RELEASES EMPRESARIAIS

QUINTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2018 - Horário 16:05

Déficit da balança comercial cai 7,4% em 2017, segundo dados
Negócio / O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou no início de fevereiro último os dados da balança comercial de 2017. Um dos itens que mais chamou a atenção foi o índice dos produtos lácteos, em razão de terem apresentado um recuo da ordem de 7,4% no déficit em relação ao desempenho de 2016.

Por definição, déficit é uma palavra de raiz latina, que carrega em si o conceito de saldo negativo em uma operação financeira, ou sistema econômico. De maneira simplificada, é a expressão de uma movimentação na qual ocorre um dispêndio superior ao retorno obtido. No sistema econômico que forma a balança comercial, o déficit acontece quando o valor das importações supera a soma das exportações. Ou seja, a balança comercial dos produtos lácteos brasileira vem gastando mais do que produzindo e, consequentemente, comprando mais do que vendendo.

Com efeito, em 2017, as importações do setor somaram US$ 561,9 milhões contra os US$ 658,4 milhões do exercício de 2016, uma redução de US$ 96,5 milhões, representando uma queda de 14,81%.

O faturamento com as exportações de lácteos em 2017, por sua vez, totalizou US$ 112,6 milhões, enquanto que o faturamento de 2016 foi de US$ 173 milhões. O resultado de 2017 foi de 34,91% menor que do ano anterior.

A boa notícia é que o déficit da balança comercial de lácteos em 2017 foi menor que em 2016: o déficit em 2017 foi de US$ 449,3 milhões, e o de 2016 US$ 485,4 milhões.

As exportações em 2017

Entre os diversos itens que compõem a balança comercial de lácteos, os produtos de valor agregado foram os que mais apresentaram crescimento. O leite condensado ocupou o topo da lista, totalizando US$ 40 milhões e superou o leite em pó integral que historicamente lidera o rol deste tipo de produto, mas que em 2017 movimentou pouco mais que 2 mil toneladas.

A exportação de queijos também apresentou crescimento, passando de um faturamento US$ 18,1 milhões em 2017 contra US$ 13,2 milhões no ano anterior. Este crescimento superou a margem de 37% no faturamento das exportações de queijos, movimentando um volume de 3,5 mil toneladas.

As importações em 2017

A balança comercial de lácteos em 2017 teve breakeven point reduzido especialmente em razão da queda nos volumes importados, que foram 14,81% menores que as operações realizadas em 2016, possibilitada pelo aumento da produção interna.

Por isso, a diminuição das importações foi o fator mais importante para que a balança comercial de lácteos alcançasse o recuo de 7,14% no ano passado. Este resultado é fundamental para o setor, na medida em que a projeções para 2018, tanto em razão de uma tendência que a produção nacional de lácteos se mantenha em alta, mantendo a redução do nível de importações e trazendo para baixo o breakeven point, quanto em um potencial aumento nas exportações. Um quadro que é visto com entusiasmo, na expectativa de que os resultados em 2018 sejam ainda mais favoráveis do que foram no ano passado.

A Magistech e a produção de lácteos

A indústria de laticínios envolve inúmeras variáveis que dificultam muito a gestão de cada etapa de produção. Por isso, é fundamental uma padronização de processos para alcançar os objetivos de produtividade e qualidade nos produtos. A melhor opção para sistematizar o padrão de processos é a contratação de um sistema de gestão ERP, para garantir a sustentabilidade do negócio, evitando as oscilações estatísticas e promovendo a difusão adequada de know how, cumprimento dos prazos, qualidade no produto, e maior lucratividade.

A Magistech é uma empresa com mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento de sistemas integrados de gestão, e com experiência no desenvolvimento de soluções para a gestão de processos de empresas do setor de lácteos.


Website: http://www.magistech.com.br
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