturamento das lojas virtuais no Natal deverá fechar em R$ 9,9 bilhões este ano, um acréscimo de 13,5% em relação a 2017. 