SEGUNDA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 2018 - Horário 9:31
Na vida podemos dividir quase tudo, mas nunca a escova de dente
Negócio / Existe uma brincadeira para os noivos prestes a subirem ao altar que diz: "Vão dividir a escova de dente".
Em contrapartida, outro ditado popular é o "Escova de dente não se empresta".
E a segunda frase realmente é a mais válida, já que os riscos envolvidos por causa de bactérias, vírus e fungos que podem se alojar na escova podem causar diversos problemas às pessoas.
O Dr. Alexandre Morita, cirurgião dentista e especialista em estética dental, ressalta que a escova de dente é o principal instrumento de higiene da boca.
Isso porque ela remove a placa bacteriana por meio do atrito de suas cerdas nos dentes, gengiva e língua do indivíduo.
"Existe um contato íntimo com as bactérias da boca, com fungos que possam existir na mucosa ou na língua, assim como alguns vírus. Se a pessoa apresentar doenças que são transmitidas pela saliva, como gripe, resfriado, hepatite, mononucleose e outras, pode ocorrer contaminação cruzada", explica.
ESCOVA DE DENTE: APENAS UM "DONO" SEMPRE
O especialista adverte que não existe exceção para essa regra, como mãe e filho, como alguns pensam.
Os pequeninos não possuem a mesma resistência imunológica que um adulto e essa troca pode prejudicá-los.
"Além da escova, outra maneira de prejudicar a criança é assoprar a comida para esfriá-la e depois dar a comida na boca do bebê. Com esse ato, micro gotas de saliva atingem o alimento", salienta Morita.
A escova deve ser trocada de 3 em 3 meses, já que após esse período ela perde sua eficiência com a deformação das cerdas.
Se a pessoa contrair uma gripe ou resfriado, a escova deve ser substituída imediatamente para evitar a reinfecção, independentemente do tempo de uso dela.
"Manter a escova dental limpa e em boas condições de uso é extremamente importante para a saúde. Qualquer dúvida em relação aos cuidados com a escova e a sua saúde bucal, procure um dentista", finaliza.
Website: http://www.mmdentalstudio.com.br