A obesidade é uma das grandes epidemias deste século. Diante deste cenário, a cirurgia bariátrica surgiu como um dos tratamentos mais seguros e efetivos contra a obesidade. Apenas no ano de 2008, o Sistema Único de Saúde (SUS) investiu mais de R$ 15 milhões de reais no procedimento. Porém, entre 2008 e 2017, o número de cirurgias bariátricas feito pelo SUS cresceu cerca de 215%, disparando também o valor investido pela rede pública para atender a toda esta demanda.

De acordo com um estudo do Ministério da Saúde, feito em conjunto com a Universidade de Brasília, o Brasil investe, anualmente, R$ 500 milhões de reais no SUS, em tratamentos contra doenças associadas à obesidade. E a cirurgia bariátrica deverá ajudar a diminuir estes gastos.

Em 2017, mais 105 mil cirurgias foram feitas no país, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, com base em dados do DataSUS, representando um aumento de 5% em relação a 2016.

O Dr. Gustavo Fernandes, fundador da clínica BariCare e referência em cirurgia bariátrica, explica o motivo do investimento em cirurgias terem disparado nos últimos anos.

“O sobrepeso já atinge 54% da população brasileira. Entre os jovens, o número de obesos cresceu 110% entre 2007 e 2017, sendo que este índice quase dobra para outras faixas etárias”.

O especialista também lembra que a questão da obesidade é um problema de saúde pública, aumentando a preocupação entre especialistas de todo o mundo. “O Brasil já é o segundo país em número de cirurgias bariátricas”, revela Dr. Fernandes.

Além do grande número de pessoas com sobrepeso, estima-se que 4,5 milhões de brasileiros possuem indicação formal para cirurgia bariátrica, segundo dados da pesquisa realizada pela VIGITEL, do DATASUS.

Segundo Dr. Fernandes, este número considerável de pessoas aptas para a cirurgia se deve pela nova resolução para realização da cirurgia bariátrica, divulgada no início do ano pelo Conselho Federal Medicina (CFM), através do Diário Oficial da União.

“Foram mantidas a indicação da cirurgia para pessoas com o Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 40 kg/m2 ou acima de 35 kg/m2 e com doenças agravadas pela obesidade. Agora, pessoas com IMC entre 30 e 35 kg/m2, que possuem doenças como diabetes tipo 2, apneia do sono e doenças cardiovasculares também podem ser aptas para realizar a cirurgia”.

Mas o especialista alerta que a cirurgia só poderá ser indicada por um médico especialista, em conjunto com uma equipe médica, que realizará todos os exames necessários para a autorização do procedimento.

“Além disso, é importante lembrar que a cirurgia bariátrica, apesar de toda sua eficácia, deve ser feita somente em último caso, quando o paciente não responde a outros procedimentos para emagrecer”, alerta o Dr. Fernandes.

Dr. Gustavo Fernandes também explica que o paciente deve estar ciente sobre como é feita a cirurgia e os cuidados após o procedimento, como o que vai poder comer e as mudanças de estilo de vida necessárias. “Nesta etapa, também é importante o acompanhamento psicológico e nutricional”, de acordo com o especialista.

O sucesso da cirurgia está diretamente ligado a mudança de hábitos, como a realização de atividades físicas e alimentação correta. Com o acompanhamento correto, o paciente garantirá o sucesso da operação e mudanças que o acompanharão por toda a vida.

O Dr. Gustavo Fernandes também alerta que o paciente deve realizar o pré e pós-operatório de forma correta, além de realizar todos os exames solicitados e os acompanhamentos, pelo tempo necessário.

“A cirurgia bariátrica se tornou um procedimento extremamente confiável nos últimos anos, mas é um trabalho de equipe, entre os médicos e o paciente.”

Para entender mais sobre a cirurgia bariátrica e o trabalho do Dr. Gustavo Fernandes, acesse o site da clínica BariCare.