Ciência & Saúde /
Takeda Pharmaceutical Company Limited (TSE:
4502) anunciou hoje que irá apresentar um total de 18 abstracts
patrocinados pela empresa no 60º Encontro Anual da American Society of
Hematology (ASH), que acontecerá de 1º a 4 de dezembro de 2018. As
apresentações da Takeda contarão com os novos dados de estudos clínicos
por todo o portfólio de hematologia da empresa. Notavelmente, a Takeda
apresentará dados dos ensaios clínicos de Fase 3 TOURMALINE-MM3 e
ECHELON-2.
“Com a apresentação dos dados dos dois ensaios clínicos de Fase 3, assim
como de nosso pipeline, a Takeda continua a aumentar o corpo de
evidências para novas opções terapêuticas, que aprimoram a maneira como
tratamos pacientes com leucemia”, disse Christophe Bianchi, M.D.,
presidente, Unidade Comercial Global de Oncologia da Takeda. “Os dados
positivos do ensaio TOURMALINE-MM3, o primeiro e único estudo de Fase 3
controlado por placebo, que avalia um inibidor de proteassoma neste
cenário, indicaram que o uso do NINLARO como um tratamento de manutenção
pós-transplante de células-tronco autólogas melhorou a sobrevida livre
de progressão sobre o braço de controle, destacando o uso potencial do
NINLARO como uma terapia de manutenção em uma população de pacientes
onde existem atualmente opções limitadas. Além disso, os dados positivos
do ensaio ECHELON-2 demonstraram que em pacientes com linfoma periférico
de células T positivo para CD30 não tratados anteriormente, o ADCETRIS,
combinado com a quimioterapia, foi superior ao braço de controle para
sobrevida livre de progressão e sobrevida global, representando um
importante marco para o ADCETRIS como terapia potencial neste cenário,
onde o padrão de cuidado não mudou em várias décadas.”
No encontro da ASH deste ano, os dados do ensaio de Fase 3
TOURMALINE-MM3, que avalia o efeito do NINLARO (ixazomibe) como terapia
de manutenção em pacientes adultos com diagnóstico de mieloma múltiplo e
que responderamàterapia de altas doses (HDT) e ao transplante autólogo
de células-tronco (ASCT, TACT em português), serão apresentados pela
primeira vez durante uma sessão oral no domingo, 2 de dezembro, às
7h30min, horário do Pacífico. O ensaio TOURMALINE-MM3 atingiu seu
endpoint primário com o NINLARO, resultando em uma melhora
estatisticamente significativa na sobrevida livre de progressão (PFS,
SLP em português) versus o placebo, conforme avaliado por um comitê
independente de revisão (IRC). Não foram encontrados novos sinais de
segurança no TOURMALINE-MM3 e o perfil de segurança do NINLARO, no
cenário de manutenção, é consistente com os resultados relatados
anteriormente de uso do NINLARO como agente único. O NINLARO não está
aprovado atualmente para uso como agente único no cenário de manutenção
pós-ASCT.
Os dados do ensaio clínico ECHELON-2 da Fase 3 serão apresentados
durante uma sessão oral na segunda-feira, 3 de dezembro, às 18h15min,
horário do Pacífico. O ensaio demonstrou uma melhoria estatisticamente
significativa na sobrevida livre de progressão (PFS) do ADCETRIS
(brentuximabe vedotina) em combinação com CHP (ciclofosfamida,
doxorrubicina, prednisone) versus o braço de controle, CHOP
(ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisona). Os dados de
linha superior do ECHELON-2 foram reportados em outubro de 2018. Os
resultados do ensaio demonstraram que o tratamento combinado com o
ADCETRIS mais CHP foi superior ao braço de controle para a PFS, como
avaliado por uma instalação de revisão independente (IRF; razão de risco
= 0,71; valor p = 0,0110). Todos os principais endpoints secundários,
incluindo a sobrevida global, foram estatisticamente significativos em
favor do braço do ADCETRIS mais CHP, juntamente com o perfil de
segurança administrável. O ADCETRIS não está aprovado atualmente para o
tratamento de primeira linha do linfoma periférico de células T (PTCL).
A amplitude, assim como a profundidade da pesquisa e o desenvolvimento
da Takeda serão exibidos em várias apresentações, com o seu foco voltado
ao mieloma múltiplo, linfoma, leucemia mieloide crônica e síndromes
mielodisplásicas (MDS, SMD em português).
Dezoito abstracts patrocinados pela Takeda Oncology foram aceitos para
apresentação durante a ASH 2018, incluindo:
Nota: todos os horários listados estão no Horário Padrão do Pacífico
ADCETRIS (brentuximabe vedotina)
- The
ECHELON-2 Trial: Results of a Randomized, Double-Blind,
Active-Controlled Phase 3 Study of Brentuximab Vedotin and CHP (A+CHP)
Versus CHOP in the Frontline Treatment of Patients with CD30+
Peripheral T-Cell Lymphomas. Abstract 997. Apresentação oral.
Segunda-feira, 3 de dezembro de 2018, 18h15min – 19h45min (San Diego
Convention Center, Sala 6F).
- Older
Patients (pts) with Previously Untreated Classical Hodgkin Lymphoma
(cHL): A Detailed Analysis from the Phase 3 ECHELON-1 Study.
Abstract 1618. Sábado, 1º de dezembro de 2018, 18h15min – 20h15min
(San Diego Convention Center, Sala GH).
- Superior
Clinical Benefit of Brentuximab Vedotin in Mycosis Fungoides Versus
Physician’s Choice Irrespective of CD30 Level or Large Cell
Transformation Status in the Phase 3 ALCANZA Study. Abstract 1646.
Sábado, 1º de dezembro de 2018, 18h15min – 20h15min (San Diego
Convention Center, Sala GH).
- Brentuximab
Vedotin with Chemotherapy in Adolescents and Young Adults (AYA) with
Stage III or IV Hodgkin Lymphoma: A Subgroup Analysis from the Phase 3
ECHELON-1 Study. Abstract 1647. Sábado, 1º de dezembro de 2018,
18h15min – 20h15min (San Diego Convention Center, Sala GH).
- Brentuximab
Vedotin Plus Chemotherapy in Patients with Advanced-Stage Classical
Hodgkin Lymphoma (cHL): Evaluation of Modified Progression-Free
Survival (mPFS) and Traditional PFS in the Phase 3 ECHELON-1 Study.
Abstract 2904. Domingo, 2 de dezembro de 2018, 18h – 20h (San Diego
Convention Center, Sala GH).
- Resolution
of Peripheral Neuropathy (PN) in Patients Who Received A+AVD or ABVD
in the Phase 3 ECHELON-1 Trial. Abstract 2921. Domingo, 2 de
dezembro de 2018, 18h – 20h (San Diego Convention Center, Sala GH).
- Phase
1 Results From a Phase 1/2 Study to Assess the Safety, Tolerability
and Recommended Phase 2 Dose (RP2D) of Brentuximab Vedotin plus
Doxorubicin, Vinblastine and Dacarbazine (A+AVD) in Pediatric Patients
(Pts) with Advanced Stage Newly Diagnosed Classical Hodgkin Lymphoma
(cHL). Abstract 1644. Sábado, 1º de dezembro de 2018, 18h15min –
20h15min (San Diego Convention Center, Sala GH).
Mieloma múltiplo/NINLARO (ixazomibe)
- Maintenance
Therapy with the Oral Proteasome Inhibitor (PI) Ixazomib Significantly
Prolongs Progression-Free Survival (PFS) Following Autologous Stem
Cell Transplantation (ASCT) in Patients with Newly Diagnosed Multiple
Myeloma (NDMM): Phase 3 TOURMALINE-MM3 Trial. Abstract 301.
Apresentação oral. Domingo, 2 de dezembro de 2018, 7h30min – 9h a.m.
(Marriott Marquis San Diego Marina, Salão grande 7).
- Addition
of Ixazomib to an Rd Backbone Improves Clinical Benefit in
Relapsed/Refractory Multiple Myeloma (RRMM) Patients (Pts) with
Non-Canonical NF-KB Activation – Results from the TOURMALINE-MM1 Study.
Abstract 473. Apresentação oral. Domingo, 2 de dezembro de 2018,
16h30min – 18h (Marriott Marquis San Diego Marina, Salão grande 7).
- Patient
Treatment Preferences for Relapsed/Refractory Multiple Myeloma: Are
Patients Willing to Trade Off Efficacy for Tolerability?. Abstract
614. Apresentação oral. Segunda-feira, 3 de dezembro de 2018, 7h –
8h30min (San Diego Convention Center, Sala 11B).
- Ixazomib
Plus Lenalidomide-Dexamethasone (IRd) in Relapsed/Refractory Multiple
Myeloma (MM) Patients (Pts) – Effectiveness in Routine Clinical
Practice Is Similar to the Efficacy in the Phase 3 TOURMALINE-MM1
Trial: A Pooled Analysis from the INSIGHT MM Observational Study and
the Czech Registry of Monoclonal Gammopathies (RMG). Abstract
1971. Sábado, 1º de dezembro de 2018, 18h15min – 20h15min (San Diego
Convention Center, Sala GH).
- Socio-Demographic
Features and Societal Perspective of Relapse and/or Refractory
Multiple Myeloma (RRMM) Patients in Spain: An Interim Analysis of
CHARISMMA Study. Abstract 2300. Sábado, 1º de dezembro de 2018,
18h15min – 20h15min (San Diego Convention Center, Sala GH).
- Transplant
Status Does Not Impact the Selection of Induction Regimens for Newly
Diagnosed Multiple Myeloma (NDMM) Patients (Pts) in the INSIGHT MM
Prospective, Observational Study. Abstract 3289. Domingo, 2 de
dezembro de 2018, 18h – 20h (San Diego Convention Center, Sala GH).
- Dynamic
Changes in International Staging System As a Predictor of Survival
Outcome in Patients with Advanced Multiple Myeloma. Abstract 4438.
Segunda-feira, 3 de dezembro de 2018, 18h – 20h (San Diego Convention
Center, Sala GH).
ICLUSIG® (ponatinibe)
Pipeline (Linfoma, Mieloma Múltiplo, Síndromes Mielodisplásicas)
- Patient
Characteristics and Treatment Patterns in the First-Line and
Second-Line Treatment of Diffuse Large B-Cell Lymphoma and Follicular
Lymphoma in the United Kingdom, France, and Germany. Abstract
4234. Segunda-feira, 3 de dezembro de 2018, 18h – 20h (San Diego
Convention Center, Sala GH).
- A
Single Administration of the Cytolytic CD38 Antibody TAK-079 to
Healthy Subjects: Tolerability, Pharmacokinetics and Pharmacodynamics.
Abstract 3249. Domingo, 2 de dezembro de 2018, 18h – 20h (San Diego
Convention Center, Sala GH).
- Assessing
Patient-Reported Outcomes in People with Myelodysplastic Syndromes:
Can a Customized Selection of Items from the EORTC Library Enhance the
EORTC QLQ-C30? Abstract 4856. Segunda-feira, 3 de dezembro de
2018, 18h – 20h (San Diego Convention Center, Sala GH).
Para mais informações, o programa da ASH está disponível aqui: https://ash.confex.com/ash/2018/webprogram/
Sobre o ADCETRIS
O ADCETRIS é um ADC (CAD ou conjugado
anticorpo-droga), que compreende um anticorpo monoclonal anti-CD30
vinculado por um ligante clivável por protease ao agente de ruptura dos
microtúbulos, o fármaco monometil auristatina E (MMAE), que utiliza a
tecnologia patenteada da Seattle Genetics. O ADC emprega um sistema
ligante concebido para ser estável na corrente sanguínea e liberar o
MMAE ao ingressar em células tumorais positivas para CD30.
A injeção do ADCETRIS para infusão intravenosa recebeu aprovação do FDA
para cinco indicações: (1) linfoma de Hodgkin clássico (cHL) em estágio
III ou IV, previamente não tratado, em combinação com quimioterapia, (2)
linfoma de Hodgkin clássico com alto risco de recidiva ou progressão
como consolidação pós-transplante autólogo de células-tronco
hematopoiéticas (auto-HSCT, ou TCTH em português),(3) linfoma de Hodgkin
clássico após insucesso do transplante autólogo de células-tronco
hematopoiéticas (auto-HSCT) ou após insucesso de pelo menos dois regimes
anteriores de quimioterapia com agentes múltiplos em pacientes que não
são candidatos ao auto-HSCT, (4) linfoma sistêmico de células grandes
anaplásticas (sALCL) após insucesso de pelo menos um regime anterior de
quimioterapia com agentes múltiplos e (5) linfoma cutâneo primário
anaplásico de grandes células (pcALCL) ou micose fungoide (MF) que
expressam CD30 e que receberam terapia sistêmica prévia.
Em 2013, o Health Canada concedeu aprovação com condições para o
ADCETRIS para uso no linfoma de Hodgkin e sALCL reincidentes e
refratários, assim como aprovação incondicional para o tratamento de
consolidação do pós-transplante autólogo de células-tronco (ASCT) em
pacientes com linfoma de Hodgkin com aumento do risco de recidiva ou
progressão.
Em outubro de 2012, o ADCETRIS recebeu autorização condicional de
comercialização da Comissão Europeia. As indicações aprovadas na Europa
são: (1) tratamento de pacientes adultos com linfoma de Hodgkin
reincidente ou refratário CD30-positivo após o transplante autólogo de
células-tronco (ASCT) ou após pelo menos duas terapias anteriores quando
o ASCT ou a quimioterapia com agentes múltiplos não são uma opção de
tratamento, (2) tratamento de pacientes adultos com sALCL reincidente ou
refratário, (3) tratamento de pacientes adultos com linfoma de Hodgkin
CD30-positivo com aumento do risco de recidiva ou progressão após o ASCT
e (4) tratamento de pacientes adultos com linfoma cutâneo CD30-positivo
de células T (CTCL), após pelo menos uma terapia sistêmica prévia.
O ADCETRIS recebeu a autorização de comercialização por autoridades
regulatórias em mais de 70 países para o linfoma de Hodgkin e sALCL
reincidentes ou refratários. Veja as informações importantes de
segurança abaixo.
O ADCETRIS está sendo amplamente avaliado em mais de 70 ensaios
clínicos, incluindo um estudo de primeira linha da fase 3 em linfoma de
Hodgkin (ECHELON-1) e outro estudo de primeira linha da fase 3 dos
linfomas periféricos de células tronco com CD30-positivo (ECHELON-2),
assim como ensaios em muitos tipos adicionais de malignidades com
CD30-positivo
A Seattle Genetics e a Takeda estão desenvolvendo conjuntamente o
ADCETRIS. Sob os termos do acordo de cooperação, a Seattle Genetics tem
direitos de comercialização nos EUA e no Canadá e a Takeda tem direitos
de comercialização do ADCETRIS no restante do mundo. A Seattle Genetics
e a Takeda estão financiando conjuntamente os custos de desenvolvimento
para o ADCETRIS em uma base 50:50 (meio a meio), exceto no Japão onde a
Takeda é a única responsável pelos custos de desenvolvimento.
Informações de segurança importantes (União Europeia) do ADCETRIS
(brentuximabe vedotina)
Consulte o resumo de características do produto (SmPC), antes da
prescrição do medicamento.
CONTRAINDICAÇÕES
O ADCETRIS é contraindicado para pacientes com hipersensibilidadeà
brentuximabe vedotina e seus excipientes. Além disso, o uso combinado do
ADCETRIS com bleomicina pode causar toxicidade pulmonar.
AVISOS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (PML): a reativação do
vírus John Cunningham (JCV), que resulta em leucoencefalopatia
multifocal progressiva (PML) e morte, pode ocorrer em pacientes tratados
com o ADCETRIS. PML foi relatada em pacientes que receberam o ADCETRIS,
após passarem por regimes anteriores de quimioterapia com agentes
múltiplos. PML é uma doença desmielinizante rara do sistema nervoso
central, que resulta da reativação do JCV latente, e frequentemente é
fatal.
Monitore os pacientes de perto com relação a novos ou piora de sinais ou
sintomas neurológicos cognitivos e comportamentais, que podem sugerir
PML. A avaliação sugerida da PML inclui consulta de neurologia,
ressonância magnética do cérebro reforçada com gadolínio e análise de
líquido cefalorraquidiano para DNA do JCV por reação em cadeia de
polimerase ou biópsia cerebral com evidência de JCV. Uma reação em
cadeia da polimerase (PCR) negativa do JCV não exclui a PML.
Acompanhamento e avaliação adicionais podem ser justificados, se nenhum
diagnóstico alternativo puder ser estabelecido. Suspenda a dose para
qualquer caso suspeito de PML e interrompa permanentemente o uso do
ADCETRIS, se o diagnóstico de PML for confirmado.
Fique atento aos sintomas de PML que o paciente possa não notar (por
exemplo, sintomas cognitivos, neurológicos ou psiquiátricos).
Pancreatite: pancreatite aguda foi observada em pacientes
tratados com ADCETRIS. Foram relatadas consequências fatais. Os
pacientes devem ser monitorados de perto quanto a piora das dores
abdominais ou surgimento de novas dores que podem sugerir pancreatite
aguda. A avaliação do paciente pode incluir exame físico, avaliação em
laboratório para amilase e lipase sérica, assim como exame de imagem do
abdome, como ultrassom e outras medidas apropriadas de diagnóstico. O
ADCETRIS deve ser suspenso para qualquer caso suspeito de pancreatite
aguda. O ADCETRIS deve ser descontinuado, se o diagnóstico de
pancreatite aguda for confirmado.
Toxidade pulmonar: casos de toxicidade pulmonar, alguns com
consequências fatais, incluindo pneumonite, doença pulmonar intersticial
e síndrome do desconforto respiratório agudo (ARDS, SDRA), foram
relatados em pacientes que receberam o ADCETRIS. Embora não tenha sido
estabelecida uma associação causal com o ADCETRIS, o risco de toxicidade
pulmonar não pode ser descartado. Avalie e trate prontamente e de forma
apropriada os novos e piora dos sintomas pulmonares. Considere
interromper a dosagem durante a avaliação e até a melhora sintomática.
Infecções graves e infecções oportunistas: infecções graves,
como pneumonia, bacteremia estafilocócica, sepsia/choque séptico
(incluindo resultados fatais), herpes-zóster, e infecções oportunistas,
como pneumonia por Pneumocystis jiroveci e candidíase oral,
foram relatadas em pacientes tratados com o ADCETRIS. Os pacientes devem
ser monitorados com cuidado durante o tratamento de emergência de
possíveis infecções graves e oportunistas.
Reações relacionadasàinfusão (IRR, RRI): IRR imediatas e
retardatárias, assim como anafilaxia, ocorreram com o uso do ADCETRIS.
Os pacientes devem ser monitorados com cuidado durante e após uma
infusão. Se ocorrer anafilaxia, a administração do ADCETRIS deve ser
suspensa de modo permanente e imediato e a terapia médica apropriada
deve ser administrada. Se ocorrer IRR, interrompa a infusão e administre
a terapia médica apropriada. A infusão pode ser reiniciada em uma taxa
mais lenta após a eliminação do sintoma. Pacientes que experimentaram
IRR prévia devem ser medicados previamente para infusões subsequentes.
As IRR são mais frequentes e graves em pacientes com anticorpos para o
ADCETRIS.
Síndrome de lise tumoral (TLS, SLT): a TLS foi relatada com o uso
do ADCETRIS. Pacientes com tumor que se prolifera rapidamente ou que
apresentem alta carga tumoral correm o risco de sofrer TLS. Estes
pacientes devem ser monitorados de perto e supervisionados segundo as
melhores práticas médicas.
Neuropatia periférica (PN, NP): o tratamento com ADCETRIS pode
causar PN sensorial e motora. Na maioria dos casos, a PN induzida por
ADCETRIS geralmente é cumulativa e reversível. Os pacientes devem ser
monitorados de perto para sintomas de PN, como hipoestesia,
hiperestesia, parestesia, desconforto, sensação de queimação, dor
neuropática ou fraqueza. Pacientes que apresentam nova ou piora da PN
podem exigir um adiamento e uma redução ou suspensão da dose do ADCETRIS.
Toxidades hematológicas: anemia de grau 3 ou 4, trombocitopenia e
neutropenia prolongada (igual a ou maior que uma semana) de grau 3 ou 4
podem ocorrer com o ADCETRIS. Deve-se monitorar contagens completas de
sangue, antes da administração de cada dose.
Neutropenia febril: neutropenia febril tem sido relatada. Os
pacientes devem ser monitorados de perto para sintomas de febre e, se a
neutropenia febril se desenvolver, supervisionados segundo as melhores
práticas médicas.
Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ): SSJ e necrólise epidérmica
tóxica (TEN, NET) foram relatadas com o uso do ADCETRIS. Resultados
fatais foram relatados. Se ocorrer a SSJ ou a TEN, o tratamento com
ADCETRIS deve ser suspenso e a terapia médica apropriada deve ser
administrada.
Complicações gastrointestinais (GI): complicações GI, algumas com
consequências fatais, incluindo obstrução intestinal, nó no intestino,
enterocolite, colite neutropênica, erosão, úlcera, perfuração e
hemorragia, foram relatadas. Deve-se avaliar e tratar os pacientes
prontamente, se houver novos ou piora dos sintomas GI.
Toxidade hepática: elevações nos níveis de alanina
aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) foram
relatadas. Casos graves de toxicidade hepática, incluindo consequências
fatais, também ocorreram. Teste a função hepática antes do início do
tratamento e monitore rotineiramente os pacientes que receberem o
ADCETRIS para ver se há ocorrências de elevações no fígado. Pacientes
que apresentam toxicidade hepática podem exigir um adiamento,
modificação ou suspensão da dose do ADCETRIS.
Hiperglicemia: hiperglicemia foi relatada durante ensaios em
pacientes com um elevado índice de massa corporal (IMC), com ou sem
histórico de diabete mellitus. Monitore de perto a presença de glicose
sérica em pacientes que apresentam casos de hiperglicemia. O tratamento
contra a diabete deve ser administrado, conforme apropriado.
Insuficiência renal e hepática: existe uma experiência
limitada em pacientes com insuficiência renal ou hepática. Os dados
disponíveis indicam que a eliminação de MMAE pode ser afetada por
insuficiência renal grave, insuficiência hepática e por baixas
concentrações de albumina sérica.
LCCT CD30+: a extensão do efeito do tratamento em subtipos de
linfoma cutâneo de células T CD30+ (LCCT CD30+), além da micose fungoide
(MF) e linfoma cutâneo primário de grandes células T anaplásicas
(pcALCL), não é clara devidoàfalta de evidência de alto nível. Em dois
estudos de fase II de braço único do ADCETRIS, a atividade da doença foi
mostrada nos subtipos de síndrome de Sézary (SS), papulose linfomatoide
(PL) e histologia LCCT mista. Esses dados sugerem que a eficácia e a
segurança podem ser extrapoladas para outros subtipos de LCCT CD30+.
Considere cuidadosamente o benefício-risco por paciente e tenha cuidado
em outros tipos de pacientes com CTCL CD30+.
Conteúdo de sódio em excipientes: o ADCETRIS contém um máximo de
2,1 mmols (ou 47 mg) de sódio por dose. Leve isso em consideração para
pacientes em uma dieta de sódio controlada.
INTERAÇÕES
Pacientes que estão recebendo um forte inibidor
de CYP3A4 e P-gp, concomitantemente com o ADCETRIS, podem sofrer um
aumento no risco de neutropenia e devem ser monitorados de perto. A
administração conjunta do ADCETRIS com um indutor de CYP3A4 não alterou
a exposição de plasma ao ADCETRIS, mas pareceu reduzir as concentrações
de plasma de metabólitos de MMAE que puderam ser testados. Não é
esperado que o ADCETRIS altere a exposição a medicamentos que são
metabolizados por enzimas CYP3A4.
GRAVIDEZ: aconselhe as mulheres em idade fértil quanto ao uso de
dois métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento com o ADCETRIS
e até 6 meses após o tratamento. Não há dados do uso do ADCETRIS em
mulheres grávidas, embora estudos em animais tenham indicado toxicidade
reprodutiva. O ADCETRIS não deve ser utilizado durante a gravidez, a
menos que o benefício para a mãe supere os riscos potenciais ao feto.
LACTAÇÃO (amamentação): não há dados relacionados a se o ADCETRIS
ou seus metabolitos são expelidos no leite humano; por isso, não se deve
excluir o risco para recém-nascidos/crianças. Com o risco potencial, uma
decisão deve ser tomada para suspender a amamentação ou suspender/evitar
a terapia com o ADCETRIS.
FERTILIDADE: em estudos não clínicos, o tratamento com o ADCETRIS
resultou em toxicidade testicular, podendo alterar a fertilidade
masculina. Homens sendo tratados com este medicamento são aconselhados a
não ter filhos durante o tratamento e por até 6 meses após a última dose.
Efeitos na capacidade de dirigir e utilizar máquinas: o ADCETRIS pode
ter uma influência reduzida na capacidade de dirigir e utilizar máquinas.
EFEITOS INDESEJADOS
As reações adversas mais frequentes
(=10%) foram infecções, neuropatia sensorial periférica, náusea, fadiga,
diarreia, pirexia, infecção do trato respiratório superior, neutropenia,
erupção cutânea, tosse, vômitos, artralgia, neuropatia motora
periférica, reações relacionadasàinfusão, prurido, constipação,
dispneia, perda de peso, mialgia e dor abdominal.
Reações adversas graves relacionadas ao medicamento foram: pneumonia,
síndrome do desconforto respiratório agudo, dor de cabeça, neutropenia,
trombocitopenia, constipação, diarreia, vômitos, náuseas, pirexia,
neuropatia motora periférica, neuropatia sensorial periférica,
hiperglicemia, polineuropatia desmielinizante, síndrome de lise tumoral
e síndrome de Stevens-Johnson. Reações adversas graves do medicamento
ocorreram em 12% dos pacientes. A frequência de reações adversas graves
exclusivas do medicamento foi =1%.
Informações de segurança importantes dos EUA para o ADCETRIS
(brentuximabe vedotina)
AVISO NA EMBALAGEM: LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA (PML,
LMP)
Infecção por vírus JC resultando em PML e morte pode ocorrer em
pacientes tratados com o ADCETRIS.
Contraindicação
ADCETRIS concomitante com a bleomicina
devidoàtoxicidade pulmonar (por exemplo, infiltração intersticial e/ou
inflamação).
Avisos e precauções
Neuropatia periférica (PN, NP): o tratamento com ADCETRIS causa
PN, que é predominantemente sensorial. Casos de PN motora foram
relatados. A PN causada por ADCETRIS é cumulativa. Monitore para ver se
há sintomas, como hipoestesia, hiperestesia, parestesia, desconforto,
sensação de queimação, dor neuropática ou fraqueza. Estabeleça
apropriadamente modificações da dose.
Reações de anafilaxia e infusão: reações relacionadasàinfusão
(IRR), incluindo anafilaxia, ocorreram com o uso do ADCETRIS. Monitore
os pacientes durante a infusão. Se ocorrer IRR, interrompa a infusão e
estabeleça a supervisão médica apropriada. Se ocorrer anafilaxia,
suspenda, de modo permanente e imediato, a infusão e administre a
terapia médica apropriada. Medique antecipadamente pacientes com IRR
prévias, antes de infusões subsequentes. A medicação prévia pode incluir
o acetaminofeno, um anti-histamínico e um corticosteroide.
Toxidades hematológicas: neutropenia grave prolongada (=1 semana)
e trombocitopenia ou anemia de grau 3 ou 4 podem ocorrer com o uso do
ADCETRIS. Neutropenia febril foi relatada com o ADCETRIS. Monitore as
contagens completas de sangue, antes de cada dose de ADCETRIS. Considere
monitorar com maior frequência pacientes com neutropenia de grau 3 ou 4.
Monitore pacientes para ver se há febre. Se a neutropenia de grau 3 ou 4
se desenvolver, considere adiar, reduzir ou suspender as doses ou a
profilaxia G-CSF com doses subsequentes.
Infecções graves e infecções oportunistas: infecções, como
pneumonia, bacteremia e sepse ou choque séptico (incluindo resultados
fatais), foram relatadas em pacientes tratados com o ADCETRIS. Monitore
os pacientes de perto durante o tratamento para ver se há infecções por
bactérias, fungos ou vírus.
Síndrome da lise tumoral: monitore os pacientes de perto com
tumor de proliferação rápida e alta carga de tumor.
Aumento de toxidade na presença de insuficiência renal grave: a
frequência de reações adversas = grau 3 e mortes foi maior em pacientes
com insuficiência renal grave em comparação para pacientes com função
renal normal. Evite o uso em pacientes com insuficiência renal grave.
Aumento de toxidade na presença de insuficiência hepática moderada ou
grave: a frequência de reações adversas = grau 3 e mortes foi
maior em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave, quando
comparados com pacientes com função hepática normal. Evite o uso em
pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave.
Toxicidade hepática: casos graves, incluindo resultados fatais,
ocorreram em pacientes tratados com o ADCETRIS. Os casos foram
consistentes com lesão hepatocelular, incluindo elevações de
transaminases e/ou bilirrubina, e ocorreram após a primeira dose ou
rejeição do ADCETRIS. Doença hepática preexistente, elevados níveis de
enzimas de linha de base no fígado e medicamento concomitante podem
aumentar o risco. Monitore as enzimas e a bilirrubina no fígado.
Pacientes com nova, piora ou recorrência de toxicidade hepática podem
necessitar de um adiamento, mudança na dose ou suspensão do ADCETRIS.
Leucoencefalopatia multifocal progressiva (PML, LMP): infecção
por vírus JC resultando em PML e morte foi relatada em pacientes
tratados com ADCETRIS. O início dos primeiros sintomas ocorreu em vários
momentos desde o início da terapia com o ADCETRIS, com alguns casos
ocorrendo dentro de 3 meses após a exposição inicial. Outros possíveis
fatores contribuintes, além do ADCETRIS, incluem terapias anteriores e
doença subjacente, que podem causar supressão imunológica. Considere o
diagnóstico da PML em pacientes com sinais e sintomas recém-iniciados de
anomalias do sistema nervoso central. Suspenda o ADCETRIS, se houver
suspeita de PML, e descontinue o uso do ADCETRIS, se a PML for
confirmada.
Toxidade pulmonar: eventos não infecciosos de toxicidade
pulmonar foram relatados, incluindo pneumonia, doença intersticial dos
pulmões e síndrome do desconforto respiratório agudo, alguns com
consequências fatais. Monitore os pacientes para ver se há sinais e
sintomas, incluindo tosse e dispneia. No caso de novos ou piora dos
sintomas pulmonares, suspenda a dosagem do ADCETRIS durante a avaliação
e até a melhoria dos sintomas.
Reações dermatológicas graves: síndrome de Stevens-Johnson
(SSJ) e necrose epidérmica tóxica (TEN, NET), incluindo consequências
fatais, foram relatadas com o ADCETRIS. Se ocorrer SSJ ou TEN, suspenda
o ADCETRIS e administre a terapia médica apropriada.
Complicações gastrointestinais (GI): pancreatite aguda,
incluindo resultados fatais, foi relatada em pacientes tratados com o
ADCETRIS. Outras complicações de GI fatais e graves, incluindo
perfuração, hemorragia, erosão, úlcera, obstrução intestinal,
enterocolite, colite neutropênica e nó no intestino foram relatadas em
pacientes tratados com o ADCETRIS. O linfoma com envolvimento de GI
preexistente pode aumentar o risco de perfuração. No caso de novos ou
piora dos sintomas de GI, realize uma avaliação de diagnóstico imediato
e trate adequadamente.
Toxicidade embrionária e fetal: com base no mecanismo de ação e
de estudos em animais, o ADCETRIS pode causar danos em fetos. Mulheres
em idade fértil devem ser aconselhadas quanto ao risco potencial para o
feto e a evitar a gravidez durante o tratamento com ADCETRIS e por pelo
menos 6 meses após a dose final do ADCETRIS. Reações adversas mais
comuns (=20%): neuropatia sensorial periférica, fadiga, náusea,
diarreia, neutropenia, infecção do trato respiratório superior e pirexia.
Interações medicamentosas
O uso concomitante de fortes
inibidores ou indutores de CYP3A4, ou inibidores de P-gp, tem o
potencial de afetar a exposição ao monometil auristatina E (MMAE).
Uso em populações específicas
Insuficiência hepática
moderada ou grave ou insuficiência renal grave: aumento da exposição ao
MMAE e de reações adversas. Evite o uso.
Aconselhe homens e mulheres em idade fértil quanto ao uso de
anticoncepcionais eficazes durante e por pelo menos 6 meses após a dose
final do tratamento com o ADCETRIS.
Aconselhe os pacientes que relatem imediatamente casos de gravidez e
evitem a amamentação durante o tratamento com ADCETRIS.
Para informações adicionais importantes sobre a segurança, incluindo
o AVISO DA EMBALAGEM, consulte todas as informações de prescrição para o
ADCETRIS no site www.seattlegenetics.comou www.ADCETRIS.com.
Sobre o ICLUSIG® (ponatinibe) comprimidos
O ICLUSIG é um inibidor de quinase que ataca o BCR-ABL1, uma quinase de
tirosina anormal, que é expressa em leucemia mieloide crônica (CML) e
leucemia linfoblástica aguda positiva para cromossomos Philadelphia (Ph+
ALL). O ICLUSIG é um medicamento orientado para o câncer, desenvolvido
com a utilização de uma plataforma computacional e de design de
medicamento com base em estrutura especificamente desenvolvida para
inibir a atividade do BCR-ABL1 e suas mutações. O ICLUSIG tem como alvo
não apenas o BCR-ABL1 nativo, mas também as mutações resistentes ao
tratamento de BCR-ABL1, incluindo a mutação T3151 mais resistente. O
ICLUSIG é o único TKI aprovado que demonstra atividade contra a mutação
"guardiã" T315I do BCR-ABL1. Esta mutação foi associada
àresistência a todos os outros TKIs aprovados. O ICLUSIG recebeu
aprovação total do FDA em novembro de 2016 e também foi aprovado na UE,
Austrália, Suíça, Israel, Canadá e Japão.
Nos EUA, o ICLUSIG é indicado para:
-
Tratamento de pacientes adultos com leucemia mieloide crônica (CML ou
LMC português) em fase blástica, fase crônica ou fase acelerada
(CP-CML, AP-CML ou BP-CML) ou leucemia linfoblástica aguda positiva de
cromossomos Philadelphia (Ph+ ALL) para quem nenhuma outra terapia com
inibidor de quinase de tirosina (TKI) é indicada.
-
Tratamento de pacientes adultos com leucemia mieloide crônica positivo
para T315I (fase crônica, fase acelerada ou fase blástica, CP, AP ou
BP respectivamente) ou Ph+ ALL positiva para T315I.
Limitações de uso: ICLUSIG não é indicado
nem recomendado para o tratamento de pacientes com CML em fase crônica
(CP-CML) recentemente diagnosticada.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES DE SEGURANÇA (EUA) DO ICLUSIG (ponatinibe)
AVISO: OCLUSÃO ARTERIAL, TROMBOEMBOLISMO VENOSO, INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA e TOXICIDADE HEPÁTICA
Veja as informações completas de prescrição para um aviso completo da
embalagem.
- A oclusão arterial ocorreu em pelo menos 35% dos pacientes tratados
com ICLUSIG® (ponatinibe) incluindo infarto fatal do miocárdio, AVC,
estenose de grandes vasos arteriais do cérebro, severa vascular
periférica grave e necessidade para procedimentos urgentes de
revascularização. Pacientes com ou sem fatores de risco
cardiovascular, incluindo pacientes com menos de 50 anos, apresentaram
estes eventos. Interrompa ou pare imediatamente o uso do ICLUSIG, caso
ocorra oclusão arterial. Uma consideração do risco-benefício deve
orientar uma decisão para reiniciar o ICLUSIG.
- O tromboembolismo venoso ocorreu em 6% dos pacientes tratados com
ICLUSIG. Monitore para ver se há evidência de tromboembolismo.
Considere a modificação de dosagem ou suspensão do ICLUSIG em
pacientes que desenvolvem tromboembolismo venoso grave.
- Insuficiência cardíaca, incluindo fatalidades, ocorreu em 9% dos
pacientes tratados com ICLUSIG. Monitore a função cardíaca. Interrompa
ou pare com o ICLUSIG se ocorrer piora da insuficiência cardíaca ou
ocorrer esse evento pela primeira vez.
- Toxicidade hepática, insuficiência hepática e morte ocorreram em
pacientes tratados com ICLUSIG. Monitore a função hepática. Interrompa
o ICLUSIG se houver suspeita de toxicidade hepática.
AVISOS E PRECAUÇÕES
Oclusões arteriais: oclusões
arteriais, incluindo infarto fatal do miocárdio, AVC, estenose de
grandes vasos arteriais do cérebro, doença vascular periférica grave,
ocorreram em pelo menos 35% dos pacientes tratados com ICLUSIG a partir
de ensaios da fase 1 e fase 2. No ensaio da fase 2, 33% (150/449) dos
pacientes tratados com ICLUSIG experimentaram um evento oclusivo
arterial cardíaco vascular (21%), periférico vascular (12%) ou
cerebrovascular (9%); alguns pacientes experimentaram mais de um tipo de
evento. Eventos fatais e de riscoàvida ocorreram dentro de 2 semanas
do início do tratamento, com dosagens inferiores a 15 mg por dia. O
ICLUSIG também pode causar oclusão vascular recorrente ou em múltiplos
locais. Pacientes necessitaram de procedimentos de revascularização. O
tempo médio para início dos primeiros eventos oclusivos arteriais
cardíacos vasculares, cerebrovasculares e periféricos vasculares foi
193, 526 e 478 dias, respectivamente. Pacientes com e sem fatores de
risco cardiovascular, alguns com 50 anos ou menos, experimentaram estes
eventos. Os fatores de risco mais comuns observados com estes eventos
foram hipertensão, hiperlipidemia e histórico de doença cardíaca.
Eventos oclusivos arteriais foram mais frequentes com o aumento da idade
e em pacientes com um histórico de isquemia, hipertensão, diabete ou
hiperlipidemia. Em pacientes com suspeita de desenvolvimento de eventos
oclusivos arteriais, interrompa ou pare o uso do ICLUSIG.
Tromboembolismo venoso: eventos de tromboembolismo venoso
ocorreram em 6% (25/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG, com uma
taxa de incidência de 5% (13/270 CP-CML), 4% (3/85 AP-CML), 10% (6/62
BP-CML) e 9% (3/32 Ph+ ALL). Eventos incluídos: trombose venosa
profunda, embolia pulmonar, tromboflebite superficial e trombose de
veias da retina com perda da visão. Considere a modificação ou suspensão
da dosagem do ICLUSIG em pacientes que desenvolverem tromboembolismo
venoso grave.
Insuficiência cardíaca: insuficiência cardíaca fatal ou grave ou
disfunção do ventrículo esquerdo ocorreram em 6% dos pacientes tratados
com ICLUSIG (29/449). Nove por cento dos pacientes (39/449)
experimentaram algum grau de insuficiência cardíaca ou disfunção do
ventrículo esquerdo. Eventos de insuficiência cardíaca relatados com
maior frequência foram insuficiência cardíaca congestiva e fração de
ejeção diminuída (14 pacientes em cada; 3%). Monitore pacientes para ver
se há sinais ou sintomas consistentes com insuficiência cardíaca e trate
conforme indicado clinicamente, incluindo a interrupção do ICLUSIG.
Considere a suspensão se desenvolverem insuficiência cardíaca grave.
Toxidade hepática: o ICLUSIG pode causar toxicidade hepática,
incluindo insuficiência hepática e morte. Insuficiência hepática
fulminante que levaàmorte ocorreu em um paciente em uma semana do
início do ICLUSIG. Dois casos fatais adicionais de insuficiência
hepática aguda também ocorreram. Os casos fatais ocorreram em pacientes
com BP-CML ou Ph+ ALL. Toxicidade hepática grave ocorreu em todos os
grupos de doenças, com 11% (50/449) experimentando toxicidade hepática
de grau 3 ou 4. As formas de toxicidade hepática mais comuns foram
elevações de AST ou ALT (54% de todos os graus, 8% de grau 3 ou 4, 5%
não revertido no último acompanhamento), bilirrubina e fosfatase
alcalina. Eventos de toxicidade hepática foram observados em 29% dos
pacientes. O tempo médio para o início do evento de toxicidade hepática
foi de 3 meses. Monitore os testes de função hepática na linha de base
e, posteriormente, pelo menos mensalmente ou conforme indicado
clinicamente. Interrompa, reduza ou suspenda o ICLUSIG, conforme
indicado clinicamente.
Hipertensão: elevação emergente no tratamento da pressão
sanguínea (BP) sistólica ou diastólica ocorreu em 68% (306/449) dos
pacientes tratados com ICLUSIG. Cinquenta e três por cento dos pacientes
(12%) experimentaram hipertensão sintomática emergente no tratamento
como uma reação adversa grave, incluindo crise hipertensiva. Os
pacientes podem precisar de intervenção clínica urgente para a
hipertensão associada com confusão, dor de cabeça, dor no peito ou falta
de ar. Em pacientes com linha de base sistólica de BP < 140 mm Hg e
linha de base diastólica de BP < 90 mm Hg, 80% (229/285) experimentaram
hipertensão emergente no tratamento; 44% (124/285) desenvolveram
hipertensão de estágio 1, 37% desenvolveram hipertensão de estágio 2. Em
132 pacientes com hipertensão de estágio 1 na linha de base, 67%
(88/132) desenvolveram hipertensão de estágio 2. Monitore e supervisione
elevações da pressão sanguínea durante o uso do ICLUSIG e trate a
hipertensão para normalizar a pressão sanguínea. Interrompa, reduza a
dosagem ou pare com o ICLUSIG, se a hipertensão não for medicamente
controlada. No caso de piora significativa, hipertensão instável ou
resistente ao tratamento, interrompa o tratamento e considere avaliar
quantoàestenose arterial renal.
Pancreatite: a pancreatite ocorreu em 7% (31/449, 6% grave ou de
grau 3/4) dos pacientes tratados com ICLUSIG. A incidência da elevação
da lipase emergente pelo tratamento foi de 42% (16% de grau 3 ou
superior). A pancreatite resultou em suspensão ou interrupção do
tratamento em 6% dos pacientes (26/449). O tempo médio para o início da
pancreatite foi de 14 dias. Vinte e três dos 31 casos de pancreatite
foram resolvidos dentro de 2 semanas com interrupção ou redução da
dosagem. Verifique a lipase sérica a cada 2 semanas pelos primeiros 2
meses e depois, mensalmente, ou conforme indicado clinicamente.
Considere a monitoração adicional da lipase sérica em pacientes com um
histórico de pancreatite ou abuso de álcool. A Interrupção ou redução da
dosagem pode ser necessária. Em casos onde as elevações da lipase forem
acompanhadas de sintomas abdominais, interrompa o tratamento com ICLUSIG
e avalie os pacientes quantoàpancreatite. Não considere reiniciar o
ICLUSIG até que os pacientes experimentem o desaparecimento completo de
sintomas e os níveis de lipase forem menores que 1,5 x ULN.
Aumento da toxicidade em leucemia mieloide crônica (CML ou LMC em
português) de fase crônica recentemente diagnosticada: em um teste
clínico aleatório prospectivo no tratamento de primeira linha de
pacientes recentemente diagnosticados com CML de fase crônica (CP), o
agente único ICLUSIG 45 mg uma vez ao dia aumentou o risco de reações
adversas graves em duas vezes quando comparado ao agente único de
imatinibe 400 mg uma vez ao dia. A exposição média ao tratamento foi
menos de 6 meses. O ensaio foi interrompido por segurança em outubro de
2013. Tromboses arterial e venosa, assim como oclusões, ocorreram pelo
menos duas vezes com mais frequência no braço do ICLUSIG em relação ao
braço do imatinibe. Comparado aos pacientes tratados com imatinibe, os
pacientes tratados com ICLUSIG exibiram uma maior incidência de
mielossupressão (baixa dos glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas),
pancreatite, toxicidade hepática, insuficiência cardíaca, hipertensão e
disfunções dos tecidos da pele e subcutâneo. O ICLUSIG não é indicado
nem recomendado para o tratamento de pacientes com CML de fase crônica
(CP-CML) recentemente diagnosticada.
Neuropatia: neuropatia periférica e craniana ocorreram em
pacientes tratados com ICLUSIG. No geral, 20% (90/449) dos pacientes
tratados com ICLUSIG experimentaram um evento de neuropatia periférica
de qualquer grau (2%, grau 3/4). As neuropatias periféricas mais comuns
relatadas foram parestesia (5%, 23/449), neuropatia periférica (4%,
19/449), hipoestesia (3%, 15/449), disgeusia (2%, 10/449), fraqueza
muscular (2%, 10/449) e hiperestesia (1%, 5/449). Neuropatia craniana
foi desenvolvida por 2% (10/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG
(<1%, 3/449 - grau 3/4). Dos pacientes que desenvolveram neuropatia, 26%
(23/90) desenvolveram neuropatia durante o primeiro mês de tratamento.
Monitores os pacientes para sintomas de neuropatia, parestesia,
desconforto, sensação de queimação, dor neuropática ou fraqueza.
Considere interromper o tratamento com ICLUSIG e avalie se há suspeita
de neuropatia.
Toxidade ocular: Toxicidades oculares graves que levamàcegueira
ou visão turva ocorreram em pacientes tratados com ICLUSIG. Toxicidade
retiniana, incluindo edema macular, oclusão da veia retiniana e
hemorragia retiniana, ocorreu em 2% dos pacientes com ICLUSIG. Irritação
ou inflamação da conjuntiva ocular, erosão ou abrasão da córnea, olho
seco, conjuntivite, hemorragia da conjuntiva, hiperemia e edema ou dor
ocular ocorreram em 14% dos pacientes. Desfoque visual ocorreu em 6% dos
pacientes. Outras toxicidades oculares incluem cataratas, edema
periorbital, blefarite, glaucoma, edema das pálpebras, hiperemia ocular,
irite, iridociclite e ceratite ulcerativa. Realize exames oftalmológicos
abrangentes no início e periodicamente durante o tratamento.
Hemorragia: Eventos graves de hemorragia, incluindo fatalidades,
ocorreram em 6% (28/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG. Hemorragia
ocorreu em 28% (124/449) dos pacientes. A incidência de eventos
hemorrágicos graves foi maior em pacientes com AP-CML, BP-CML e Ph+ ALL.
A hemorragia gastrointestinal e o hematoma subdural foram os eventos
hemorrágicos mais frequentes que ocorreram em 1% (4/449) cada. A maioria
dos eventos hemorrágicos, mas não todos, ocorreram em pacientes com
trombocitopenia de grau 4. Interrompa o tratamento com ICLUSIG para
hemorragia séria ou grave e avalie.
Retenção de líquidos: eventos de retenção de líquidos
considerados como graves ocorreram em 4% (18/449) dos pacientes tratados
com ICLUSIG. Um caso de edema cerebral foi fatal. Para eventos de
retenção de líquidos ocorrendo em > 2% dos pacientes (emergente do
tratamento), os casos graves incluíram: derrame pleural (7/449, 2%),
derrame pericárdico (4/449, 1%) e edema periférico (2/449, <1%).
No total, a retenção de líquidos ocorreu em 31% dos pacientes. Eventos
de retenção de líquido mais comuns foram edema periférico (17%), derrame
pleural (8%), derrame pericárdico (4%) e inchaço periférico (3%).
Monitore os pacientes para ver se há retenção de líquidos e trate os
pacientes conforme indicado clinicamente. Interrompa, reduza ou
descontinue o ICLUSIG, conforme clinicamente indicado.
Arritmias cardíacas: Arritmias ocorreram em 19% (86/449) dos
pacientes tratados com ICLUSIG, dos quais 7% (33/449) foram de grau 3 ou
superior. Arritmia de origem ventricular foi relatada em 3% (3/86) de
todas as arritmias, com um caso sendo de grau 3 ou superior.
Bradiarritmias sintomáticas, que levaramàimplantação de marca-passo,
ocorreram em 1% (3/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG.
Fibrilação atrial foi a arritmia mais comum e ocorreu em 7% (31/449) dos
pacientes, cerca da metade dos quais foram de grau 3 ou 4. Outros
eventos de arritmia de grau 3 ou 4 incluíram síncope (9 pacientes;
2,0%), taquicardia e bradicardia (2 pacientes cada; 0,4%) e QT
prolongado no eletrocardiograma (ECG), palpitação atrial, taquicardia
supraventricular, taquicardia ventricular, taquicardia atrial, bloco
atrioventricular completo, parada cardiorrespiratória, perda de
consciência e disfunção do nó sinusal (1 paciente cada; 0,2%). Para 27
pacientes, o evento levouàhospitalização.
Em pacientes com sinais e sintomas sugestivos de frequência cardíaca
lenta (desmaio, tontura) ou frequência cardíaca rápida (dor no peito,
palpitações ou tontura), interrompa o ICLUSIG e avalie.
Mielossupressão: mielossupressão foi relatada como uma reação
adversa em 59% (266/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG e
mielossupressão de grau 3/4 ocorreu em 50% (226/449) dos pacientes. A
incidência destes eventos foi maior em pacientes com AP-CML, BP-CML e
Ph+ ALL que em pacientes com CP-CML.
Mielossupressão grave (grau 3 ou 4) foi observada precocemente em
tratamento, com um tempo inicial médio de 1 mês (intervalo < 1-40
meses). Obtenha contagens sanguíneas completas a cada 2 semanas pelos
primeiros 3 meses e depois mensalmente, ou conforme indicado
clinicamente, e ajuste a dosagem segundo recomendado.
Síndrome de lise tumoral: dois pacientes (< 1%, um com AP-CML e
outro com BP-CML) tratados com ICLUSIG desenvolveram grave síndrome de
lise tumoral. A hiperuricemia ocorreu em 7% (31/449) dos pacientes.
Devido ao potencial para a síndrome de lise tumoral em pacientes com
doença avançada, garanta a hidratação adequada e trate os altos níveis
de ácido úrico, antes de iniciar a terapia com ICLUSIG.
Síndrome da leucoencefalopatia posterior reversível (RPLS): Casos
de pós-investigação da síndrome de leucoencefalopatia posterior
reversível (RPLS – também conhecida como síndrome de encefalopatia
reversível posterior (PRES)) foram relatados em pacientes tratados com
ICLUSIG. A RPLS é uma disfunção neurológica que pode se apresentar com
sinais e sintomas como convulsão, dor de cabeça, diminuição da atenção,
função mental alterada, perda de visão e outros distúrbios visuais e
neurológicos. A hipertensão frequentemente está presente e o diagnóstico
é feito com descobertas de apoio em imagem de ressonância magnética
(MRI) do cérebro. Se a RPLS for diagnosticada, interrompa o tratamento
com o ICLUSIG e reinicie o tratamento apenas quando o evento tiver sido
solucionado e se o benefício do tratamento contínuo superar o risco de
RPLS.
Cura de lesão comprometida e perfuração gastrointestinal: já que
o ICLUSIG pode comprometer a cura de lesões, interrompa o ICLUSIG por
pelo menos uma semana antes de uma grande cirurgia. Perfurações
gastrointestinais (fístula) graves ocorreram em um paciente 38 dias após
a colecistectomia.
Toxicidade embrio-fetal: com base em seu mecanismo de ação e
descobertas de estudos em animais, o ICLUSIG pode causar lesão em fetos,
quando administrado em mulheres grávidas. Em estudos de reprodução
animal, a administração oral de ponatinibe em ratazanas prenhas, durante
a organogênese, causou efeitos adversos de desenvolvimento em exposições
inferiores às exposições em seres humanos na dosagem recomendada para
humanos. Aconselhe as mulheres grávidas sobre o risco potencial ao feto.
Aconselhe mulheres em idade fértil a utilizar anticoncepcionais eficazes
durante o tratamento com o ICLUSIG e por 3 semanas após a última dosagem.
REAÇÕES ADVERSAS
Reações adversas mais comuns: no
geral, as reações adversas não hematológicas mais comuns (=20%) foram
dor abdominal, erupção cutânea, constipação, dor de cabeça, pele seca,
oclusão arterial, fadiga, hipertensão, pirexia, artralgia, náusea,
diarreia, aumento de lipase, vômito, mialgia e dor nas extremidades.
Reações adversas hematológicas incluem trombocitopenia, anemia,
neutropenia, linfopenia e leucopenia.
Para relatar SUSPEITA DE REAÇÕES ADVERSAS, entre em contato com a
Takeda pelo telefone 1-844-T-1POINT (1-844-817-6468) ou FDA pelo
telefone 1-800-FDA-1088 ou acesse www.fda.gov/medwatch.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Fortes inibidores de CYP3A:
evite o uso concomitante ou reduza a dosagem do ICLUSIG, se a
coadministração não puder ser evitada.
Fortes indutores de CYP3A:
evite o uso concomitante.
Uso em populações específicas
Homens e mulheres em idade
fértil: ICLUSIG pode causar lesão no feto, quando administrado em
mulheres grávidas. Aconselhe as mulheres a utilizar anticoncepcionais
eficazes durante o tratamento com ICLUSIG e por 3 semanas após a última
dose. O ponatinibe pode afetar a fertilidade em mulheres, não sendo
conhecido se estes efeitos são reversíveis. Verifique o estado de
gravidez de mulheres em idade fértil, antes de iniciar o tratamento com
o ICLUSIG.
Lactação: aconselhe mulheres a não amamentar durante o tratamento
com o ICLUSIG e por seis dias após a última dosagem.
Para informações sobre a prescrição nos EUA, acesse: http://www.iclusig.com/pi
Sobre o NINLARO™(ixazomibe) em cápsulas
NINLARO™ (ixazomibe) é um inibidor oral de proteassoma, que também vem
sendo estudado por toda a continuidade de cenários de tratamento de
mieloma múltiplo, assim como amiloidose (AL) sistêmica de cadeia leve.
Foi o primeiro inibidor oral de proteassoma a ser utilizado em ensaios
clínicos de fase 3 e a receber aprovação. O NINLARO foi aprovado pelo
Food and Drug Administration (FDA) dos EUA em novembro de 2015, após uma
revisão de prioridade, e pela Comissão Europeia em novembro de 2016. Nos
EUA e na Europa, o NINLARO é indicado em combinação com a lenalidomida e
a dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo, que
receberam pelo menos uma terapia anterior. O NINLARO recebeu autorização
de comercialização de autoridades regulatórias em mais de 55 países.
Foi concedido ao ixazomibe a designação de medicamento órfão em mieloma
múltiplo nos EUA e na Europa em 2011 e para amiloidose (AL) em 2012
tanto nos EUA quanto na Europa. O ixazomibe recebeu o status de Terapia
Inovadora do FDA dos EUA para amiloidose (AL) sistêmica de cadeia leve
recidivante ou refratária, uma doença ultraórfã relacionada, em 2014. O
Ministério de Saúde, do Trabalho e do Bem-Estar do Japão concedeu a
designação de Medicamento Órfão ao ixazomibe em 2016.
O abrangente programa de desenvolvimento clínico do ixazomibe, o
TOURMALINE, inclui um total de seis ensaios piloto em andamento – cinco,
que juntos estão pesquisando toda a população principal de pacientes com
mieloma múltiplo, e um para amiloidose de cadeia leve:
-
TOURMALINE-MM1, investiga o ixazomibe em relação ao placebo em
combinação com a lenalidomida e a dexametasona em mieloma múltiplo
reincidente e/ou refratário
-
TOURMALINE-MM2, investiga o ixazomibe em relação ao placebo em
combinação com a lenalidomida e a dexametasona em pacientes com
mieloma múltiplo recentemente diagnosticado
-
TOURMALINE-MM3, investiga o ixazomibe em relação ao placebo como
terapia de manutenção com mieloma múltiplo recentemente diagnosticado,
após terapia de indução e transplante de células tronco autólogas
(ASCT)
-
TOURMALINE-MM4, investiga o ixazomibe em relação ao placebo como
terapia de manutenção em pacientes com mieloma múltiplo recentemente
diagnosticado, que não foram submetidos ao ASCT; este estudo está
atualmente em fase de registro
-
TOURMALINE-MM5, investiga o ixazomibe mais a dexametasona em relaçãoà
pomalidomida mais a dexametasona em pacientes com mieloma múltiplo
reincidente e/ou refratário, que se tornaram resistentesàlenalidomida
-
TOURMALINE-AL1, investiga o ixazomibe mais a dexametasona com relação
àopção médica de regimes selecionados em pacientes com amiloidose
(AL) reincidente ou refratária; este estudo está atualmente em fase de
registro
Para mais informações sobre registros ativos de estudos da fase 3,
visite: https://www.tourmalinetrials.com/
Além do programa TOURMALINE, o ixazomibe está sendo avaliado em
múltiplas combinações terapêuticas para várias populações de pacientes
em estudos iniciados por pesquisadores a nível mundial.
NINLARO™(ixazomibe) em cápsulas:
informações importantes de segurança a nível global
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
Trombocitopenia
foi relatada com o NINLARO (28% versus 14% em regimes de NINLARO e
placebo, respectivamente) com nadires de plaquetas geralmente ocorrendo
entre os dias 14 e 21 de cada ciclo de 28 dias e recuperaçãoàlinha de
base no início do próximo ciclo. Não resultou em um aumento de eventos
hemorrágicos ou transfusões de plaquetas. Monitore as contagens de
plaquetas pelo menos mensalmente durante o tratamento com o NINLARO e
considere a monitoração mais frequente durante os primeiros três ciclos.
Administre modificações de dosagens e transfusões de plaquetas, conforme
diretrizes médicas padrão.
Toxicidades gastrointestinais foram relatadas em regimes de
NINLARO e placebo, respectivamente, como diarreia (42% vs. 36%),
constipação (34% vs. 25%), náusea (26% vs. 21%) e vômito (22% vs. 11%),
ocasionalmente exigindo o uso de medicamentos antieméticos e contra
diarreia, assim como cuidados auxiliares.
Neuropatia periférica foi relatada com o NINLARO (28% vs. 21% em
regimes de NINLARO e placebo, respectivamente). A reação relatada mais
comum foi a neuropatia sensorial periférica (19% vs. 14% em regimes de
NINLARO e placebo, respectivamente). Neuropatia motora periférica, em
geral, não foi relatada nos dois regimes (< 1%). Monitore os pacientes
quanto a sintomas de neuropatia periférica e ajuste a dosagem, se
necessário.
Edema periférico foi relatado com o NINLARO (25% vs. 18% em
regimes de NINLARO e placebo, respectivamente). Avalie os pacientes
quanto às causas subjacentes e preste cuidados auxiliares, se
necessário. Ajuste a dosagem de dexametasona, conforme informação
prescrita, ou a dosagem de NINLARO para sintomas graves.
Reações cutâneas ocorreram em 19% dos pacientes no regime de
NINLARO quando comparado aos 11% dos pacientes no regime de placebo. O
tipo mais comum de erupção relatado em ambos os regimes foi erupção
maculopapular e macular. Controle a erupção com cuidados auxiliares,
modificação de dosagem ou interrupção.
Toxicidade hepática, doença do fígado induzida por medicamento,
enfermidade hepatocelular, esteatose hepática e hepatite colestática
foram relatadas de modo incomum com o NINLARO. Monitore as enzimas
hepáticas regularmente e ajuste a dosagem para sintomas de grau 3 ou 4.
Gravidez- NINLARO pode causar danos ao feto. Aconselhe pacientes
de ambos os sexos em idade fértil a utilizar medidas anticonceptivas
durante o tratamento e por mais 90 dias após a dosagem final do NINLARO.
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez enquanto tomam o
NINLARO, devido ao risco potencial ao feto. Mulheres utilizando
anticoncepcionais hormonais devem utilizar um método adicional de
barreira anticonceptiva.
Lactação- Não é conhecido se o NINLARO ou seus metabólitos são
expelidos no leite materno. Podem ocorrer eventos adversos potenciais em
lactentes e, portanto, a amamentação deve ser interrompida.
POPULAÇÕES DE PACIENTES ESPECIAIS
Insuficiência hepática:
reduza a dosagem inicial do NINLARO a 3 mg em pacientes com
insuficiência hepática moderada ou grave.
Insuficiência renal: reduzaa dosagem inicial do NINLARO a
3 mg em pacientes com insuficiência renal grave ou doença renal em
estágio final (ESRD) requerendo diálise. O NINLARO não é dializável e,
portanto, pode ser administrado sem consideração ao momento da diálise.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A coadministração de fortes
indutores de CYP3A com NINLARO não é recomendada.
REAÇÕES ADVERSAS
As reações adversas relatadas com mais
frequência (= 20%) no regime de NINLARO e maiores do que no regime de
placebo foram diarreia (42% vs. 36%), constipação (34% vs. 25%),
trombocitopenia (28% vs. 14%), neuropatia periférica (28% vs. 21%),
náusea (26% x 21%), edema periférico (25% vs. 18%), vômito (22% vs. 11%)
e dor lombar (21% vs. 16%). Reações adversas graves relatadas em = 2%
dos pacientes incluíram trombocitopenia (2%) e diarreia (2%). Para cada
reação adversa, um ou mais dos três medicamentos foram interrompidos em
menos de 1% dos pacientes no regime de NINLARO.
Para um resumo das características do produto para a União
Europeia: http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/EPAR_-Product_Information/human/003844/WC500217620.pdf
Para
informações sobre o produto para os EUA:https://www.ninlarohcp.com/pdf/prescribing-information.pdf
Para
a monografia do produto para o Canadá: http://www.takedacanada.com/ninlaropm
Sobre a Takeda Pharmaceutical Company
A Takeda Pharmaceutical Company Limited (TSE:
4502) é uma empresa farmacêutica global orientada para pesquisa e
desenvolvimento (P&D), com o compromisso de proporcionar uma saúde
melhor e um futuro mais promissor para pacientes, transformando a
ciência em medicamentos que mudam vidas. A Takeda concentra seus
esforços de P&D em áreas terapêuticas da oncologia, gastrenterologia e
neurociência, além de vacinas. Ela também realiza programas de pesquisa
e desenvolvimento (P&D) internamente e com parceiros para estar na
vanguarda da inovação. Produtos inovadores, especialmente em oncologia e
gastrenterologia, assim como sua presença em mercados emergentes,
promovem atualmente o crescimento da Takeda. Aproximadamente 30 mil
funcionários da Takeda têm o compromisso de aprimorar a qualidade de
vida dos pacientes, trabalhando com nossos parceiros em cuidados de
saúde em mais de 70 países.
Para mais informações, acesse https://www.takeda.com/newsroom/.
Informações adicionais sobre a Takeda estão disponíveis através de seu
site corporativo, www.takeda.com,
e informações adicionais sobre a Takeda Oncology, a marca da unidade
global de negócios em oncologia da Takeda Pharmaceutical Company
Limited, estão disponíveis através de seu site www.takedaoncology.com.
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referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que
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Contato:
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Mídia japonesa
Kazumi
Kobayashi, +81 (0) 3-3278-2095
kazumi.kobayashi@takeda.com
ou
Mídia
fora do Japão
Victoria von Rinteln, +1-617-444-4391
victoria.vonrinteln@takeda.com
Fonte: BUSINESS WIRE