RELEASES EMPRESARIAIS

QUARTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO DE 2018 - Horário 11:02

Anvisa quer mudar a rotulagem de alimentos em 2018
Indústrias / Segundo Jarbas Barbosa, presidente da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afirmou em 21 de maio deste ano que para o segundo semestre de 2018 foi aprovada a resolução relacionada à rotulagem nutricional de alimentos. As organizações terão o prazo de 180 dias para se ajustarem às novas normas.

Conforme o relatório preliminar de Análise de Impacto Regulatório (AIR), apresentado por Jarbas, a Anvisa tem a pretensão de elaborar meios de alerta com a finalidade de esclarecer o grau do conteúdo de nutrientes desfavoráveis à saúde.

Sendo assim, a proposta é de simplificar a comparação entre os alimentos e melhorar a importância dos valores nutricionais confirmados pela indústria, entre outros benefícios ao indivíduo.

De acordo com Jarbas, o relatório técnico tem como objetivo avaliar meios de facilitar a leitura dos rótulos dos alimentos. O consumidor tem muita dificuldade para entender e fazer uso da rotulagem nutricional. Essa dificuldade acaba afetando as escolhas alimentares conscientes.

Anvisa propõe que os alertas sejam em forma de octógonos

Como mencionado anteriormente, a Agência deixa claro que a forma com que os nutrientes são colocados nos rótulos não oferece nenhuma utilidade para que as pessoas consigam fazer suas escolhas alimentares.

O que se discute, por parte da Anvisa, é a importância de criar um novo modelo simples e com praticidade de entendimento. Os alertas têm como objetivo ajudar o consumidor a identificar produtos com alto nível de açúcares, gorduras saturadas e sódio.

Portanto, a proposta da Agência é de que os alertas tenham o formato de octógono, ou seja, triângulos ou círculo. Outra opção sugerida foi expor os avisos nas partes frontais em formato de tabela. "Conforme o relatório, os modelos escolhidos serão nas cores vermelha ou preta e deverão ter a frase "alta em açúcar", "alta em gordura" e alta em sódio", em caixa alta.

De acordo com a instituição, os consumidores têm acesso somente a informações menos precisas, sem contar com o alto grau de nutrientes que dificulta o acompanhamento mais profundo dos produtos. Por esse motivo, ela propõe as tabelas nutricionais como:

• Valor energético;
• Carboidrato;
• Açúcares totais;
• Açúcar adicionado;
• Fibras alimentares;
• Proteínas;
• Gorduras totais;
• Gorduras saturadas;
• Sódio;
• Nutrientes objetos de alegações (condicionalmente obrigatório);
• Nutrientes objetos de fortificação (condicionalmente obrigatório).

Setor das indústrias

Em dezembro de 2017, foi divulgada uma pesquisa de Ibope, apontando que 67% dos brasileiros têm preferência pelo modelo sugerido pela Anvisa. A média alcançada foi utilizada por representantes da Indústria da Defesa do Semáforo Nutricional no período das transações com o setor técnico da Agência. Para o gerente da empresa, as pesquisas apresentadas são instáveis.

Conforme a fala de Pablo Cesário, gerente da Confederação Nacional da Indústria, ele não está de acordo com a proposta da Agência. Ele diz que os consumidores, quando colocados à frente de dois modelos, vão preferir os semáforos, principalmente para as pessoas com baixo nível de leitura e compressão.

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