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QUARTA-FEIRA, 20 DE DEZEMBRO DE 2017 - Horário 16:33

Dos gramados à sala de aula
Estilo de Vida / O sonho de vencer no futebol, comum principalmente entre jovens de classe baixa, inibe que outros caminhos, além da carreira esportiva, sejam considerados como possibilidade de carreira. Sem a orientação adequada de familiares e pessoas mais próximas, a maioria dos jogadores de base abandonam a escola e não se preparam para garantir um futuro em outras ocupações além do futebol. As histórias de Matheus Ceschin, zagueiro das categorias de base do Paraná Clube, e de Akira Hirota, ex-jogador do Atlético Paranaense e do Coritiba, mostram que é possível conciliar as duas coisas. Além da paixão pelo futebol, os dois têm uma preocupação em comum: garantir o futuro fora dos gramados.

Matheus começou a jogar futebol de salão aos 7 anos. Aos 11, passou para o campo, integrado às divisões inferiores do Coritiba. Anos depois voltou para o salão e hoje é uma das promessas da categoria de base do Paraná Clube, que acaba de subir para a primeira divisão do futebol brasileiro. O vai e vem entre a quadra e o campo não afastou Matheus dos estudos. Aos 20 anos, ele possui uma rara condição: a de jogador de futebol na ativa que cursa uma faculdade. O curso de Engenharia Civil, na Universidade Positivo (UP), é a garantia de um plano B para o futuro. Aluno que sempre demonstrou facilidade com matemática nos anos escolares, o jogador escolheu o curso incentivado pela família, que atua no ramo da construção civil.

É preciso fôlego extra para dar conta de conciliar a rotina de atleta com a de estudante. Treinos pela manhã, aulas à noite e jogos nos finais de semana. E o tempo livre, durante as tardes, ele ocupa com outra atividade incomum entre os jogadores - a leitura. Desafiado por um tio a ler um livro por mês, Matheus aceitou a provocação, tomou gosto pela leitura e não consegue mais parar. Ele sabe que é exceção no meio. "A maioria dos jogadores não lê nada e até estranham quando me veem com um livro na mão. Me considero um privilegiado por estar cursando uma faculdade, graças aos meus pais que sempre me fizeram levar o estudo em paralelo ao esporte. É difícil, exige dedicação, mas no futebol não temos como saber o que vai acontecer amanhã, então estudar e ler são coisas que me dão segurança", conta o jogador.

Akira Hirota sentiu na pele o que o futuro incerto no futebol pode fazer com a carreira de um jogador. Calouro de Medicina da Universidade Positivo (UP), recém aprovado no vestibular de verão de 2017, o retorno à vida de estudante foi planejado depois que 2 fraturas no pé impediram o atleta de continuar jogando. No início da carreira profissional, ele ainda conseguiu conciliar os treinos com um semestre de Engenharia Civil na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) mas, com a rotina puxada, Hirota optou por seguir o sonho de se tornar um jogador profissional.

O começo foi nas categorias de base dos clubes Atlético Paranaense e Coritiba, depois passou uma temporada no Gullringens GOIF, na Suécia. Quando viu a carreira interrompida aos 22 anos por conta das fraturas, Akira voltou para Curitiba com um plano em mente: fazer o pré-vestibular no Curso Positivo e entrar numa faculdade. "Durante os anos em que joguei, eu não estudei nada. É da cultura do jogador não pegar um livro pra ler", conta. Apesar de tanto tempo afastado dos estudos, em dois anos e meio ele conseguiu ser aprovado em Medicina. "Com a vida de atleta, eu sempre cuidei da alimentação e me exercitei - por isso, sabia que queria algo relacionado à saúde". Com um irmão médico e a proximidade com as equipes médicas no esporte, a escolha por Medicina foi algo natural.

A preocupação de Akira e Matheus não deveria ser exceção entre os aspirantes a atletas e os jogadores profissionais. Afinal, talento e sorte costumam sorrir para uma pequena minoria. O que garante o progresso da grande maioria da população é estar devidamente preparado para os desafios do mercado de trabalho e da vida. "Eu acredito que o sucesso é 90% trabalho e 10% talento", destaca Akira. Escolado, ele sabe que não se pode contar com a sorte, tampouco com o talento.


Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 57 cursos de Graduação presenciais (35 cursos de Bacharelado e Licenciatura e 22 Cursos Superiores de Tecnologia), três programas de Doutorado, quatro programas de Mestrado, centenas de programas de Especialização e MBA e dezenas de programas de Extensão. A UP conta com sete unidades em Curitiba, uma unidade em Londrina (PR), além de polos de Educação a Distância (EAD) em mais de 30 cidades espalhadas pelo Brasil. É considerada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), a melhor universidade privada do Paraná, pelo sexto ano consecutivo.
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