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QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017 - Horário 14:24

Diagnóstico precoce faz com que a mortalidade por câncer de mama caia
Ciência & Saúde / Pesquisa realizada pelo Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo, revelou que a taxa de mortalidade de mulheres em decorrência do câncer de mama caiu 42,8%. O estudo mostrou que, entre 2000 e 2014, o número de casos diagnosticados precocemente disparou de 1,55 para 13,52 – em grupos de 100 mil pessoas. Essa redução, segundo a instituição, se dá pelo diagnóstico precoce da patologia, o que permite o tratamento nos estágios iniciais do tumor.

Para Dra. Lorena Amaral, médica radiologista responsável pelo setor de imagem da mama no Laboratório Exame, a mamografia é o principal exame para a detecção da doença. "Esse exame é fundamental para a identificação precoce do câncer de mama. A mamografia tem como foco o grupo de mulheres sem sinais e sintomas da doença, permitindo detectar pequenos tumores, mesmo antes de serem palpados. Esses casos possibilitam cirurgias menos radicais e aumenta consideravelmente as chances de cura", afirma.

Apesar de ser o principal exame, esse não é o único método utilizado para a detecção dos tumores. A ultrassonografia é um importante aliado na pesquisa e avaliação de nódulos, especialmente quando realizada em conjunto com a mamografia. Embora não esteja entre os métodos mais comuns, a ressonância magnética também tem assumido um papel importante para o diagnóstico precoce, eliminando eventuais dúvidas que possam surgir na mamografia e na ultrassonografia. "A ressonância está sendo usada cada vez no rastreamento em pacientes de alto risco e em pacientes que apresentam mamas densas. Além de ser um método tridimensional, ela nos permite avaliar as características cinéticas dos nódulos, com alto grau de confiabilidade em definir quais são benignos e quais são suspeitos", destaca a especialista.
Acompanhamento médico periódico

Dra. Lorena Amaral enfatiza também que o mais importante é fazer o acompanhamento com um especialista e seguir as recomendações médicas. Outra possibilidade é analisar o mapeamento genético, por meio do sequenciamento dos genes BRCA1 e BRCA2, que indicam a predisposição de câncer de mama ou ovário. "A análise das mamas deve ser feita anualmente para todas as mulheres, individualizando a conduta para cada caso específico. Já o estudo genético é sugerido para grupos de risco, com forte histórico familiar positivo", conclui.

Laboratório Exame no Outubro Rosa

No segundo ano de parceria com o grupo Américas Amigas, organização não governamental que luta pela diminuição do número de mortes causadas pelo câncer de mama no Brasil, o Laboratório Exame está doando 110 mamografias para mulheres de baixa renda do Distrito Federal. As pacientes serão selecionadas pela organização e realizarão os exames gratuitamente.

A Américas Amigas é uma organização não governamental que surgiu da união de brasileiros e norte-americanos na luta pela diminuição do número de mortes causadas pelo câncer de mama no Brasil, especialmente entre a população de baixa renda. Fundada em 2009, a ONG já beneficiou mais de 12 estados brasileiros por meio da doação de 23 mamógrafos a hospitais e instituições de saúde, além de já ter oferecido mais de 500 mil exames de mamografia e 16 mil horas de treinamento e capacitação para profissionais de mamografia.

Assessoria de Imprensa - Laboratório exame
Contato: 3542 1501

Website: http://www.laboratorioexame.com.br/
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