RELEASES EMPRESARIAIS

QUINTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2018 - Horário 12:22

Correção: Alavancar resultados nos negócios, por meio do alinhamento da equipe, é o que promete nova metodologia
Negócio /

A matéria enviada anteriormente continha um erro ortográfico na imagem do iceberg. Segue a versão corrigida:

Sidney Yashida, especialista em qualidade, definiu o Iceberg da Ignorância. Em suas pesquisas ele constatou que a alta direção das empresas conhece apenas 4% dos problemas que um negócio enfrenta no seu dia a dia, que os gerentes sabem de 9% dos problemas, que os supervisores conhecem 74% e que os demais colaboradores sabem dos 100%. Assim fica a pergunta: como é possível que os líderes tomem boas decisões se estão tão longe da realidade do negócio?

Alguns defenderão que, com o advento da tecnologia, hoje em dia está mais fácil para a alta liderança tomar decisões acertadas, uma vez que estão conectados com o mercado através das redes sociais ou de ferramentas que captam tudo o que está sendo dito no universo online, sobre sua organização. Ainda assim, há um grande gap a ser preenchido. O gap de empoderar os times para que tomem as melhores decisões.

Talvez alguns líderes pensem que esse papo está ultrapassado, já que agora, com as empresas cada vez mais horizontalizadas hierarquicamente, e com escritórios modernos, com pufes, videogames, salas de “descompressão”, choppadas às 6ª-feiras por conta da empresa e cada vez mais permitindo que os colaboradores tenham uma qualidade de vida melhor incentivando-os a trabalhar de casa, a comunicação e a compreensão das responsabilidades e tarefas a ser executadas sejam assuntos resolvidos. Ou seja, que as empresas conquistaram colaboradores comprometidos e engajados com o negócio.

A questão é que mesmo com todo movimento “moderno” de gestão de pessoas, onde cada vez mais o Google e o Facebook se tornam benchmark com relação a um ambiente agradável, descontraído, que proporciona ideias e inovação, as equipes ainda não entendem o negócio que fazem parte.

A convivência com líderes e suas equipes têm ressaltado que as empresas possuem equipes de bons fazedores de tarefas, de operação. Sabem operar várias máquinas, quando se trata de uma indústria; pilotam com maestria planilhas cheias de fórmulas; criam apresentações lindas para mostrarem as informações que conseguiram tirar dos números trabalhados. Existem ótimos vendedores que sabem vender como ninguém, mas cujas vendas não garantem boas margens para o negócio - as vezes até geram prejuízos. Quando esses mesmos colaboradores são questionados sobre quais os principais custos do negócio, quais são os tipos de receita que a empresa gera, quem são os clientes, os principais fornecedores e parceiros e, o mais gritante, qual é a proposta de valor da empresa, não sabem responder. Pior ainda: por vezes, fingem que sabem, infelizmente. E estamos falando de pessoas com 5, 10, 15 ou mais anos de empresa, sendo que a maioria frequentou excelentes universidades.

Então, se os líderes estão distantes da realidade do negócio, como a pesquisa do Sidney Yashida nos aponta, e as equipes não entendem do negócio do qual fazem parte, que “cazzo volla”, como diriam as nonas?

Há uma necessidade latente de diminuir esse gap. Os líderes possuem o comando desse jogo e devem acabar com esse paradigma de que a equipe só precisa saber o necessário sobre o negócio. Que precisam ser bons fazedores e se já tiverem a experiência e o know-how necessários para o cargo, melhor ainda, pois não terão que investir em treinamento. Isso lembra aquela história conhecida, de alguns líderes questionando um outro que defende fortemente o investimento na educação de seus colaboradores. E no final, uma pergunta: “mas você não tem medo de gastar um dinheirão educando sua equipe e depois eles irem para o concorrente?” E a resposta: “eu prefiro correr esse risco do que ter a certeza de estar com uma equipe burra.” E aqui não se fala só dos treinamentos técnicos. É importante sublinhar a responsabilidade dos líderes de educarem seus colaboradores a entenderem do negócio.

Quanto mais o líder proporcionar ao seu time momentos para discutirem o negócio, fazendo-os entender os principais elementos que compõe o modelo de negócio, ajudando-os a fazer as relações entre eles e mais, de forma participativa, educando-os, menor será esse gap. E claro, de melhor qualidade serão as ideias geradas entre esse time para alavancar os resultados.

É esse o objetivo do PTC – Pense, Transforme, Crie e recrie o seu negócio. Ajudar o líder de um negócio ou de uma área a alinhar a sua equipe. Por meio da educação dos colaboradores, coconstruir o modelo de negócio, com o apoio do Business Model Canvas. Além disso, o PTC permitirá que você saia desse alinhamento com pelo menos 3 boas ideias para ser implementadas no dia seguinte. Ou seja, tangibilizar esse aprendizado em ações concretas e, quem sabe, inovadoras. Por fim, o líder terá um diagnóstico do quão consistente é o modelo de negócio da sua empresa ou área. Tudo isso de uma forma leve, descontraída, apoiado pelo formato de jogo.

Isso posto, há uma possibilidade de diminuir o gap entre líderes e seus times, de forma descontraída, e ao mesmo tempo, falando de coisas sérias. Assim, todos sairão ganhando: clientes, parceiros, líderes, colaboradores e até os investidores.

O PTC – Pense, Transforme, Crie e recrie o seu negócio será lançado em um evento onde empresários e executivos terão a oportunidade e experimentar a metodologia no próximo dia 13/07 às 9h no CIVI-CO, coworking voltado para negócios de impacto social localizado em Pinheiro – São Paulo. Inscrições para o evento estão disponíveis em https://evocare.com.br/lancamento-ptc-civi-co

Otavio Leonhardt
evocador
co-founder da evocare



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