RELEASES EMPRESARIAIS

SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2017 - Horário 15:54

Sucesso, felicidade, saúde: o que a autoestima tem a ver com isso?
Estilo de Vida / A relevância da autoestima

A autoestima determina e direciona os pensamentos, emoções e comportamentos das pessoas. Ela começa a ser desenvolvida desde o nascimento, através da relação com os pais e com o mundo à sua volta. O ser humano, enquanto ser de relações sociais, necessita do outro desde seu nascimento até a morte.

O modo como o outro, o ambiente e as questões socioculturais influenciam o desenvolvimento do ser, impactam diretamente a compreensão de si mesmo e a maneira única e especial que cada um apreende os eventos da vida, tendo sempre como referencial suas crenças e sistema de valores pessoal, conforme suas experiências passadas, aquilo que lhe é particularmente relevante e seus aspectos cognitivo-afetivos.

A autoestima está na base da nossa personalidade e o modo como lidamos conosco é projetado para o ambiente, então, uma pessoa que lida consigo mesma de forma negligente, autodesvalorizada, tende a projetar isso para as suas relações e para as suas tarefas diárias.

A base da autoconfiança

A autoestima é a fonte do nosso poder pessoal, da capacidade que todo ser humano tem de influenciar e ser influenciado nas relações sociais. Em todos os tipos de relações a autoestima é o pano de fundo, pois ela determinará o modo como o indivíduo irá respirar, se emocionar e agir.
Em situações de trabalho, por exemplo, pessoas com alta autoestima tendem a ser mais ágeis, a falar assertivamente o que querem, a lutar pelos seus objetivos de forma clara. Uma pessoa com alta autoestima acredita em si mesma, é o que quer ser, goza a vida e assume responsabilidades sem culpar os outros ou se justificar pelas escolhas que faz.

O processo de transformação pessoal e reestruturação emocional A Sétima Chave atua diretamente para a libertação de crenças limitantes, a descoberta de si mesmo e a potencialização dos seus recursos internos, trabalhando diretamente a autoestima e a inteligência emocional (veja aqui: http://bit.ly/2tZD1vM).

A autoestima é a base da autoconfiança. Uma pessoa autoconfiante tem mais chances de promover relacionamentos saudáveis, uma vez que conhece quais são os seus limites, avalia suas prioridades, respeita a si mesma e às suas emoções. Pessoas autoconfiantes tendem a expressar confiança na própria capacidade de superar desafios e situações difíceis, investem mais no seu desenvolvimento pessoal e profissional e são mais resilientes.

Como ampliar a autoestima?

A autoestima é individual, mas é constituída na interação com o meio ambiente, portanto, uma pessoa pode transformar sua autoestima em diferentes momentos da sua vida. A partir de práticas direcionadas para a autovalorização, para a reflexão acerca de suas próprias necessidades e a avaliação constante de si mesmo, o potencial de autoestima de cada um pode ser desenvolvido. Nos autoavaliamos o tempo todo, porque faz parte do processo de maturidade, contudo, às vezes é tão difícil mudar, que o indivíduo pode resistir à mudança e precisar de ajuda para aprimorar sua autoestima. A psicologia tem contribuído muito nesse sentido.

Uma das estratégias mais importantes para o desenvolvimento do potencial da autoestima é o investimento em si mesmo. Para que isso ocorra é preciso que o indivíduo seja capaz de reconhecer seus pontos fortes e fracos e queira investir em um processo de transformação, que implica em abrir mão de determinados comportamentos em prol de outros mais saudáveis, que contribuam para o seu próprio crescimento.

Existem cursos e treinamentos que podem facilitar esse processo de investimento em si mesmo, como Autoestima: práticas para transformar pessoas, que deriva do livro de mesmo nome (veja aqui: http://bit.ly/2tZUUus).

A partir da escolha individual de mudança, o propósito e o desejo que cada indivíduo direciona para si, pode propiciar a transformação para uma elevada autoestima, que conduz para uma vida mais saudável nos aspectos biopsicossociais. As práticas de autoestima contribuem diretamente para este processo.

Como a autoestima influencia na saúde?

Autoestima e saúde estão diretamente relacionadas. Uma pessoa que gosta de si mesma, se cuida, se envolve na sua própria história, compreende o que é importante e o que é irrelevante para si mesma, criando condições favoráveis para o bem-estar e qualidade de vida, investindo no que é importante para o próprio crescimento pessoal.

Uma vez que o indivíduo acredita no seu potencial, confia em si mesmo, gosta da sua própria companhia, as possibilidades de conquistas, sucesso pessoal e profissional, bem-estar físico e psíquico, estão disponíveis para ele. O contrário também é verdadeiro: mal-estar físico e psíquico se instalam naquele que se desmerece, que se diz coisas negativas e não acredita ou confia em si mesmo.

A saúde depende do quanto uma pessoa consegue dispor de seus recursos internos para valorizar-se, compreender-se e aceitar-se. Pessoas com baixa autoestima tendem a adoecer mais pelo nível de exigência que se impõem para agradar aos outros, pelo alto desgaste emocional para lidar com as dificuldades, pela instabilidade e fragilidade emocional de se verem através dos "olhos" dos outros, o que promove frustrações diante de desaprovações.

Algumas doenças psicossomáticas podem estar associadas a personalidades que estabelecem para si um nível de cobrança: agradar aos outros, nunca dizer "não", assumir para si culpas por acontecimentos. Esses tipos de doenças exercem ação direta na saúde do corpo e são ocasionadas por componentes psíquicos, ou seja, problemas de ordem emocional. Alguns exemplos associados: dores de barriga, bruxismo (ranger os dentes), gastrite, bronquite, hipertensão arterial, dermatites, dores de cabeça, disfunções endocrinológicas, dentre outras.

Website: http://www.isec.psc.br
© 2014 Todos os direitos reservados a O Globo e Agência O Globo. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.