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QUARTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2017 - Horário 11:33

O Cirurgião Plástico Dr Marcelo Olivan Fala Sobre o Câncer de Pele Não Melanoma - Carcinoma da Pele
Ciência & Saúde / A principal causa do câncer de pele não-melanoma é a exposição repetitiva e por longo tempo à radiação UV, que danifica o DNA celular. Às vezes, este dano afeta certos genes que controlam como e quando as células crescem, se dividem e morrem. Normalmente, as células podem reparar o dano; mas em alguns casos, isso resulta em DNA anormal, e este pode ser o primeiro passo no caminho para o câncer.

Dependendo do tipo de célula danificada pela radiação, o câncer de pele não melanoma pode ser o carcinoma basocelular ou o carcinoma epidermóide ou espinocelular. Em qualquer caso, ele é mais comum em áreas expostas do corpo, como orelhas, rosto, pescoço e braços.

Ambos tipos de câncer de pele não melanoma podem receber tratamento cirúrgico e, na grande maioria dos casos, cirurgia plástica reparadora para minimizar os danos causados por sua remoção.

Carcinoma Basocelular:

As células basais formam a chamada membrana basal, que separa a epiderme das camadas mais profundas da pele, e dão origem aos queratinócitos que formam a queratina. A membrana basal é importante porque quando um câncer de pele se torna mais avançado, ele cresce através desta barreira.

Quando a radiação UV altera o DNA das células basais, ele dá origem ao carcinoma basocelular.

Os sintomas são:

Uma ferida na pele que sangra facilmente.
Uma ferida que não cicatriza.
Suor ou pontos de crostas em uma ferida.
Aparecimento de uma marca que se parece ferida.
Vasos sanguíneos irregulares em torno do local.

Carcinoma Epidermóide ou Espinocelular:

As células novas levam as células mais velhas de queratinócitos em direção à superfície da pele, e as células mais velhas morrem e são descartadas. Os queratinócitos mortos são as células escamosas que compõem a parte mais externa da epiderme.

Quando a radiação UV altera esse processo e afeta as células escamosas, ele dá origem ao carcinoma epidermóide ou espinocelular.

Carcinomas de células escamosas são geralmente de crescimento lento e podem ser difíceis de detectar, especialmente quando aparecem em peles que já têm outros sinais de danos causados ??pelo sol, tais como mudanças na pigmentação, perda de elasticidade e rugas.

Uma ferida que não cicatriza ou uma mancha que coça, descama ou sangra podem ser sintomas de carcinoma epidermóide ou espinocelular.

TRATAMENTO

"O cirurgião plástico pode, em um único procedimento, remover o câncer de pele não melanoma e utilizar técnicas de cirurgia plástica reparadora para minimizar as sequelas na região, reconstruindo o local e devolvendo ao máximo a sua função", explica o cirurgião plástico Dr. Marcelo Olivan, membro da equipe de cirurgia plástica do ICESP - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.

Todo câncer extirpado é encaminhado para exame anatomopatológico sob os cuidados de um médico patologista, que então faz cortes microscópicos do tecido e o analisa, para verificar quais tipos de célula o compõem. Dependendo do resultado, uma área maior de tecido pode ser removido do paciente, garantindo que todo o câncer seja extirpado.

Sempre que detectado precocemente, o câncer de pele não melanoma tem um excelente prognóstico, com mais de 95% de chance de cura.

Para saber mais sobre o tratamento do câncer de pele não melanoma, visite www.drmarceloolivan.com.br.

PREVENÇÃO

Apesar do câncer de pele não melanoma geralmente se desenvolver na pele exposta ao sol, ele pode ocorrer em qualquer lugar do corpo, incluindo dentro da boca, do ânus e em órgãos genitais masculinos e femininos.

O autoexame é um método simples para detectar precocemente o câncer de pele, tanto o melanoma quanto o não-melanoma, porque quem sempre observa a sua própria pele, acaba se familiarizando melhor com ela e detecta mais facilmente qualquer alteração que possa representar um tumor de pele.

Para evitar não só o surgimento do câncer de pele como a necessidade de cirurgia plástica reparadora, minimizando as sequelas provocadas pela doença, é importante adotar as medidas de proteção contra a radiação emitida pelo sol.

Evitar o sol é a melhor maneira de se proteger dos danos causados pela radiação UV; mas como isso é impossível, podemos seguir algumas dicas:

- Evite exposição excessiva, tanto de radiação UV natural quanto artificial.
- Use óculos escuros que protegem 100% contra os raios UV e lembre-se: lentes escuras não são sinal de proteção.
- Evite o sol entre 10h00 e 16h00.
- Examine sua pele cuidadosamente uma vez por mês e procure um médico sempre que notar uma pinta estranha, manchas, machucados e, em alguns casos, dor.
- E principalmente não se esqueça de sempre, todos os dias, usar filtro solar.

Os protetores solares podem vir em forma de creme ou gel. O gel penetra melhor na pele e é menos oleoso. O creme hidrata mais e deixa a pele mais macia. Na dúvida, use creme no inverno, já que a pele fica mais ressecada, e o gel no verão, quando transpiramos mais. Mas para que essa proteção funcione corretamente, você precisa:

- Utilizar protetores que oferecem proteção tanto dos raios UVA quanto UVB
- Utilizar protetores com o mínimo de FPS 30
- Aplicar os protetores de duas em duas horas
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