QUARTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2018 - Horário 12:28
Cai a atratividade das fontes limpas de energia no Brasil, segundo Índice FDR
Negócio / A FDR Energia, empresa de geração e comercialização de eletricidade, acaba de concluir o Índice Nacional de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia do mês de março. O estudo mostra que apenas os estados de Tocantins com a nota "0,674", Pará com "0,663" e Amazonas com "0,646", mantiveram a boa viabilidade para a migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), quando comparado com o ranking de fevereiro que destacava 12 estados. O valor médio do Índice FDR Energia para todo o Brasil ficou em "0,514" no mês, menor índice desde janeiro.
O ranking também destaca entre os 15 estados mais atrativos: Tocantins, Pará, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraíba e São Paulo. O índice, tal qual o modelo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pela Organizações das Nações Unidas (ONU), é calculado em um intervalo de "0,000" (para a menor atratividade) e "1,000" para a maior atratividade.
O índice foi calculado com base no preço médio comercializado no mercado livre entre as fontes incentivadas 50 (energia proveniente de Pequenas Centrais Hidrelétricas e usinas eólicas, solares e de biomassa) comparadas com as tarifas de distribuidoras que representam 98% do mercado cativo brasileiro. Em linhas gerais, pode-se considerar que valores no índice abaixo de 0,4 como inviáveis financeiramente para migração para o ACL. Entre 0,4 e 0,6, com viabilidade moderada. Entre 0,6 e 0,8, boa viabilidade. Acima de 0,8, com alta viabilidade.