RELEASES EMPRESARIAIS

SEXTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2017 - Horário 17:26

3 aspectos que devem ser analisados na hora de investir
Negócio / Quando alguém decide começar a investir, surgem diversas dúvidas sobre o tema. É natural sentir insegurança em momentos decisivos, especialmente quando o foco é dinheiro.

O medo de fazer uma escolha errada e acabar obtendo um resultado insatisfatório é bastante comum. No entanto, sabendo como estudar as possibilidades, as chances de conquistar sucesso nos investimento aumentam.

Nesse sentido, investidores iniciantes podem e devem buscar ajuda com profissionais qualificados. À medida em que houver mais experiência e tempo de investimento, ficará cada vez mais fácil encontrar modalidades com os melhores retornos.

Quem ainda está no estágio de escolher qual investimento é mais interessante, três aspectos são essenciais para serem analisados. Estes não são os únicos quesitos a serem considerados, pois a escolha de uma aplicação financeira deve ser permeada por aspectos diversos. Porém, estudando estes três pontos o investidor poderá encontrar um norte para tomar uma decisão mais satisfatória.

Renda fixa ou variável

Antes de tudo, é preciso pesquisar quais as modalidades disponíveis no mercado financeiro. As possibilidades são diversas e, para ajudar na escolha, um ponto relevante a ser considerado é o perfil do investidor.

Quem não gosta de correr riscos e tem perfil mais conservador, pode priorizar investimentos em renda fixa. Por outro lado, quem é mais arrojado e está disposto a correr mais risco para ter rentabilidade maior, tem bom perfil para investir na renda variável.

Independentemente do perfil identificado, há possibilidade de investir nas duas categorias. Além disso, a diversificação do capital a ser aplicado deve ser uma prioridade. Se o investimento for em renda fixa, é importante buscar dividir o capital em títulos de prazos variados. E se o investimento for em ações, a divisão deve ponderar entre ativos de setores diferentes.

Esse passo é importante porque o investidor terá mais chances de ter bons retornos e estará mais protegido contra as oscilações do mercado.

Corretora de valores ou banco

Uma dúvida que muitos brasileiros ainda têm é sobre como começar a investir. A grande maioria já possui conta corrente em um banco e acredita ser mais cômodo e prático investir através dele. Contudo, é preciso compreender que nem sempre essa será uma boa ideia.

Ao contrários dos bancos, as corretoras de valores conseguem oferecer uma gama mais variada de modalidades de investimento. Dessa forma, o investidor pode ter acesso aos melhores investimentos dos principais bancos ao mesmo tempo e em um só lugar.

Outra razão para analisar este aspecto com afinco é sobre o foco do negócio. Enquanto um banco oferece produtos financeiros mais variados, como conta corrente, poupança e empréstimos, uma corretora de valores está focada no universo dos investimentos. Assim sendo, o investidor poderá receber um serviço mais especializado.

Além disso, como será explicado a seguir, os custos administrativos e operacionais das aplicações podem variar bastante na comparação entre corretoras e bancos.

Taxa e tributos

Como foi dito, os custos do investimento também devem ser levados em conta. Nessa hora, é necessário colocar tudo na ponta do lápis. Por exemplo, entre um título de LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e um de CDB (Certificado de Depósito Bancário), qual será mais interessante?

A resposta, nesse caso, tem a ver com a rentabilidade de cada um. A LCI não é tributada pelo Imposto de Renda, ao contrário do CDB. Contudo, o CDB pode ser mais vantajoso caso ofereça um retorno significativo se comparada à outra opção. Portanto, fazer as contas será importante para tomar a melhor decisão.

Outro quesito que merece atenção é em relação às taxas que podem ser cobradas por bancos e corretoras de valores. No investimento em ações, por exemplo, a taxa de corretagem é um fator importante a ser estudado, já que é cobrada a cada operação de compra ou de venda de ativos.

Algumas corretoras e bancos podem cobrar taxas fixas, outras preferem cobrar um percentual sobre o valor negociado. Há, ainda, as instituições que fazem uma cobrança híbrida, isto é, um valor fixo mais um percentual sobre o total negociado.

Por isso mesmo, o investidor deve ficar atento às particularidades da corretagem cobrada por cada instituição. Em muitos casos, as corretoras oferecem pacotes de corretagem e até taxas reduzidas para atrair investidores.

Taxas de custódia, administração, carregamento e desempenho são alguns outros custos a serem analisados, depende da modalidade escolhida. Esses valores devem ser considerados na hora de calcular a rentabilidade de cada investimento. Até porque elas influenciam diretamente o retorno que o investidor receberá.


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