RELEASES EMPRESARIAIS

QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2018 - Horário 11:14

Empresas que crescem exponencialmente posicionam a humanidade como case de Growth
Negócio /

Uber, Airbnb, Spotify e Blablacar conseguiram nos últimos anos um resultado de crescimento exponencial (exponential growth) similar ao que aconteceu com o cotovelo do gráfico de expansão da humanidade nos últimos 100 anos, o que as colocou na categoria de “unicórnios” do século 21.

Dos possíveis 160.000 anos em que o Homo sapiens transita na terra, os últimos 100 foram responsáveis pelo salto de 1.5 para 6.1 bilhões em números populacionais. Isso representa um crescimento 3X maior que todo crescimento anterior na história do homem na terra.

Esse dado exponencial é representado graficamente por um “cotovelo” quando analisada a volumetria no decorrer do tempo.

Este movimento é exatamente o que empresas como Uber e Blablacar apresentaram em seus indicadores pouco antes de atingirem uma avaliação de mercado superior a 1 bilhão de dólares, adquirindo o assim o título de unicórnio.

O resultado exponencial, com exceção do gráfico, pouco se assemelha ao movimento natural da humanidade. Essas marcas tinham e ainda têm em comum uma estratégia cada vez mais conhecida e necessária para o empreendedorismo digital: o Growth Marketing.

Segundo Sean Ellis, fundador e CEO do portal GrowthHacker.com, Growth Marketing é o nome dado a estratégia do marketing orientada a experimentos, na busca contínua por brechas ou oportunidades (hacks) que produzam resultados rápidos de crescimento (growth).

O site 100FirstHits.com listou recentemente os 10 maiores erros que uma startup (empresas em início de atividade) comete ao longo da sua trajetória e na 4ª posição está: a falha na execução da estratégia de marketing e vendas.  


Uma das grandes diferenças entre a estratégia Growth Marketing e o marketing tradicional, segundo William Mievre (growth marketer e cofundador da Les Sherpas) está na forma de pensar e abordar o funil de vendas. E o nome faz jus ao formato.

Em uma publicação no blog site growthtribe.io William destaca que a dura verdade desse tipo de estratégia é que o Gowth Hacking não é algo mágico: “Seja o Airbnb, Uber, Booking ou outra companhia com crescimento exponencial, eles não descobriram as brechas ou oportunidades de crescimento graças a uma ideia genial esporádica. Encontrar a “bala de prata” foi resultado de muito trabalho e um processo bem definido”. (William Mievre)

O resultado em forma de cotovelo no gráfico de crescimento de qualquer empresa pode fazer valer todo esforço aplicado na vitória ao desafio de descobrir o seu mapa de crescimento.

Rogério Godoy, CEO da @MediaPost Email Marketing, empresa que atua em um dos hacks das estratégias de marketing  digital, após participar da Growth Hack Conference em Nova York em 2017, aplicou algumas das práticas discutidas no evento no seu próprio funil de vendas e o resultado pode ser medido logo no início de 2018: “No primeiro trimestre deste ano registramos um crescimento acumulado de 34% no faturamento acumulado da empresa, sem termos aumentado diretamente os nossos investimentos em mídia paga.”

Em entrevista ao site startse.com.br, Camila Farani, presidente do Gávea Angels, um grupo de investimento-anjo, e um dos principais nomes do investimento-anjo brasileiro, afirmou que uma empresa para se candidatar a receber aportes de capitais financeiros e humano precisa antes demonstrar as seguintes características: ser iniciante, com proposta inovadora, via de regra com tecnologia aplicada, e com potencial de crescimento exponencial.

Ainda que você não ambicione em 10 anos atingir 7 bilhões, como fez a raça humana em 2011, uma boa estratégia de growth marketing poderá levá-lo ao cotovelo divisor de águas que separa um crescimento de sucesso de uma simples e modesta tentativa. Vale o risco?

 

 



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