RELEASES EMPRESARIAIS

QUINTA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2018 - Horário 10:00

Descubra, com Rodrigo Terpins, quais são as sete tecnologias que transformarão o futuro varejista
Tecnologia / O que você espera do futuro? Carros voadores, máquina do tempo? Bom, talvez a humanidade não vá tão longe assim a curto prazo, principalmente quanto a esta segunda opção. No entanto, diversas previsões tecnológicas mais realistas já foram feitas. A Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A (Embratel), por exemplo — que é uma companhia participante dos mercados de voz e de dados no Brasil — elencou as sete grandes tendências que já são realidade e podem trazer grandes mudanças para o mundo. Quem as reporta é o empresário do ramo varejista, Rodrigo Terpins.

A Inteligência Artificial (I.A.)

A I.A é uma ferramenta que dá às empresas a possibilidade amplificar o potencial humano. Com ela, os profissionais contam com mais recursos para cumprir suas tarefas. Os consumidores, por sua vez, ganham no que diz respeito a novas experiências de relacionamento com marcas e produtos.

O assistente virtual — também conhecido como chatbot, uma abreviação para "robô de chat" — é um exemplo de Inteligência Artificial. Rodrigo Terpins explica que se trata de um programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com as pessoas.

A Internet das Coisas (IoT)

Trata-se de uma tecnologia que conecta todas as coisas à internet, como carros, TVs, roupas, relógios, geladeiras, entre diversas outras. Em grande escala, isso pode resultar no que se chama de cidades inteligentes. De acordo com a consultoria IDC, a previsão é de que os gastos globais com IoTs cheguem a US$ 1,29 trilhão até 2020.

No Varejo, um bom exemplo do uso dessa tecnologia é a nova loja da Amazon em Seatle (EUA), a Amazon Go. Apesar de ser uma loja física, não há filas e nem funcionários, não é preciso passar pela caixa, basta pegar um produto e sair com ele do local. Isso é possível por conta de um conjunto de câmeras, sensores e códigos QR, que entendem o que o cliente retirou da prateleira e levou para casa e faz a cobrança diretamente no seu cartão de crédito. Para poder comprar lá é preciso baixar um Aplicativo.

O Analytics

Do que adianta tanta informação para quem não sabe o que fazer com ela? Mas, aí que entra o Analytics. Rodrigo Terpins ressalta que, segundo a IDC, o Universo digital de dados cresce 40% ao ano e que, até 2020, serão gerados 44 bilhões de gigabytes em dados — dez vezes mais que em 2013. A função dos sistemas Analytics é transformar esses dados em conhecimento e informação, contribuindo para a tomada de decisões estratégicas nos negócios.

A análise de dados permite às empresas, por exemplo, cortas custos desnecessários, melhorar a confiabilidade dos seus sistemas, bem como, de seus produtos e serviços.

A Segurança Cibernética

Com a internet "invadindo" todos os setores do mercado, os riscos para a segurança da informação, identidade e privacidade dos dados das empresas estão cada vez maiores. E as perdas com um ataque cibernético são desastrosas, pois são capazes de destruir reputações. Só no Brasil, o valor investido nesse tipo de segurança deve chega a US$ 360 milhões ainda no primeiro semestre de 2018.

A Realidade Virtual e a Realidade Aumentada

De acordo com a Embratel, a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada são um dos mercados mais promissores para os próximos anos. Trata-se de uma tecnologia que permite a recriação e modificação do espaço real. Ambas as ferramentas permitem ao consumidor uma nova forma de interação com produtos e serviços, reporta Rodrigo Terpins. Um exemplo é o Aplicativo lançado pela sueca IKEA — empresas de móveis e decoração — que, através da câmera dos smartphones e tablets dos clientes, permite mobiliar virtualmente os ambientes de suas casas. A estimativa é de que esse mercado, até 2021, movimente cerca de US$ 108 bilhões.

A Blockchain

A tecnologia Blockchain trata-se de um grande banco de dados compartilhado, que usa a criptografia para usufruir de um sistema altamente seguro. Ela é aplicada, principalmente, para transações de criptomoedas, como o bitcoin, por exemplo, mas pode ser utilizada em diversos outros setores que exijam segurança e rastreabilidade de transações. A tecnologia é umas das mais difíceis de ser fraudada.

Os Drones

Certamente, você já ouviu falar neles, os pequenos veículos aéreos controlados remotamente. Com um Drone, é possível monitorar e registrar imagens aéreas de grandes espaços e locais de difícil acesso, por exemplo, bem como, fazer entregas em áreas amplas. Trata-se de uma mudança radical no cenário de comércio e logística. A Amazon.com é umas das gigantes que já testam serviços com esse equipamento. A promessa da companhia é conseguir entregar mercadorias em 30 minutos ou menos.

Rodrigo Terpins alerta, ainda, que, conforme a consultoria IDC, as empresas tradicionais têm menos de três anos para acelerar a sua transição para uma cultura digital. Caso contrário, estas podem ficar de fora do mercado ou perder espaço para companhias nativas digitais. A IDC aponta, também, que cerca de 59% dos empreendimentos ainda estão estagnados nos níveis dois ou três do seu índice de maturidade digital (DX Maturity). Para a consultoria, nesse passo, muitas delas não terão condições de atravessar 2020 preparadas para sobreviver no mercado e gerar produtos e negócios que sejam inovadores com tecnologias digitais.


Website: http://www.terpins.com.br
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