RELEASES EMPRESARIAIS

SEGUNDA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2018 - Horário 15:50

Qualidade no empreendedorismo brasileiro favorece expansão das taxas de emprego no país
Negócio /

O Brasil ocupa a 10ª colocação no grupo de 65 países que mais empreendem, de acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), estudo divulgado pelo SEBRAE. Porém, a “qualidade” deste empreendedorismo é inferior à dos demais países. O Global Entrepreneurship Index (GEI) reforça esse aspecto ao classificar o Brasil na 98ª colocação em um ranking de 137 países.

Os estudos consideram como fatores geradores deste cenário o baixo grau de inovação dos produtos e sua baixa inserção/competitividade internacional. A maioria dos empresários oferece produtos muito simples, principalmente, voltados ao atendimento das necessidades básicas do mercado interno.

IMPACTOS DA FALTA DE QUALIDADE DO EMPREENDEDORISMO

O baixo grau de sofisticação e de ineditismo das empresas brasileiras tende a contribuir negativamente para o potencial de geração de emprego, renda e de desenvolvimento econômico do País.

No Brasil, assim como no mundo todo, o empreendedorismo é predominantemente desempenhado pelos Pequenos Negócios. Aqui 98% das empresas existentes são pequenas e possuem de 1 a 49 funcionários. Os pequenos empreendedores são também os principais responsáveis pela geração de emprego e renda: 51 milhões postos de trabalho (70%) contra 21 milhões das médias e grandes empresas.

SOLUÇÃO

Segundo estudos do IBGE, para expandir as taxas de emprego, aumentando o nível inclusive de sobrevivência de seus negócios, é preciso aumentar o nível de preparo dos empreendedores, seja este pelo grau médio de escolaridade ou pelo conhecimento em gestão e planejamento de negócios.

EMPRESAS DE SUCESSO GERAM EMPREGOS E RENDA

Quando os fatores ineditismo e qualificação profissional estão em evidência nos empreendedores, o sucesso é garantido, como assinala o empresário Lucas Ribeiro, sócio-fundador da startup ROIT Consultoria e Contabilidade.

Ele conta que a empresa surgiu em 2016 e é exemplo de que a receita apontada pelo SEBRAE funciona. Após dois anos, a ROIT emprega mais de 80 profissionais, além de contar com planos de expansão de pelo menos mais 40 vagas até o final do ano.

Lucas participou do Empretec em 2005, curso do SEBRAE que auxilia no desenvolvimento de características de comportamento empreendedor e para a identificação de novas oportunidades de negócios, promovido em cerca de 40 países. E garante: o Empretec ajudou e muito em sua formação empreendedora.

Lucas conta que a ideia era criar uma empresa que contasse com profissionais altamente qualificados para atendimento às empresas de médio e grande porte. “Isso foi o mais difícil, conseguirmos profissionais com muitas capacidades, pós-graduados e com conhecimentos profundos de tributação, contabilidade internacional e gestão empresarial. Tivemos que nos dedicar muito na busca e aos treinamentos e até parar de vender durante um tempo, para conseguir criar a equipe ideal”, afirma Ribeiro.

Como toda a receita de sucesso possui uma dose alta de inovação, a empresa também lançou de modo inédito no Brasil o atendimento 24 horas e especializada em Lucro Real. Com slogans de sucesso, como “Especialistas em Lucro Real”, “A Contabilidade que não dorme”, “A Contabilidade PREMIUM”, a ROIT deu tiro certeiro e garantiu o salto no faturamento de R$ 600 mil (no primeiro ano) para quase R$ 5 milhões em 2017: um aumento de 700%.

A ROIT, com sede em Curitiba (PR), já abriu sua primeira filial, em Brasília, inaugurada em março deste ano. E até o final de 2018 a empresa abrirá outra unidade operacional em Florianópolis, com o objetivo de faturar R$ 18 milhões no total.



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