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SEGUNDA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 2018 - Horário 10:44

Asma afeta 300 milhões de pessoas em todo o mundo, alerta PROTESTE
Ciência & Saúde / Para alguns, o inverno é considerado a melhor estação do ano, para outros, é sinônimo de noites mal dormidas devido à falta de ar, aperto no peito e tosse. Quem se encaixa nesse perfil, pode ser portador da asma, que é o estreitamento dos bronquíolos (pequenos canais de ar dos pulmões) provocado por contrações, dificultando a passagem do ar.

A PROTESTE, associação de consumidores, afirma que, quando o asmático entra em contato com algo que irrita seus pulmões (conhecido como gatilho), as vias respiratórias se estreitam, os músculos ao redor se contraem e há o aumento na produção de muco (catarro). Isso leva a diversos sintomas, como falta de ar, peito apertado, chiado (som sibilante ao respirar), tosse (sobretudo à noite e de manhã).

A asma é classificada de acordo com a gravidade e está relacionada à frequência de uso de broncodilatadores, sintomas noturnos, classe de medicação necessária para o controle, dose utilizada de corticoide inalatório, número de internações e alterações funcionais pulmonares.

Pode ser intermitente, persistente leve, persistente moderada ou persistente grave.

• Intermitente: os sintomas surgem duas vezes na semana ou menos;
• Persistente leve: os sintomas surgem mais de duas vezes na semana, mas não diariamente;
• Persistente moderada: os sintomas são diários e as crises afetam as atividades diárias do indivíduo;
• Persistente grave: os sintomas são diários e/ou contínuos e até mesmo a rotina da pessoa torna-se limitada.

Nestes casos, segue um alerta: uma crise requer tratamento e, em casos raros, pode matar. E, apesar de não ter cura, possui alguns tratamentos que melhoram os sintomas e proporcionam o mínimo de controle.

Às vezes, mesmo com a doença sob controle, podem ocorrer crises. Assim, a pessoa deve administrar duas borrifadas do inalador de alívio, sentar-se e tentar respirar de maneira lenta e regular. Se ainda assim não houver melhora, é preciso administrar mais duas borrifadas do inalador a cada dois minutos (até o limite de dez borrifadas). Caso nenhuma das alternativas seja o suficiente, o ideal é buscar atendimento médico de urgência ou ligar para o 192.
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