RELEASES EMPRESARIAIS

QUARTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2017 - Horário 18:36

Tarifas dos Correios sofrem reajuste de 7,49% em abril
Arte e Entretenimento / De acordo com a publicação do Diário Oficial da União, as tarifas postais dos Correios sofreram um reajuste de 7,49% tanto para serviços nacionais quanto internacionais. A portaria foi assinada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

No entanto, para que a mudança de fato entre em vigor, ainda será necessária a aprovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Segundo a publicação, o reajuste foi solicitado para compensar o represamento das tarifas em anos passados, quando não foi registrado um repasse integral da inflação.
O último reajuste dos Correios aconteceu em junho de 2016, quando as tarifas apresentaram crescimento de 10,64%.
Vale ainda ressaltar que toda essa situação acontece em um momento de tensão: os Correios estão em sua pior crise financeira já registrada, apresentando, ao todo, dois rombos de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos.

De acordo com a instituição, o reajuste irá deixar o porte da carta não comercial atualizado de R$ 1,15 para R$ 1,23. Especificamente no caso de telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa irá passar de R$ 7,07 para R$ 7,60 por página. Por fim, a tarifa da Carta Social – que é destinada aos que se beneficiam do programa Bolsa Família – irá permanecer inalterada, em R$ 0,01.

No entanto, as novas tarifas não se aplicam ao segmento de encomendas (PAC e Sedex) e marketing direto.
"Os serviços dos Correios são reajustados anualmente com base na recomposição dos custos repassados à estatal, como aumento dos preços dos combustíveis, contratos de aluguel, transportes, vigilância, limpeza e salários dos empregados", afirmou os Correios em nota oficial à imprensa.
As tarifas sofrem atualizações com base no Índice de Serviços Postais (ISP). O indicado é formado a partir de uma cesta de índices (INPC, IPCA, IPCA Saúde, IPCA Transportes e IGP-M), ponderada pela participação dos grupos de despesas da empresa.

Recentemente, Gilberto Kassab – ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações – justificou as mudanças nos Correios como tentativas para evitar a privatização.
Em entrevista, ele disse que o governo não tem recursos para investir na entidade. Segundo ele, ao assumir o ministério, o déficit anual da estatal era de R$ 2 bilhões. "Nós não temos saída: ou nós promoveremos o equilíbrio rapidamente ou nós vamos caminhar para um processo de privatização", declarou.

O ministro ainda garantiu que a estatal precisa de um profundo corte de gastos para que isso não aconteça. Como parte desse plano, os Correios já lançaram até mesmo um plano de demissão voluntária, além de ter anunciado em março o encerramento das atividades de 250 agências em todo o País.

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