RELEASES EMPRESARIAIS

QUARTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2017 - Horário 15:40

Tecnologia ganha espaço no setor imobiliário
Tecnologia / Menor número de lançamentos, estoque de empregos baixo e pouca confiança dos empresários. Esses são os reflexos da crise econômica no Brasil, sentidos principalmente pelo setor imobiliário, que nos últimos anos buscou novas ferramentas para se manter lucrativo.

É o caso da incorporadora EBM, que decidiu investir no recurso de Inteligência dos Negócios da Targit, também conhecido como Business Intelligence (BI), para impulsionar o seu negócio. Em síntese, a partir da integração realizada em fevereiro de 2016, a EBM conseguiu se estruturar em meio às incertezas econômicas. A visão holística dos negócios trouxe a oportunidade de investimento em novos projetos como a diversificação de seu portfólio e na interiorização de seus empreendimentos. Para 2017, a incorporadora estima faturar R$ 400 milhões, além de já ter acumulado R$ 1 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV) de terrenos comprados em todo território brasileiro para lançamentos previstos para sair do papel nos próximos três anos.

"Enfrentamos o período de crise com muita cautela e uma das dificuldades que tínhamos era o gerenciamento e consolidação das informações de toda a holding para a análise e gestão da diretoria. São milhares de dados espalhados em infindas planilhas e conseguir ser assertivo na tomada de decisão não era tarefa fácil. Foi quando nos surgiu a ideia de fazer uma gestão por meio do Business Intelligence", explica Bruno Thomaz, Gerente Financeiro e de Controladoria da EBM.

O executivo explica que os ganhos foram inúmeros após a implantação, por exemplo, redução de tempo, fechamento contábil trimestral (antes era realizado anualmente) e cruzamento de despesas administrativas versus faturamento. "Foi possível reduzir custos inerentes ao tempo, além de melhorar a produtividade da incorporadora em todos os âmbitos. Hoje, nós temos um conjunto de dados mais precisos, onde o acompanhamento de todos os projetos é realizado diariamente dentro do projeto macro, que é o de Business Intelligence. A princípio, a ferramenta foi aplicada nas áreas financeira e comercial. Hoje, todas as áreas foram integradas ao BI", avalia.

Allan Pires, CEO da multinacional dinamarquesa Targit para a América Latina & Texas, comenta que um dos ganhos com o Business Intelligence está na construção e/ou migração das informações – de maneira fácil e rápida – de outros softwares para dentro da plataforma da Targit, ou seja, a solução de BI possibilita a não dependência de outros sistemas para a construção das análises micro e macroeconômicas. A migração é instantânea.

"Com o BI, as empresas não precisam mais olhar o futuro pelo retrovisor. É possível trazer áreas extremamente complexas para o mundo dos gráficos e dos números gerenciais e este processo só tende a melhorar com o tempo. Os novos formatos oferecem mais subsídios para os empresários, tendo em vista as suas capacidades competitivas", diz Allan.
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