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QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018 - Horário 11:02

Nanotecnologia: “Uma alternativa para impor a liberdade econômica”, diz especialista
Nanotecnologia /

Rio de Janeiro, RJ - Em uma entrevista sobre a atual situação da nanotecnologia foi convidado o engenheiro, cientista e pesquisador independente Edilson Gomes de Lima para uma conversa informal sobre a real posição e destino da nanotecnologia no mercado e a potencial capacidade dessa tecnociência. Em um grupo de estudos jornalístico estudantil foi questionado se realmente a nanotecnologia contém potencial capacidade econômica. Negócios inovadores serão um meio para dissolver a concentração de renda brutal existente. Além de discutir sobre o que difere a nanotecnologia de aparatos técnicos da química e outros procedimentos? Haveria um passo superior para a nanotecnologia? Inclusive sobre sua opinião como um estudioso especialista do assunto, e como sair da situação estacionária em que se encontra a nanotecnologia.

Sobre o mercado de nanotecnologia há enorme potencial real e indicativos de geração de novas empresas nos mais variados setores, o que se comprova ao redor do mundo pela quantidade de novas companhias surgindo neste ramo. Estudos analíticos realizados por bancos internacionais de investimento apontam positivo progresso para nanotecnologia. Complementar a este pensamento, o especialista Edilson Gomes de Lima publicou um estudo preliminar a um alternativo encaminhamento da nanotecnologia: organization and classification of nanotechnology: a pathway to the standardization of nanotechnology. O estudo tenta apresentar a imensa quantidade de oportunidades infinitas em nanotecnologia e a busca por uma possível padronização de métodos. O estudo evidencia uma sutil diferença e igualmente convergência entre conceitos acadêmicos, tecnologia, produtos, e a inteligência convergindo para materiais e produtos. E combinar estas áreas de forma eficaz e produtiva é algo possível a medida que essa tecnociência se popularize mais, não ficando refém de ambientes acadêmicos.

No entanto, antes de qualquer coisa primeiramente precisamos de um estado mínimo, priorizando empresas e liberdade econômica total. Quem tem que fazer negócios, tecnologias e mover a economia são indivíduos e empresas e não um estado gigante, na realidade o estado deve ser invisível ou ainda melhor, inexistente neste ramo, e sem regulações. Para as novas tecnociências começarem a gerar renda e empregos é necessário à sua popularização e disponibilização de técnicas, métodos e práticas aos indivíduos empreendedores, técnicos e pessoas criativas. Algo que a liberdade econômica e os métodos biohacking podem solucionar por meio de novos e alternativos métodos de trabalho. E o povo brasileiro é de fato um povo criativo, trabalhador e manufatureiro, o que é vital para o progresso tecnológico em um resgate da cultura de manufatura perdida. E essa capacidade indica grandes feitos para tecnociências como a engenharia pela nanotecnologia e outras novas ciências. A estagnação na ciência é algo prejudicial e o meio produtivo sem inovar perde competitividade e oportunidade de empregos.

Não somente Universidades geram conhecimento, tecnologia e ciência, mas em especial os indivíduos e empresas. E não se deve subestimar a população brasileira, que mesmo diante de um estado gigante sem liberdade econômica, o povo é criativo e dribla as dificuldades com astúcia e sabedoria, gerando conhecimento, empreendendo e criando tecnologias com seus próprios meios e recursos. Aliás, obras públicas significam mais impostos aos pobres, quem tem que fazer as coisas são empresas. E não apenas pela ciência pura que as oportunidades aparecerão como na nanotecnologia, mas pelos agentes envolvidos nessas novas formas de engenharia. Em resumo, os agentes são indivíduos empreendedores, como aquele que encontra uma oportunidade para vender água de coco ou algodão doce, porém, no caso dessas novas ciências de uma forma mais sofisticada.

Os indivíduos empreendedores e criativos e não políticas que farão acontecer, revolucionar e gerar negócios. As técnicas e conhecimento conferidos apenas a especialistas tendem a se tornar mais populares, um exemplo: no começo dos anos 60 apenas especialistas em laboratórios sofisticados a época trabalhavam com serigrafia, na atualidade qualquer pessoa que tiver vontade pode desenvolver um negócio com essa técnica. Estes exemplos simples apontam um bom caminho para a nanotecnologia e novas ciências. O conhecimento de especialistas não rende tanto quanto poderia em alguns casos devido à falta de mais liberdade econômica. Se indivíduos começarem a ter mais atitude empreendedora o resultado será o desenvolvimento da economia e empregos. Incluindo para negócios ainda inexistentes ou complexos como a nanotecnologia.

Os atores da nanotecnologia principais são indivíduos, incluindo também pessoas com conhecimento técnico, como os investidores, cientistas, engenheiros e empreendedores. Estes indivíduos trazem criatividade e experimentalismo radical sem limites. A nanotecnologia não é um folclore devido a ação destes agentes que injetarão a realidade nas teorias advindas da nanotecnologia. Na atualidade a nanotecnologia em suas teorias pode parecer estagnada para muitos, porém será concretizada como negócios ao passar da medida que os agentes a integrar em seus trabalhos e ações. Exemplos não faltam de ciências e tecnologias que eram apenas conceitos, porém quando esses agentes a agregaram em seus trabalhos tudo pode mudar.

São pessoas, os indivíduos que fazem algo sair do inanimado ao animado. Adicionar mais pessoas em ciências significa mais empreendedorismo em um ambiente com liberdade econômica. Esses agentes trazem vida aos negócios, assim como bons vendedores definem a falência ou sucesso de uma empresa. Um exemplo seria a popularização de instrumentos analíticos, como o HPLC que é um método usado na separação de compostos químicos em solução. A eficiência é tão grande que alcança as proteínas e demais componentes do DNA, porém na atualidade principalmente realiza analises de separação de compostos. A popularização desse método e muitas outras técnicas ao conhecimento de empreendedores é um atalho para o desenvolvimento da ciência com eficiência. Por essa razão é possível dizer: ensine cientistas a usar HPLC e lhe será apresentado resultados analíticos importantes. Ensine empreendedores a usar o HPLC e lhe será apresentado inovadoras aplicações, adaptações e novos nichos rentáveis de aplicação jamais imaginados. E este é só um exemplo em um oceano de outras possibilidades.

Encontrar nichos de negócio é por vezes ainda mais difícil do que inovar em ciência pura, principalmente em negócios envolvendo nanotecnologias. Assim é necessário gerar meios sustentáveis para fazer as coisas, são milhares de possibilidades e sugestões, como descentralizar a complexidade de laboratórios e terceirizar este para empresas e indivíduos, ao qual qualquer um poderia comprar os testes analíticos, bastando informar os procedimentos necessários, ciclos e resultados esperados, sem onerar a população a pagar laboratórios caros. Há uma enorme diferença entre gerar ciência de viver de ciência. A terceirização talvez poderia apresentar um grande salto para a ciência, e tudo sendo feito pôr indivíduos e empresas. Há muito espaço para inovação do velho, do novo e o ainda inexistente em negócios na 1º, 2º, 3º, 4º e nova economia, sinônimo de oportunidade econômica para todos.

Não é uma questão de busca da arca perdida, mas de liberdade econômica e ações de agentes responsáveis por criar aquilo que não existe. A criatividade é o motor, porém limitados ao que a realidade permite disponibilizar com métodos alternativos, indo muito além de descobertas. Por essa razão é mais interessante disponibilizar a ciência, tecnologia e métodos a esses agentes, os indivíduos. É algo até difícil de conceituar, porém é com essas comparações que podemos chegar em um futuro breve a um ponto em comum para a nanotecnologia mais prática. Com maior popularização das ciências a tendência está em haver mais pessoas, inovações e cenários neste meio, logo, mais empreendedores, empresas e mais empregos.

A manufatura digitalizada não existirá sem nanotecnologia, como a engenharia preventiva ensina, as coisas são previsíveis. Para compreender nanotecnologia é necessário pensar como os empreendedores, priorizando os agentes, assim como o engenheiro, o pesquisador, o investidor, acima de tudo como gerador de negócios e visionários. Inovação é feita pelas ações de indivíduos criativos e empreendedores. Diversas pequenas inovações e ideias surgem em locais inesperados de forma velada, da mesma forma em tantos outros negócios e profissões. No momento há muita oportunidade para progredir e inovar na ciência e nos negócios como nunca antes. E não há como negar que há um mar de desempregados em muitos locais do mundo atual, mas se observarmos a quantia de novas oportunidades com as novas tecnologias e ciências, há igualmente potenciais oportunidades, por inovadoras e alternativas formas de fazer ciência e empreender de formas ainda mais ousadas e criativas.

E um dos caminhos para mudar essa realidade está na liberdade econômica. O que se deve priorizar são os indivíduos, as pessoas, empreendedores criativos os agentes de transformação e de ação dessas novas ciências, com um destaque maior a liberdade econômica. Os atores desse cenário, em especial o empreendedor, inventor, investidor particular, engenheiro, cientista independente, vendedores e outros indivíduos. Estes devem ser destacados como a locomotiva principal. São esses agentes que trazem vida aos negócios, e será pelas mãos dessas grandes pessoas que a nanotecnologia tomará forma, tão logo, a complexidade tecnológica, científica e financeira, além de custos altos passarão a ser apenas um detalhe de percurso em um oceano de inovações.

 



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