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QUINTA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 2018 - Horário 14:23

Sedentarismo atinge 25% da população mundial e custa U$ 67,5 milhões à economia
Ciência & Saúde /

No Brasil, os gastos por consequência da inatividade física chegam a US$ 3,62 bilhões entre perda de produtividade e cuidados médicos.

Um novo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o sedentarismo apontou que 25% da população global continua sem praticar a quantidade adequada de atividades físicas de acordo com os padrões estabelecidos pela própria OMS. Fato que reflete em gastos de US$ 67,5 bilhões (R$ 220 bilhões) por ano em saúde a nível mundial.

No Brasil, apontou que a chance de surgirem patologias decorrentes do sedentarismo é maior entre as mulheres, pois dos 47% brasileiros que não se movimentam de forma adequada, 53,3% são mulheres. Entre os homens que não se exercitam este número cai para 40,4%. Juntos, geram custos de US$ 3,62 bilhões (cerca de R$ 12,4 bilhões) por ano.

Segundo a pneumologista Andréa Sette, mais que a economia, a inatividade física pode significar 1,4 bilhão de pessoas no mundo se encaminhando para o grupo de alto risco de desenvolvimento das doenças que mais matam e debilitam, por exemplo, problemas cardiovasculares, demências, diabetes tipo 2 e alguns formas de câncer.

De acordo com as determinações da OMS, para adultos entre 18 e 64 anos, 150 minutos de atividades moderadas ou 75 minutos de vigorosa, por semana, é o suficiente para gerar benefícios ao organismo. Entretanto, Dra. Andréa não vê problemas em aumentar o tempo de treino semanal desde que o praticante tenha consciência de seus limites.

A doutora afirma que a ação, somada a uma alimentação saudável e regrada, só potencializará as vantagens que os exercícios trazem, como regular as funções cardiorrespiratórias e metabólicas, além de fortalecer os ossos e músculos aumentando, assim, a resistência corpórea de crianças, jovens e adultos.

Publicada na revista científica The Lancet, o levantamento teve como base dados econômicos e populacionais fornecidos pelos ministérios de saúde e órgãos competentes do segmento de 168 países. Ao todo, a equipe analisou 358 pesquisas realizadas com 1,9 milhão de adultos, acima de 18 anos, que relataram sua rotina de atividades diárias, seja em casa, no trabalho, no tempo de lazer ou de deslocamento.



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