Ciência & Saúde /
A Takeda Pharmaceutical Company Limited (TSE:
4502) anunciou hoje que os últimos dados do estudo clínico pivotal
PACE da fase 2 do ICLUSIG (ponatinib) em leucemia mieloide crônica
refratária (CML) ou leucemia linfoblástica aguda positiva de cromossomos
Philadelphia (Ph+ ALL) foram publicados na Blood.
O manuscrito está disponível hoje online e será incluído em uma
futura edição impressa da Blood. Os resultados dos últimos cinco
anos respaldam o ICLUSIG como uma opção de tratamento eficaz para
pacientes com CML em fase crônica (CP-CML) cujas terapias anteriores não
deram certo. O ICLUSIG, um inibidor de quinase de tirosina (TKI) com
atividade potente contra formas nativas e mutantes do BCR-ABL1 (uma
quinase de tirosina anormal expressada em CML e Ph+ ALL), recebeu
aprovação completa da U.S. Food and Drug Administration em 2016. O
ICLUSIG é indicado para o tratamento de pacientes adultos com CML ou Ph+
ALL para quem nenhuma outra terapia com inibidor de quinase de tirosina
(TKI) é indicada, incluindo aqueles pacientes com CML T315I-positiva ou
Ph+ ALL T315I-positiva. O ICLUSIG não é indicado nem recomendado para o
tratamento de pacientes recentemente diagnosticados com CP-CML.
“O estudo clínico PACE está entre os estudos mais longos e amplos de
pacientes com CP-CML que receberam duas ou três TKIs antes, sendo que as
descobertas oferecem aos médicos que tratam desses pacientes informações
atualizadas sobre os benefícios clínicos e o perfil de segurança do
ICLUSIG”, declarou Jorge Eduardo Cortes, M.D., Presidente Interino e
Professor de Medicina no Departamento de Leucemia, MD Anderson Cancer
Center. “Esses últimos resultados do PACE demonstram que o ICLUSIG
oferece respostas clinicamente significativas e duradouras,
independentemente da redução das dosagens, neste grupo”.
“A publicação destes dados é um marco importante para o programa clínico
do ICLUSIG, pois indica que o ICLUSIG continua sendo uma opção de
tratamento eficaz para pacientes adequados cujas TKIs anteriores não
deram certo, incluindo pacientes com a mutação T315I para quem nenhuma
outra terapia com inibidor de quinase de tirosina (TKI) é indicada”,
disse Frank Neumann, M.D., Ph.D., Diretor Médico Sênior e Chefe Clínico
Global, ICLUSIG, Takeda. “Embora a análise do estudo PACE não tenha
avaliado o impacto da terapia inicial com uma dosagem menor em relação
aos eventos adversos e taxas de respostas, esta importante questão está
sendo abordada pelo estudo clínico OPTIC contínuo, prospectivo e de
variação de dosagens (tratamento otimizador com ponatinib em CML)
(NCT02467270)”.
O estudo clínico pivotal PACE de fase 2, que respaldou o Programa de
Aprovação Acelerada da FDA, avaliou a eficácia e a segurança do ICLUSIG
a uma dosagem inicial de 45 mg uma vez ao dia em 449 pacientes com CML
(270 CP-CML, 85 CML de fase acelerada (AP-CML), 62 CML de fase blástica
(BP-CML) ou Ph+ ALL (n=32) resistente/intolerante à terapia anterior com
TKI ou com a mutação T315I, dos quais 444 foram avaliados para fins de
análise da eficácia. Os resultados finais indicam uma análise dos dados
em 6 de fevereiro de 2017, com acompanhamento médio de 37,3 meses para
todos os pacientes e 56,8 meses para os pacientes com CP-CML.
Conforme relatado na Blood, os resultados dos últimos cinco
anos demonstraram:
-
Entre os 267 pacientes com CP-CML com forte tratamento anterior (> 90%
haviam recebido pelo menos 2 TKIs anteriores aprovadas), 159 (60%)
atingiram MCyR em qualquer época, dos quais 144 (54% dos pacientes com
CP-CML avaliados) atingiram resposta citogênica completa (CCyR). Um
maior índice de resposta foi obtido quando 108 (40%) pacientes
obtiveram resposta molecular maior (MMR) e 64 (24%) obtiveram resposta
molecular de 4,5 (MR4,5).
-
Entre os pacientes com CP-CML, 82% e 59% daqueles que obtiveram
resposta citogênica maior (MCyR) em 12 meses e MMR em qualquer
ocasião, respectivamente, foram estimados a manter estas respostas em
cinco anos com base nos métodos Kaplan-Meier.
-
As respostas obtidas pelos pacientes com CP-CML no PACE foram
correlacionadas com os resultados de longo prazo, com taxas estimadas
de sobrevivência sem progressão (PFS)/sobrevivência geral (OS) em
cinco anos de 53%/73% no geral, e com taxas comparáveis nos grupos
resistente/intolerante e T315I.
-
A redução das doses foi implementada em outubro de 2013 para reduzir o
risco de eventos oclusivos vasculares (VOE), incluindo eventos
oclusivos arteriais (AOEs). Uma análise pós-hoc anterior dos dados do
PACE sugeriu que os AOEs podem ser relacionados à dose, com cada
redução de 15 mg na intensidade média da dose diária prevista a fim de
resultar em uma redução aproximada de 33% no risco de AOEs. Entre os
pacientes com CP-CML do PACE que estavam na MCyR ou MMR em outubro de
2013 e tiveram suas doses reduzidas (incluindo os que tiveram a dose
reduzida para 15 mg/dia), = 90% mantiveram a resposta 40 meses após a
redução preemptiva da dose .
-
O rótulo do ICLUSIG contém Aviso em Caixa para oclusão arterial,
tromboembolismo venoso, insuficiência cardíaca e toxicidade hepática.
-
Reações adversas graves individuais relatadas em = 5% dos pacientes
com CO-CML foram: pancreatite (7%), fibrilação atrial (6%), pneumonia
(6%) e dor no peito (5%). No grupo geral, reações adversas graves
relatadas em = 5% dos pacientes (excluindo progressão da doença)
foram: pneumonia (7%) e pancreatite (6%); fibrilação atrial e dor no
peito foram relatadas em 4% e 3% dos pacientes, respectivamente.
-
As reações adversas emergentes no tratamento sem grau mais comuns
(TEAEs) observadas em pacientes com CP-CML (com frequência = 40%)
foram: erupção cutânea (47%), dor abdominal (46%), trombocitopenia
(46%), dor de cabeça (43%), pele seca (42%) e constipação (41%). As
TEAEs de grau 3/4 mais comuns em pacientes com CP-CML (com frequência
= 10% [n = 27]) foram: trombocitopenia (35%), neutropenia (17%),
hipertensão (14%), aumento de lipase (13%), dor abdominal (10%) e
anemia (10%).
-
Os incidentes cumulativos de AOEs emergentes no tratamento, incluindo
eventos cardiovasculares, cerebrovasculares e vasculares periféricos,
continuaram a aumentar com o passar do tempo; 31% dos pacientes com
CP-CML e 25% do grupo geral relataram pelo menos um AOE. A incidência
ajustada pela exposição das AOEs recém-ocorrentes continuou
relativamente constante durante o período do estudo tanto em pacientes
com CP-CML como em todos os pacientes. A categorização das AOEs
incluiu uma ampla coletânea de termos preferenciais do MedDRA; nenhum
termo preferencial individual ocorreu em > 10% dos pacientes.
-
Para os pacientes com CML na fase avançada incluídos no PACE, a
resposta hematológica maior (MaHR) foi obtida por 51 (61%) pacientes
com AP-CML e 19 (31%) pacientes com BP-CML. Entre os pacientes com Ph+
ALL, a MaHR foi obtida por 13 (41%) pacientes.
Sobre CML, ALL e o cromossoma Philadelphia
Leucemia é um
câncer no sangue que se forma na medula óssea da pessoa. A leucemia
mieloide crônica (CML) é um dos quatro principais tipos de leucemia. É o
resultado de uma mutanção genética que ocorre em versões precoces
imaturas das células mieloides, que formam glóbulos vermelhos, plaquetas
e a maioria dos tipos de glóbulos brancos. Subsequentemente, um gene
anormal, chamado BCR-ABL1,se forma, transformando a célula
danificada em uma célula CML. A CML geralmente tem um progresso lento,
mas também pode se alterar para uma leucemia aguda de rápido crescimento
difícil de ser tratada. A fase crônica (CP) é a primeira fase da CML. Os
pacientes em CP apresentam raros níveis altos de glóbulos brancos. Os
sintomas são geralmente amenos e podem incluir fadiga, fraqueza, falta
de ar, sensação de estar "cheio" ou saciedade precoce e perda de peso.
A leucemia linfoblástica aguda (ALL) começa a partir da versão precoce
dos glóbulos brancos, chamados linfócitos, na medula óssea (a parte
interna macia dos ossos, onde novos glóbulos são desenvolvidos). O termo
"aguda" significa que a leucemia pode progredir rapidamente, e, se não
for tratada, provavelmente seria fatal dentro de poucos meses.
O cromossomo Philadelphia é um cromossomo anormal formado quando partes
do cromossomo 9 e 22 se alternam entre si. Isso forma um cromossomo 9
mais longo e um cromossomo 22 mais curto, o que causa o desenvolvimento
do BCR-ABL1 e está associado com a CML e a Ph+ ALL.
Sobre os comprimidos ICLUSIG® (ponatinib)
O
ICLUSIG é um inibidor de quinase que ataca o BCR-ABL, uma quinase de
tirosina anormal, expressa em leucemia mieloide crônica (CML) e leucemia
linfoblástica aguda positiva de cromossomos Philadelphia (Ph+ ALL). O
ICLUSIG é um medicamento direcionado para o câncer que foi concebido
utilizando plataforma computacional e design de medicamento baseado em
estrutura especificamente desenvolvida para inibir a atividade do
BCR-ABL. O ICLUSIG visa não apenas o BCR-ABL nativo, mas também
proteínas similares que realizam mutações e conferem resistência ao
tratamento, incluindo a mutação T315I, que tem sido associada com a
resistência a outros TKIs aprovados. O ICLUSIG recebeu aprovação total
da FDA em novembro de 2016, sendo também aprovado na UE, Austrália,
Suíça, Israel, Canadá e Japão.
Nos EUA, o ICLUSIG é indicado para:
-
Tratamento de pacientes adultos com leucemia mieloide crônica em fase
blástica, fase crônica ou fase acelerada (CML) ou leucemia
linfoblástica aguda positiva de cromossomos Philadelphia (Ph+ ALL)
para quem nenhuma outra terapia com inibidor de quinase de tirosina
(TKI) é indicada.
-
Tratamento de pacientes adultos com leucemia mieloide crônica positiva
T315I (fase crônica, fase acelerada ou fase blástica) ou
T315I-positivo Ph+ ALL.
Limitações de uso:
O ICLUSIG não é indicado nem recomendado para o tratamento de pacientes
com CML em fase crônica recentemente diagnosticada.
Para obter mais informações sobre o ICLUSIG, acesse www.ICLUSIG.com
ou ligue para 1-844-T1POINT (1-844-817-6468). Para obter mais
informações sobre os estudos clínicos com ponatinib, acesse www.clinicaltrials.gov.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES DE SEGURANÇA DOS EUA
AVISO: OCLUSÃO ARTERIAL, TROMBOEMBOLISMO VENOSO, INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA e TOXICIDADE HEPÁTICA
Veja toda a informação de prescrição quanto ao aviso em caixa completo.
- A oclusão arterial ocorreu em pelo menos 35% dos pacientes tratados
com ICLUSIG® (ponatinib) incluindo infarto fatal do miocárdio, AVC,
estenose de grandes vasos arteriais do cérebro, severa doença vascular
periférica e necessidade para procedimentos urgentes de
revascularização. Pacientes com e sem fatores de risco cardiovascular,
incluindo pacientes com menos de 50 anos, experimentaram estes
eventos. Interrompa ou pare com o ICLUSIG imediatamente havendo
oclusão arterial. Uma consideração de risco-benefício deve orientar
uma decisão para reiniciar o ICLUSIG.
- O tromboembolismo venoso ocorreu em 6% dos pacientes tratados com
ICLUSIG. Monitore quanto à evidência de tromboembolismo. Considere a
modificação de dosagem ou suspensão do ICLUSIG em pacientes que
desenvolvem sério tromboembolismo venoso.
- Insuficiência cardíaca, incluindo fatalidades, ocorreu em 9% dos
pacientes tratados com ICLUSIG. Monitore a função cardíaca. Interrompa
ou pare com o ICLUSIG se ocorrer piora da insuficiência cardíaca ou
ocorrer esse evento pela primeira vez.
- Toxicidade hepática, insuficiência hepática e morte ocorreram em
pacientes tratados com ICLUSIG. Monitore a função hepática. Interrompa
o ICLUSIG se houver suspeita de toxicidade hepática.
AVISOS E PRECAUÇÕES
Oclusões Arteriais: Oclusões
arteriais, incluindo infarto fatal do miocárdio, AVC, estenose de
grandes vasos arteriais do cérebro, severa doença vascular periférica,
ocorreram em pelo menos 35% dos pacientes tratados com ICLUSIG a partir
de testes da fase 1 e fase 2. No teste da fase 2, 33% (150/449) dos
pacientes tratados com ICLUSIG experimentaram um evento oclusivo
arterial cardíaco vascular (21%), periférico vascular (12%) ou
cerebrovascular (9%); alguns pacientes experimentaram mais de um tipo de
evento. Eventos fatais e de risco à vida ocorreram dentro de 2 semanas
do tratamento inicial, com dosagens < 15 mg por dia. O ICLUSIG também
pode causar oclusão vascular recorrente ou em múltiplos locais.
Pacientes necessitaram procedimentos de revascularização. O tempo médio
para início dos primeiros eventos oclusivo arterial cardíaco vascular,
oclusivo arterial cardíaco vascular e periférico vascular foi 193, 526 e
478 dias, respectivamente. Pacientes com e sem fatores de risco
cardiovascular, alguns com 50 anos ou menos, experimentaram estes
eventos. Os fatores de risco mais comuns observados com estes eventos
foram hipertensão, hiperlipidemia e histórico de doença cardíaca.
Eventos oclusivos arteriais foram mais frequentes com o aumento da idade
e em pacientes com um histórico de isquemia, hipertensão, diabete ou
hiperlipidemia. Em pacientes suspeitos de desenvolver eventos oclusivos
arteriais, interrompa ou pare com o ICLUSIG.
Tromboembolismo Venoso:Eventos de tromboembolismo venoso
ocorreram em 6% (25/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG com uma taxa
de incidência de 5% (13/270 CP-CML), 4% (3/85 AP-CML), 10% (6/62 BP-CML)
e 9% (3/32 Ph+ ALL). Eventos incluídos: trombose venosa profunda,
embolia pulmonar, tromboflebite superficial e trombose de veias da
retina com perda da visão. Considere a modificação da dosagem ou
suspensão do ICLUSIG em pacientes que desenvolvam sério tromboembolismo
venoso.
Insuficiência Cardíaca:Insuficiência cardíaca fatal ou séria ou
disfunção do ventrículo esquerdo ocorreram em 6% dos pacientes tratados
com ICLUSIG (29/449). 9% dos pacientes (39/449) experimentaram algum
grau de insuficiência cardíaca ou disfunção do ventrículo esquerdo.
Eventos de insuficiência cardíaca relatados com mais frequência foram
insuficiência cardíaca congestiva e fração de ejeção diminuída (14
pacientes em cada; 3%). Monitore pacientes quanto a sinais ou sintomas
consistentes com insuficiência cardíaca e trate conforme indicado
clinicamente, incluindo a interrupção do ICLUSIG. Considere a suspensão
se desenvolverem séria insuficiência cardíaca.
Toxicidade Hepática: O ICLUSIG pode causar toxicidade hepática,
incluindo insuficiência hepática e morte. Insuficiência hepática
fulminante conduzindo à morte ocorreu em um paciente dentro de uma
semana de início do ICLUSIG. Dois casos fatais adicionais de
insuficiência hepática aguda também ocorreram. Os casos fatais ocorreram
em pacientes com BP-CML ou Ph+ ALL. Grave toxicidade hepática ocorreu em
todos os grupos de doenças, com 11% (50/449) experimentando toxicidade
hepática de grau 3 ou 4. As formas de toxicidade hepática mais comuns
foram elevações de AST ou ALT (54% de todos os graus, 8% de grau 3 ou 4,
5% não revertido no último acompanhamento), bilirrubina e fosfatase
alcalina. Eventos de toxicidade hepática foram observados em 29% dos
pacientes. O tempo médio para o início do evento de toxicidade hepática
foi de 3 meses. Monitore a função hepática com testes na linha de base
e, posteriormente, pelo menos mensalmente ou conforme indicado
clinicamente. Interrompa, reduza ou suspenda o ICLUSIG conforme indicado
clinicamente.
Hipertensão: Elevação emergente no tratamento da pressão
sanguínea (BP) sistólica ou diastólica ocorreu em 68% (306/449) dos
pacientes tratados com ICLUSIG. 53 pacientes (12%) experimentaram
hipertensão sintomática emergente no tratamento como uma séria reação
adversa, incluindo crise hipertensiva. Os pacientes podem precisar de
intervenção clínica urgente para hipertensão associada com confusão, dor
de cabeça, dor no peito ou falta de ar. Em pacientes com linha de base
sistólica de BP < 140 mm Hg e linha de base diastólica de BP < 90 mm Hg,
80% (229/285) experimentaram hipertensão emergente no tratamento; 44%
(124/285) desenvolveram hipertensão de estágio 1, 37% desenvolveram
hipertensão de estágio 2. Em 132 pacientes com hipertensão de estágio 1
na linha de base, 67% (88/132) desenvolveram hipertensão de estágio 2.
Monitore e supervisione elevações da pressão sanguínea durante o uso do
ICLUSIG e trate a hipertensão para normalizar a pressão sanguínea.
Interrompa, reduza a dosagem ou pare com o ICLUSIG se a hipertensão não
for medicamente controlada. No caso de piora significativa, hipertensão
instável ou resistente ao tratamento, interrompa o tratamento e
considere avaliar quanto à estenose arterial renal.
Pancreatite: A pancreatite ocorreu em 7% (31/449, 6% grave ou de
grau 3/4) dos pacientes tratados com ICLUSIG. A incidência da elevação
da lipase emergente no tratamento foi 42% (16% de grau 3 ou maior). A
pancreatite resultou em suspensão ou interrupção do tratamento em 6% dos
pacientes (26/449). O tempo médio para surgir a pancreatite foi 14 dias.
23 dos 31 casos de pancreatite foram resolvidos dentro de 2 semanas com
interrupção ou redução da dosagem. Verifique a lipase sérica a cada 2
semanas pelos primeiros 2 meses e depois, mensalmente, ou conforme
indicado clinicamente. Considere a monitoração adicional da lipase
sérica em pacientes com um histórico de pancreatite ou abuso de álcool.
Interrupção ou redução da dosagem pode ser necessária. Em caso onde as
elevações da lipase forem acompanhadas de sintomas abdominais,
interrompa o tratamento com ICLUSIG e avalie pacientes quanto à
pancreatite. Não considere reiniciar o ICLUSIG até que os pacientes
tenham a solução completa de sintomas e os níveis de lipase forem
menores que 1,5 x ULN.
Aumento da Toxicidade em CML de Fase Crônica Recentemente
Diagnosticada: Em um teste clínico aleatório e prospectivo no
tratamento de primeira linha de pacientes recentemente diagnosticados
com CML de fase crônica (CP) CML, o agente único de ICLUSIG 45 mg uma
vez ao dia aumentou o risco de sérias reações adversas em duas vezes
comparado ao agente único de imatinib 400 mg uma vez ao dia. A exposição
média ao tratamento foi menos de 6 meses. O teste foi mantido por
segurança em outubro de 2013. Tromboses arterial e venosa, bem como
oclusões, ocorreram pelo menos duas vezes com mais frequência no ramo
ICLUSIG comparado ao ramo imatinib. Comparado a pacientes tratados com
imatinib, os pacientes tratados com ICLUSIG exibiram uma maior
incidência de supressão mieloide, pancreatite, toxicidade hepática,
insuficiência cardíaca, hipertensão e disfunções dos tecidos da pele e
subcutâneo. O ICLUSIG não é indicado nem recomendado para o tratamento
de pacientes com CP-CML recentemente diagnosticada.
Neuropatia: Neuropatia periférica e craniana ocorreram em
pacientes tratados com ICLUSIG. Sobretudo, 20% (90/449) dos pacientes
tratados com ICLUSIG experimentaram um evento de neuropatia periférica
de qualquer grau (2%, grau 3/4). As neuropatias periféricas mais comuns
relatadas foram parestesia (5%, 23/449), neuropatia periférica (4%,
19/449), hipoestesia (3%, 15/449), disgeusia (2%, 10/449), fraqueza
muscular (2%, 10/449) e hiperestesia (1%, 5/449). Neuropatia craniana se
desenvolveu em 2% (10/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG (<1%,
3/449 - grau 3/4). Dos pacientes que desenvolveram a neuropatia, 26%
(23/90) desenvolveram neuropatia durante o primeiro mês de tratamento.
Monitore pacientes quanto a sintomas de neuropatia, como hipoestesia,
hiperestesia, parestesia, desconforto, sensação de queimação, dor
neuropática ou fraqueza. Considere a interrupção do ICLUSIG e avalie se
a neuropatia for suspeita.
Toxicidade Ocular: Sérias toxicidades oculares conduzindo à
cegueira ou visão embaçada ocorreram em pacientes tratados com ICLUSIG.
Toxicidades da retina, incluindo edema macular, oclusão das veias da
retina e hemorragia da retina, ocorreram em 2% dos pacientes tratados
com ICLUSIG. Irritação por conjuntivite, erosão ou abrasão das córneas,
olho seco, conjuntivite, hemorragia por conjuntivite, hiperemia e edema
ou dor nos olhos ocorreram em 14% dos pacientes. Visão embaçada ocorreu
em 6% dos pacientes. Outras toxicidades oculares incluíram catarata,
edema periorbital, blefarite, glaucoma, edema das pálpebras, hiperemia
ocular, irite, iridociclite e queratite ulcerativa. Realize exames
abrangentes dos olhos na linha de base e periodicamente durante o
tratamento.
Hemorragia: Sérios eventos de hemorragia, incluindo fatalidades,
ocorreram em 6% (28/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG. A
hemorragia ocorreu em 28% (124/449) dos pacientes. A incidência de
sérios eventos de hemorragia foi mais alta em pacientes com AP-CML,
BP-CML e Ph+ ALL. A hemorragia gastrointestinal e o hematoma subdural
foram sérios eventos de hemorragia relatados mais comumente, ocorrendo
em 1% (4/449) cada. Eventos mais hemorrágicos, mas nem todos, ocorreram
em pacientes com trombocitopenia de grau 4. Interrompa o ICLUSIG para
hemorragia grave ou severa e avalie.
Retenção de Líquido: Eventos de retenção de líquido julgados como
graves ocorreram em 4% (18/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG. Um
exemplo de edema cerebral foi fatal. Para eventos de retenção de líquido
ocorrendo em > 2% dos pacientes (emergente ao tratamento), casos graves
incluíram: efusão pleural (7/449, 2%), efusão pericardial (4/449, 1%) e
edema periférico (2/449, < 1%).
No total, a retenção de líquido ocorreu em 31% dos pacientes. Eventos de
retenção de líquido mais comuns foram edema periférico (17%), efusão
pleural (8%), efusão pericardial (4%) e inchaço periférico (3%).
Monitore pacientes quanto à retenção de líquido e supervisione pacientes
conforme indicado clinicamente. Interrompa, reduza ou suspenda o ICLUSIG
conforme indicado clinicamente.
Arritmias Cardíacas: Arritmias ocorreram em 19% (86/449) dos
pacientes tratados com ICLUSIG, dos quais 7% (33/449) foram de grau 3 ou
maior. Arritmia de origem ventricular foi relatada em 3% (3/86) de todas
as arritmias, com um caso sendo de grau 3 ou maior. Bradiarritmias
sintomáticas que levaram à implantação de marcapasso ocorreram em 1%
(3/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG.
Fibrilação atrial foi a arritmia mais comum e ocorreu em 7% (31/449) dos
pacientes, cerca da metade dos quais foram de grau 3 ou 4. Outros
eventos de arritmia de grau 3 ou 4 incluíram síncope (9 pacientes;
2,0%), taquicardia e bradicardia (2 pacientes cada; 0,4%) e QT de
eletrocardiograma prolongado, palpitação atrial, taquicardia
supraventricular, taquicardia ventricular, taquicardia atrial, bloco
atrioventricular completo, parada cardiorrespiratória, perda de
consciência e disfunção do nó sinusal (1 paciente cada; 0,2%). Para 27
pacientes, o evento levou à hospitalização.
Em pacientes com sinais e sintomas sugestivos de frequência cardíaca
lenta (desmaio, tontura) ou frequência cardíaca rápida (dor no peito,
palpitações ou tontura), interrompa o ICLUSIG e avalie.
Mielossupressão: Mielossupressão foi relatada como uma reação
adversa em 59% (266/449) dos pacientes tratados com ICLUSIG e
mielossupressão de grau 3/4 ocorreu em 50% (226/449) dos pacientes. A
incidência destes eventos foi maior em pacientes com AP-CML, BP-CML e
Ph+ ALL que em pacientes com CP-CML.
Severa mielossupressão (grau 3 ou 4) foi observada precocemente em
tratamento, com um tempo inicial médio de 1 mês (faixa < 1-40 meses).
Obtenha contagens sanguíneas completas a cada 2 semanas pelos primeiros
3 meses e depois mensalmente ou conforme indicado clinicamente e ajuste
a dosagem segundo recomendado.
Síndrome de Lise Tumoral: Dois pacientes (< 1%, um com AP-CML e
outro com BP-CML) tratados com ICLUSIG desenvolveram grave síndrome de
lise tumoral. A hiperuricemia ocorreu em 7% (31/449) dos pacientes.
Devido ao potencial para síndrome de lise tumoral em pacientes com
doença avançada, assegure hidratação adequada e trate altos níveis de
ácido úrico antes de iniciar a terapia com ICLUSIG.
Síndrome de Leucoencefalopatia Posterior Reversível (RPLS): Casos
de pós-investigação de síndrome de leucoencefalopatia posterior
reversível (RPLS - também conhecida como Síndrome de Encefalopatia
Reversível Posterior (PRES)) foram relatados em pacientes tratados com
ICLUSIG. A RPLS é uma disfunção neurológica que pode se apresentar com
sinais e sintomas como convulsão, dor de cabeça, diminuição da atenção,
função mental alterada, perda de visão e outros distúrbios visuais e
neurológicos. A hipertensão está muitas vezes presente e o diagnóstico é
feito com descobertas de apoio em imagem de ressonância magnética (MRI)
do cérebro. Se a RPLS for diagnosticada, interrompa o tratamento com
ICLUSIG e reinicie o mesmo apenas quando o evento tiver sido resolvido e
se o benefício do tratamento contínuo superar o risco de RPLS.
Cura de Lesão Comprometida e Perfuração Gastrointestinal: Uma vez
que o ICLUSIG pode comprometer a cura de lesões, interrompa o ICLUSIG
por pelo menos uma semana antes de uma cirurgia principal. Sérias
perfurações gastrointestinais (fístula) ocorreram em um paciente 38 dias
após a colecistectomia.
Toxicidade Embrio-Fetal: Com base em seu mecanismo de ação e
descobertas de estudos em animais, o ICLUSIG pode causar lesão fetal
quando administrado a uma mulher grávida. Em estudos de reprodução
animal, a administração oral de ponatinib em ratas prenhas durante a
organogenesis causou efeitos adversos de desenvolvimento em exposições
menores que em exposições em humanos na dosagem recomendada em humanos.
Oriente mulheres grávidas sobre o risco potencial ao feto. Aconselhe
mulheres em período fértil a utilizar anticoncepcionais eficazes durante
o tratamento com ICLUSIG e por 3 semanas após a última dosagem.
REAÇÕES ADVERSAS
Reações Adversas mais Comuns: Sobretudo,
as reações adversas não hematológicas mais comuns (=20%) foram dor
abdominal, erupção cutânea, constipação, dor de cabeça, pele seca,
fadiga, hipertensão, pirexia, artralgia, náusea, diarreia, aumento de
lipase, vômito, mialgia e dor nas extremidades. Reações adversas
hematológicas incluem trombocitopenia, anemia, neutropenia, linfopenia e
leucopenia.
Para relatar SUSPEITA DE REAÇÕES ADVERSAS, entre em contato com a
Takeda pelo telefone 1-844-T-1POINT (1-844-817-6468) ou a FDA pelo
telefone 1-800-FDA-1088 ou pelo site www.fda.gov/medwatch.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Fortes Inibidores de CYP3A: Evite
o uso simultâneo ou reduza a dosagem de ICLUSIG se a coadministração não
puder ser evitada.
Fortes Indutores de CYP3A: Evite o uso
simultâneo.
Uso em Populações Específicas
Homens e Mulheres em
Período Fértil: O ICLUSIG pode causar lesão fetal quando
administrado em mulheres grávidas. Aconselhe as mulheres a utilizar
anticoncepcionais eficazes durante o tratamento com ICLUSIG e por 3
semanas após a última dosagem. O ponatinib pode afetar a fertilidade em
mulheres, não sendo conhecido se estes efeitos são reversíveis.
Verifique o estado de gravidez de mulheres em período fértil antes de
iniciar o ICLUSIG.
Lactação: Aconselhe mulheres a não amamentar durante o tratamento
com ICLUSIG e por seis dias após a última dosagem.
Para Informação de Prescrição nos EUA: http://www.iclusig.com/pi
Sobre a Takeda Pharmaceutical Company
Takeda Pharmaceutical
Company Limited (TSE:
4502 ) é uma empresa farmacêutica global orientada à pesquisa e
desenvolvimento, comprometida em proporcionar melhor saúde e um futuro
mais promissor a pacientes, transformando a ciência em medicamentos que
mudam vidas. A Takeda concentra seus esforços em P&D em áreas
terapêuticas de oncologia, gastroenterologia e do sistema nervoso
central além de vacinas. A Takeda conduz P&D tanto internamente como com
parcerias para estar na vanguarda da inovação. Novos produtos
inovadores, especialmente em oncologia e gastroenterologia, bem como
nossa presença em mercados emergentes, estimulam o crescimento da
Takeda. Mais de 30.000 funcionários da Takeda estão comprometidos em
melhorar a qualidade de vida de pacientes, trabalhando com nossas
parcerias em cuidados da saúde em mais de 70 países.
Para mais
informação, visite https://www.takeda.com/newsroom/.
Informações adicionais sobre a Takeda estão disponíveis no site
corporativo, www.takeda.com,
sendo que informações adicionais sobre a Takeda Oncology, a marca para
unidade global de negócios em oncologia da Takeda Pharmaceutical Company
Limited, estão disponíveis pelo site, www.takedaoncology.com.
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referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que
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Fonte: BUSINESS WIRE