RELEASES EMPRESARIAIS

SEGUNDA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2018 - Horário 12:52

Oportunidades de emprego no setor de criação e design gráfico aumentam frente à crise nacional
Arte e Entretenimento /

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a porcentagem de desempregados no Brasil foi de 12,4% no segundo trimestre de 2018. No período de abril a junho, 13 milhões de brasileiros estavam sem trabalho. Apesar do preenchimento de mais de 700 mil novas vagas no período, o número ainda inspira cuidados.

Pode-se dizer que o cenário é motivado por questões como a queda nos investimentos e a recessão econômica pela qual passa o país. Isso faz com que os trabalhadores procurem novas possibilidades para fugir do fantasma da falta de ocupação no mercado.

 

O perfil do desemprego

Os 13 milhões que são apontados naquelas estatísticas não são os únicos sem emprego. Ao olhar para a força de trabalho brasileira que poderia ser aproveitada, os números são ainda mais alarmantes.

De acordo com o IBGE, falta ocupação para 27,6 milhões de brasileiros. Desses, há os desempregados, mas também:

  • 6,5 milhões de subocupados, que trabalham menos do que gostariam;
  • 3,3 milhões de pessoas com capacidade de trabalho, mas indisponíveis e
  • 4,8 milhões de desalentados, que são os que deixaram de procurar uma vaga no mercado.

A situação dos desalentados é ainda mais grave, já que ocorre diante da falta de perspectiva. Em parte, isso tem a ver com a demora até conseguir uma nova vaga. O IBGE mostra que 3,16 milhões de pessoas estão há procura de trabalho há mais de 2 anos. Em relação a 2012, quando a série histórica começou, esse é um recorde.

De acordo com o SPC Brasil e a CNDL, o desempregado médio do Brasil está há 14 meses sem trabalho. Do perfil, ainda é possível conhecer outros dados:

  • a idade média é de 34 anos;
  • 59% são do sexo feminino;
  • 58% têm filhos;
  • 34% atuavam no setor de serviços e 33%, no comércio;
  • 61% estão dispostos a ganhar menos;
  • 54% têm até o ensino médio completo;
  • 40% tinham carteira assinada no último emprego e
  • 29% não fazem nem questão de ter carteira assinada.

Embora a taxa de desemprego tenha recuado em julho de 2018, isso não significa o reaquecimento das vagas formais. O número de profissionais com carteira assinada é o menor desde o início da série histórica. No segundo trimestre de 2018, eram 32,8 milhões de trabalhadores nessa condição, o que representa uma perda de quase 500 mil vagas.

Em comparação com o segundo trimestre de 2017, a quantidade de posições informais no setor privado cresceu 3,5%, e dos que trabalham por conta própria, 5,5%. Ao total, significa que há mais de 900 mil novas pessoas no mercado informal.

 

As carreiras blindadas

Dentro da economia, alguns setores são mais afetados do que outros. Isso faz com que algumas áreas tenham um problema maior com desemprego. Os motivos são muitos: a queda de faturamento, a necessidade de reduzir custos ou até o encerramento das atividades do empreendimento.

A construção civil é uma das áreas de maior impacto. O setor foi responsável por 7 das 10 principais vagas que engoliram os empregos dos brasileiros. Com a diminuição do crédito, o mercado sofre desaquecimento e as novas obras ficam apenas no papel.

A indústria é outro segmento. Em junho de 2018, somente a indústria paulista fechou quase 12 mil postos de trabalho. Com a diminuição do volume de pedidos, as fábricas reduzem o contingente.

Os chamados serviços de informação, financeiros e administrativos também entram nessa conta. O desemprego nessa área saltou 10% e gerou uma perda de mais de 1 milhão de vagas em relação a 2017.

Por outro lado, há setores que têm se destacado de forma positiva. O ramo de serviços, por exemplo, foi o único que teve saldo positivo-estável em junho. O segmento de comunicação e criação vem ganhando mais projeção. Além da contratação de serviços de marketing, há vantagens quanto ao design gráfico.

O mercado de games, por exemplo, deve movimentar em torno de US$ 1,5 bilhão em 2018. Mesmo diante da crise, o segmento tem se desenvolvido, o que exige novos profissionais. Os desenvolvedores e designers ganham destaque, já que são responsáveis pelo visual e bom funcionamento dos games.

Quem é dessa área dispõe de grandes possibilidades para atuar com o design de jogos, produtos e campanhas de diversos tipos. Acima de tudo, é um jeito de driblar o desemprego e de conseguir se destacar no mercado.

 

O papel da qualificação

Para poder aproveitar essa possibilidade, é indispensável buscar mais qualificação. Além de aprender os conceitos, é um jeito adequado de se preparar para as demandas e exigências do mercado.

A ZION Escola de Entretenimento concebeu o ZTalent justamente por estar atenta a esses movimentos importante do mercado. Realizado em 10 de junho de 2018 nas unidades de Caxias, Campo Grande, Alcântara e Madureira, já segue para a sua terceira edição. Esse evento é a maior vitrine de talentos do segmento criativo. A participação é exclusiva para os alunos da escola, e apresenta os futuros profissionais aos empreendimentos do ramo. No Z Talent, os estudantes podem exibir seus portfólios e fazer apresentações em busca de uma vaga no mercado de trabalho.

Em 2016, a primeira edição contou com a presença de quase 30 empresas. Já em 2018, a realização assumiu o papel-chave de incubadora de talentos para todas as necessidades da área criativa.

De acordo com Paulo Yamashiro, Diretor Criativo da Ubisoft, a oferta foi surpreendente. “Já conhecia o trabalho da ZION, mas dessa vez fiquei surpreso, o nível está muito alto. A galera está pronta para trabalhar no âmbito profissional”, revelou.

Naquela oportunidade, foram mais de 80 alunos contratados até o final do ZTalent. Como funciona como um impulsionador, o evento não garante a oportunidade de trabalho. Porém, com a dedicação aos cursos e força de vontade, os estudantes conseguem se destacar e mostrar sua capacidade para diversos contratantes em potencial.

Matheus Nunes, um dos que foram contratados, viveu a experiência de alcançar o seu objetivo. “Primeiramente, eu entrei em choque. Eu sempre quis isso, sempre quis ajudar o meu pai nas finanças de casa e receber essa notícia [da contratação] foi muito bom para mim”, contou.

Além da tão sonhada vaga de emprego, é possível ampliar o networking, ganhar muita experiência com as entrevistas e trocar conhecimentos com profissionais já renomados na área em que você quer trabalhar. Então, a participação nesse evento é um jeito de rechear o currículo e aumentar grandemente suas chances de sucesso.

A Escola ZION é reconhecida por preparar seus alunos para o mercado de trabalho, com conhecimentos atualizados e estratégicos. O ZTalent é uma ocasião especial para que os estudantes apresentem suas habilidades e, enfim, consigam o emprego tão sonhado!



Website: http://escolazion.com
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